Aula estruturada - Avaliação do Paciente com Distúrbio Hepático
Por: Vanessa Simões • 11/4/2018 • Seminário • 466 Palavras (2 Páginas) • 452 Visualizações
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AULA ESTRUTURADA
AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM DISTÚRBIO HEPÁTICO
1 - HISTÓRICO:
- Uso de substâncias hepatotóxicas (Medicamentos, álcool, etc)
- Exposição a agentes infecciosos
- Condições clínicas atuais e pregressas
- História familiar
- Sintomas que sugerem doença hepática
2 – EXAME FÍSICO:
- Avaliação do estado mental e cognição
- Observar presença de tremores, fraqueza e fala arrastada
- Busca de sinais de disfunção hepática:
- Icterícia: pele, mucosas e esclera
- Membros: edema; escoriações
- Pele: petéquias, angiomas aracneiformes e eritema palmar
- No homem: ginecomastia e atrofia testicular
- Exame do abdome: busca hepatomegalia, ascite e sensibilidade hepática
3- PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA:
- Atividade das enzimas séricas
- Aminotransferases séricas: alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferases (AST)
- Fosfatase alcalina
- Desidrogenase láctica
- Concentração sérica de proteínas (ex. Albumina)
- Bilirrubina
- Amônia
- Tempo de protrombina
- Colesterol
MANIFESTAÇÕES DA DISFUNÇÃO HEPÁTICA
1 – ICTERÍCIA
- Bilirrubina sérica acima de 2,5mg/dl
- Icterícia hemolítica: Hiperbilirrubinemia indireta (não conjugada ou livre)
- Reações transfusionais
- Anemia hemolítica severa
- Icterícia hepatocelular
- Lesão hepática: hepatite; medicamentos; drogas; álcool
- Agrega outros sinais e sintomas de distúrbio hepático
- Icterícia obstrutiva
- Obstrução extra-hepática (oclusão do ducto biliar)
- Obstrução intra-hepática (edema hepático)
- Leva à colúria, à acolia fecal, ao prurido intenso e à dispepsia
2 – HIPERTENSÃO PORTAL:
- Congestão e ↑ da pressão líquida
- Como via normal da circulação sanguínea encontra-se obstruída, as veias colaterais tornam-se distendidas e repletas de sangue, desenvolvendo varizes esofágicas, hemorróidas e na superfície do abdome
4 – ASCITE:
[pic 1]
5 – TRATAMENTO CLÍNICO DA ASCITE
- Adequação da dieta
- Administração de diuréticos:
- Espirinolactona
- Furosemida
- Repouso no leito
- Paracentese
- Posicionamento
- BH
- SSVV
- Albumina após o procedimento
6 – VARIZES ESOFÁGICAS:
- Vulneráveis à sangramento por estarem superficialmente na mucosa, terem tecido pouco elástico e por serem traumatizadas facilmente com alimentos
- Sangramento esofágico: maciço e rápido pode ser letal → intervenção imediata
- Dieta pastosa e uso de emolientes de fezes
- Escleroterapia por via endoscópica de urgência
- Administração de vasopressina ou octreotida (reduz a pressão do sistema venoso portal)
- Se não tiver EDA (escleroterapia), realizar tamponamento com balão com sonda de Sengstaken-Blakemore
7 – ENCEFALOPATIA HEPÁTICA:
- Relacionado ao ↑amônia no sangue, penetrando nas células cerebrais, interferindo no metabolismo cerebral
- Manifestações clínicas: desorientação, confusão mental, tremores, hálito sulfuroso (hálito hepático), letargia e coma profundo
- TRATAMENTO CLÍNICO:
- Eliminar a causa precipitante
- Lactulose (lactulona)
- Avaliar glicemia - Glicose IV (evitar degradação de proteínas)
- Corrigir eletrólitos
- Avaliar estado neurológico
- BH; SSVV; monitorar níveis séricos de amônia e eletrólitos
- Restrição alimentar de proteínas
BOM ESTUDO!
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