As Novas Tecnologias em Saúde Voltadas Para Pacientes com Insuficiência Cardíaca
Por: Ivy Araújo • 31/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.956 Palavras (8 Páginas) • 679 Visualizações
Sumário
Introdução 2
Desenvolvimento 3
Tecnologias em Saúde (TS) 3
Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca (IC) 4
Epidemiologia 5
Exemplos de Tecnologias que favorecem no Diagnóstico e Tratamento a Insuficiência Cardíaca (IC) 6
Papel do enfermeiro frente aos pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) 7
Conclusão 8
Referências Bibliográficas 9
Introdução
As tecnologias em saúde constituem as intervenções utilizadas na Promoção da Saúde, como também previne, trata e cuida, de uma parte indispensável de todo sistema de saúde, incluindo medicamentos, procedimentos e suporte para a assistência do cliente/paciente. E um grande desafio do Sistema de Saúde para aprimorar e, sobretudo, garantir a incorporação e difusão das tecnologias em saúde, principalmente devido à realidade limitada de recursos econômicos. (SANTOS et. al, 2016).
A Insuficiência Cardíaca (IC), é conhecida também como insuficiência cardíaca congestiva, ou seja, é a incapacidade do coração em bombear sangue, em geral por disfunção do musculo cardíaco, e oferecer oxigênio e nutrientes aos tecidos, tornando-se o desfecho final da maioria das doenças cardiovasculares. (LINS et. al. 2013).
Diante da abrangência deste assunto, tecnologia em saúde (TS) é uma forma de intervenção, diagnóstico ou tratamento de doenças; ou para promover a reabilitação ou cuidados a curto, médio e longo prazo. (SANTOS et. al. 2016).
A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica com base de dados que foram retiradas do Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
E tem como objetivo geral explanar sobre as tecnologias em saúde em pacientes acometidos pela insuficiência cardíaca (IC).
Desenvolvimento
Tecnologias em Saúde (TS)
As Tecnologias em Saúde (TS), são classificadas em três categorias:
- TS leves, que são as tecnologias relacionais, produção de vínculos; acolhimento; autonomização. Permite gerar informação, para a equipe de saúde e para o usuário, que possibilite a interpretação dos problemas e a oferta de novas opções tecnológicas de intervenção, escutando a pessoa e sendo entendido por ela, assumindo as responsabilidades de condução e acompanhamento dos casos onde é necessária intervenção tecnológica; (SANTOS et. al. 2016).
- TS leves-duras, ou seja, as tecnologias-saberes, que são os saberes estruturados que operam no processo de trabalho em saúde, tais como a clínica médica, a cardiológica, a pediátrica, a clínica psicanalítica, a epidemiologia, e outras; (SANTOS et. al. 2016).
- TS duras, que são as máquinas-ferramentas, como equipamentos, aparelhos, normas e estruturas organizacionais. A importância que cada uma alcança depende de sua relação com o problema e a saúde do usuário e como esta for utilizada para solucionar a necessidade de saúde. (SANTOS et. al. 2016).
SERPA, 2012, também ressalta que a educação é tida, muitas vezes, como um cenário de construção e aplicação das tecnologias, que têm sido incorporadas cada vez mais às práticas educativas, ocasionando a transformação da aprendizagem. A inserção das novas tecnologias educacionais mostra diversas possibilidades para a melhoria da educação e sua democratização, ao mesmo tempo em que conduzem questionamentos e desafios a serem enfrentados pelos profissionais envolvidos nestas atividades (SERPA, 2012).
Para que haja uma maior compreensão dessa temática DA ROS; MAEYAMA; LEOPARDI, 2012, conclui que é preciso compreender bem os conceitos de saúde, tecnologia e educação. Se a saúde for concebida apenas como uma questão biológica, o papel das tecnologias está ligado, predominantemente, a diagnósticos e terapias. No entanto, ao se compreender a saúde como algo mais complexo, acrescentam-se tecnologias que envolvam empoderamento, atenção, cuidado, participação das comunidades, e até que viabilizem o Sistema Único de Saúde brasileiro em todos os seus princípios.
Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca (IC)
São muitos os estudos que têm como objetivo uma definição concreta de IC, a fim de aperfeiçoar os dados epidemiológicos, diagnósticos e aumentar a eficácia e seu tratamento.
A insuficiência cardíaca (IC) caracteriza-se como uma síndrome de alta complexidade devido a alterações, envolvendo diversos mecanismos causais e compensatórios. Trata-se de uma patologia considerada endêmica em países em desenvolvimento, como o Brasil, sendo uma causa frequente de morte e hospitalizações. (SCHOMMER, 2016).
Segundo LINS et. al. 2013, é a incapacidade do coração em bombear sangue, e em geral gera a disfunção do músculo cardíaco em oferecer oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo.
De acordo com SILVA, 2012, os tipos agudo, crônico, sistólico e com fração de ejeção são alguns exemplos de insuficiência cardíaca.
ALMEIDA et. al. 2013, explica também que a insuficiência cardíaca (IC), é uma cardiopatia grave que se origina de anormalidades cardíacas que podem ser estruturais e/ou funcionais, adquiridas ou hereditárias, que levam o músculo cardíaco que pioram a capacidade de enchimento e a fração da ejeção ventricular.
A determinação da etiologia da IC tem sido associada simultaneamente a várias determinantes como por exemplo: Idade, sexo, estilo de vida, hipertensão arterial, doença arterial coronariana, dislipidemias e diabetes e a Doença de Chagas. ALMEIDA et. al. 2013).
Todos esses fatores em conjunto podem expõem a população ao desenvolvimento da IC.
Epidemiologia
No Brasil, estima-se que 6,4 milhões de brasileiros sofram de IC. Essa doença é responsável por autos custos hospitalares e grande número de atendimentos de emergência e provoca perda da qualidade de vida, e muitas vezes, aposentadorias precoces e com autos custos para o país. (FREITAS & PUSHEL, 2012).
No ano de 2007 as doenças cardiovasculares, no Brasil, representaram a terceira causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), com 1.156.136 hospitalizações. Sendo a causa mais frequente de internação por doença cardiovascular, a IC foi responsável, em 2007, por 2.6% das hospitalizações e por 6% dos óbitos registrados no país, consumindo 3% do total de recursos utilizados para atender as internações do SUS. (FREITAS & PUSHEL, 2012).
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