Aferição De Sinais Vitais: Um Indicador Do Cuidado Seguro Em Idosos
Por: AdriMendes01 • 4/6/2023 • Resenha • 1.737 Palavras (7 Páginas) • 218 Visualizações
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RESENHA CRÍTICA - AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS: UM INDICADOR DO CUIDADO SEGURO EM IDOSOS
Adélia Balakete Simões Bisneta Adrielly Freitas Pereira Mendes Daniele Costa Ximenes
Gleyciane dos Santos Serrão Barros
Maiza Messias Smithe Nathaly Gonçalves Ramos Techeira
Profa.: Karla Luana Pinheiro Costa
RESENHA CRÍTICA - AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS: UM INDICADOR DO CUIDADO SEGURO EM IDOSOS
Trabalho apresentado à disciplina de Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem I para obtenção de nota.
Profa.: Karla Luana Pinheiro Costa
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO… 04
- METODOLOGIA… 04
- MOTORIZAÇÃO DE SINAIS VITAIS EM IDOSOS… 05
- SEGURANÇA NO CUIDADO AO IDOSO… 05
- CONSIDERAÇÕES FINAIS… 06
REFERÊNCIAS… 07
Introdução
O objetivo deste estudo foi analisar a importância, as barreiras e os benefícios percebidos pela equipe de enfermagem em relação ao registro dos sinais vitais dos idosos em ambiente hospitalar.
Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde e com aferição seriada é possível contribuir na prevenção de danos e identificação precoce das condições de funcionamento das funções circulatórias, respiratórias, neurológicas e hormonais do corpo. Assim a equipe de enfermagem avalia as intervenções de acordo com os mesmos, pois servem como um mecanismo de comunicação universal sobre o estado do paciente e a gravidade da doença. Os SSVV incluem a aferição fisiológica da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura.
No contexto da assistência aos idosos, acompanhar esses parâmetros é importante pelo elevado risco de alterações em sua saúde fisiológica, cognitiva e psicossocial em decorrência do envelhecimento, considerada a fase de maior vulnerabilidade tanto pela idade, quanto pelas comorbidades. Porém, as falhas nas anotações dos SSVV em prontuários prejudicam a veiculação das informações, comprometendo a avaliação dos resultados das intervenções de enfermagem e a perspectiva de cuidado do paciente.
Logo, a compreensão dos fatores que influenciam a aferição e o registro incompleto dos SSVV em idosos torna-se imprescindível, considerando a susceptibilidade desse segmento populacional e a severidade do fato, para que se possa refletir e direcionar estratégias que propiciem a incorporação de práticas seguras, visando à qualidade dos serviços de assistência à saúde.
Metodologia
Estudo realizado através de pesquisa de campo por mestrandos e doutorandos da Universidade Federal de Goiás seguindo os aspectos éticos do Conselho Nacional de Saúde o com intuito de analisar a importância atribuída aos sinais vitais em idoso hospitalizados, através de um ponto de vista dos profissionais de enfermagem.
O estudo foi realizado em um hospital universitário na região centro-oeste do Brasil em junho de 2014, onde o mesmo é referência para realização de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, em local privativo, sendo os relatos gravados com consentimento dos entrevistados que contemplou 13 profissionais da equipe de enfermagem, sendo 4 enfermeiros e 9 técnicos em enfermagem. A seleção dos profissionais foi feita de modo aleatório mediante à escala de serviço em diferentes turnos com o propósito da participação de diferentes profissionais em diferentes momentos onde relataram suas realidades. Para as abordagens foi usado o modelo de crenças em saúde de Rosenstock, esse modelo foi desenvolvido nos anos 50 por psicólogos sociais de serviços de saúde nos EUA, onde é um modelo cognitivo pesquisado para explicar e predizer comportamentos de saúde.
Os questionamentos usados foram: 1° “Em sua opinião, qual a importância da aferição dos sinais vitais em idosos na sua prática cotidiana?” e 2° “Quais são os fatores facilitadores e dificultadores desta prática em seu ambiente de trabalho?”.
As respostas foram transcritas na íntegra onde foram analisadas nas categorias: pré-análise, exploração do material, tratamento, interferência e interpretação dos resultados como: Susceptibilidade percebida, percepção do risco da pessoa contrair condição ou doença; Severidade percebida pergunta avaliada pela estimulação emocional biológica e financeira;
Benefícios percebidos, a crença na efetiva novidade dos resultados positivos da ação; Barreiras percebidas, aspectos negativos como falta de materiais ou de tempo que relatam como inconveniente e desagradável.
Resultados e Discussão: Monitorização de sinais vitais em idosos
A monitorização dos SSVV se refere ao acompanhamento e controle dos parâmetros relacionados à avaliação do cliente sempre cefalocaudal - desde couro cabeludo até a ponta dos pés, dorso e genitália - frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura, que nos idosos podem variar em decorrência da vulnerabilidade associada ao envelhecimento. Deve-se avaliar também higiene pessoal, oral, horário da troca de decúbito se o paciente se alimentou, se o mesmo não conseguiu sozinho, se tiver sondando fazer balanço hídrico, perfusão, motricidade. Avaliar se está evacuações normais, avaliar fragilidades capilares, unhas e lábios e avaliar o acesso venoso, bem como os sintomas do mesmo.
Essa categoria emergiu a partir das respostas relacionadas à importância atribuída pela equipe à verificação dos SSVV, agrupadas de acordo com a severidade percebida (necessidade de controle do estado clínico) e com a susceptibilidade percebida (vulnerabilidade do estado clínico).
O idoso possui condições fisiológicas e fisiopatológicas diferenciadas pela idade, possuindo características próprias, como as patologias que afetam mais o sistema locomotor e os sentidos em relação às demais faixas etárias. Assim, a saúde do idoso depende do apoio e acompanhamento de profissionais especializados e adequados à sua realidade.
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