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A hemorragia é um sangramento originado pelo rompimento de artérias, veias e capilares

Por:   •  20/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.753 Palavras (8 Páginas)  •  593 Visualizações

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HEMORRAGIA

1 INTRODUÇÃO

        A hemorragia é um sangramento originado pelo rompimento de artérias, veias e capilares.  O paciente quando da entrada em uma emergência com poli traumatismo, o medico emergencista precisa ser ágio, para definir qual o tipo de hemorragia este individuo tem, o medico observa alguns fatores para poder intervir. A Hemorragia e diagnosticada através de vários sinais detectado do paciente a maneira de contê-la depende do nível.

        As técnicas utilizadas são: compressão direta, indireta e torniquete, também há alguns procedimento básicos para o Pronto Socorro, que depende da profundidade do corte, presença do corpo estranho na ferida extensão do ferimento ou o sangramento de algum orifício.

        Em todos os casos de poli traumatismo e necessário que seja feitos exames complementares como, por exemplo, o de imagem, para saber aonde há sangramento interno. Caso o sangramento não seja contido o paciente pode entrar em choque hemorrágico podendo ter maiores complicações ou ate ir a óbito.

 

  1. HEMORRAGIA

A hemorragia dá-se pela súbita perda de sangue que se origina pelo rompimento de vasos sanguíneos.  A hemorragia pode ser visual se estiver em superfície externa e não visuais como as hemorragias no abdômen e tórax que podem sair pelas vias externas como nariz, boca e ouvido.

           Podemos classificar as hemorragias por tipos como arterial onde o sangue jorra das artérias e a cor é vermelha vivo a cada pulsada e em sincronia com as batidas do coração o sangue jorra mais forte esse tipo de hemorragia e rápida e em grande quantidade.

           Também temos a hemorragia venosa que acontece com a ruptura de uma veia, esse sangramento já é de cor vermelho escuro e uniforme, e por fim a hemorragia capilar onde o sangue escoa de uma rede de capilares a cor normalmente é vermelha e o fluxo é lento.

  1. DIAGNOSTICO DE HEMORRAGIAS

        Para diagnosticar um quadro hemorrágico em um individuo e necessário observar sinais e sintomas apresentados por este paciente. Nos casos de pacientes que sofreram poli traumatismo o sangramento pode ser evidente ou ser oculto, é importante ressaltar devera ser avaliado o local e frequência do sangramento então o medico poderá solicitar exames que possam confirmar a presença de sangramento tais como:

  • Tomografias computadorizadas (TC);
  • Radiografias (RX);
  • Endoscopias;
  • Ressonância magnética;
  • Exames de sangue para contagem de HB e HT;

3.1 Formas de diagnósticos


         O sangramento em excesso resulta no aumento da fragilidade dos vasos sanguíneos, disfunção plaquetária, dificuldade de coagulação isolada ou em combinação. Exames laboratoriais comuns usados na avaliação da hemorragia resposta hemostáticos normais envolvem vasos sanguíneos, plaquetas e a cascata de coagulação.

Os exames são:

  • Tempo de protrombina (TP): avalia as vias de coagulação externa e comum. A coagulação do plasma depois da entrada de tromboplastina tissular e íons Ca2+ é medida em segundos. Quando o tempo esta muito longo menor será o efeito de

coagulação. Seu tempo normal é de 11 a 14,6 segundos.

  • Tempo de tromboplastina parcial (TTP): avalia a coagulação interna e comum. A coagulação apos a entrada de cálcio, acefalina e íon Ca2+ é medida em segundos. O tempo de coagulação com TTP é de 60 à 90 segundos. 
  • Contagem de plaquetas: é usado um contador de partículas eletrônico em sangue anticoagulado. O valor de referência é de 150x103 à 300x103 plaquetas/uL. Resultados muito fora dessa faixa são confirmados pela inspeção visual de um esfregão de sangue. Os valores de plaquetas são de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue.

  • Testes de função plaquetária: nenhum teste fala ao certo das complexas funções das plaquetas. O mais antigo é o tempo de sangramento, mede o tempo em que uma punção na pele deve parar de sangrar, mas é demorado, difícil de ser realizado e não é eficaz para ser usado em casos como cirurgias.

        Outros testes que podem ser usados são os de agregação plaquetárias, que mede a capacidade de agregação das plaquetas em relação à agonistas como a trombina, e o teste de fator de Willebrand, importante na adesão de plaquetas à matriz extracelular. E outros especializados para medir os níveis de coagulação específicos, fibrinogênio e presença de anticorpos circulantes.

  1. TRATAMENTO DE HEMORRAGIA
  1. Hemostasia

Em condições normais, o extravasamento do sangue de um vaso lesado é detido pela ação integrada de três elementos: a vasoconstrição, agregação plaquetária e a coagulação sanguínea. O fenômeno da hemostasia é mais visto de pequeno calibre.

A sequência de eventos se dá geralmente como se segue. Logo após a lesão vascular, há hemorragia, que o vaso tenta debelar, geralmente sem resultados, pela vasoconstrição. As plaquetas aderem ao tecido conjuntivo do anel de abertura do vaso e em minutos é visível massa plaquetária frouxa que preenche a abertura do vaso á maneira de rolha a agregação plaquetária parece ser determinada fundamentalmente pela liberação local de ADP, outras substâncias, como a trombina e mesmo complexos antígenos -anticorpos podem levar à agregação plaquetária.

Assim que a rolha de plaqueta é formada, o escape de sangue diminui e o vaso se contrai em torno da massa, aumentando o efeito obstrutivo. O sangramento cessa em cerca de 3 minutos, mas pode ser intermitente durante algum tempo, antes de cessar de maneira total.  O plasma continua a filtrar por mais tempo através da rolha formada na abertura à microscopia eletrônica, na fase em que cessa o sangramento, observa-se que a rolha está formada principalmente por plaquetas agregadas. Percebe-se, também, na porção central, a presença de alguns agrupamentos de hemácias, sugerindo fluxo sanguíneo nessa região. Pouca fibrina é visível nas margens da lesão e as plaquetas conservam individualmente sua morfologia.

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