CASO CLÍNICO TENTATIVA DE SUICÍDIO (DEPRESSÃO)

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE – FASE

ENFERMAGEM

KAMILA MILENA SOUSA SANTANA

CASO CLÍNICO

TENTATIVA DE SUICÍDIO (DEPRESSÃO)

ARACAJU – SE

2015

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KAMILA MILENA SOUSA SANTANA

CASO CLÍNICO

TENTATIVA DE SUICÍDIO (DEPRESSÃO)

Trabalho referente à disciplina de Ensino Clínico VI - Prático, pela supervisão da Professora Adriana Estevam, para obtenção parcial de nota.

ARACAJU – SE

2015

CASO CLÍNICO

M.J.S, 2º dia de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) por intoxicação exógena (ingestão de benzodiazepínico, Diazepam®), sexo feminino, 51 anos, viúva. Seu filho relatou que, ao encontrá-la caída no chão e não respondendo aos estímulos, observou ao seu lado duas caixas vazias do medicamento. O mesmo refere que, desde a morte de seu pai, há 1 ano, sua mãe demonstra-se desanimada, não cuidando de sua aparência e sem vontade de sair de casa. Passou a apresentar lentidão na expressão de suas ideias e no desenvolvimento de suas atividades rotineiras. Afastou-se de familiares e amigos e verbalizava não sentir mais prazer em atividades antes prazerosas, afirmando muitas vezes não querer mais viver. Ao exame físico, apresenta palidez cutaneomucosa, sonolência, pupilas fotorreagentes, obnubilação, respondendo somente quando estimulada intensamente. Apresenta bradicardia (FC = 62 bpm), bradipneia (FR = 18 rpm), hipotensão (PA = 100/60 mmHg) e hipotermia (temperatura = 35,6ºC). Exames laboratoriais: sódio = 127 mEq/l (VR = 137 a 145 mEq/l) potássio = 3,2 mEq/l (VR: 3,5 a 5 mEq/l), ureia = 40mg/dl (VR = 15 a 40 mg/l), creatinina = 0,8 mg/dl (VR = adulto feminino: 0,5 a 1,2 mg/dl), gasometria arterial = pH 7,30, pO2 = 80 mmHg, pCO2 = 45 mmHg, HCO2 = 26 mmol/l.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Diagnósticos de Enfermagem (NANDA)

Intervenções de Enfermagem (NIC)

- Pesar complicado relacionado à morte repentina de pessoa significativa, evidenciado por diminuição no desempenho dos papéis da vida. - Isolamento social relacionado à fatores que contribuem para ausência de relacionamentos pessoais satisfatórios (p. ex.,demora em realizar tarefas de desenvolvimento) e alterações na aparência física, evidenciado por ausência de pessoa significativa. - Atividade de recreação deficiente relacionado ao relato de não sentir mais prazer em atividades antes prazerosas, evidenciado por desânimo. - Baixa autoestima situacional relacionado à distúrbio na imagem corporal, evidenciado por verbalizações autonegativas. - Risco de suicídio evidenciado ao armazenamento de medicamentos, abuso de substâncias, pesar e verbalização de desejo de morrer. - Risco de confusão aguda, evidenciado por abuso de substâncias (drogas psicoativas).

- Ajudar o paciente a identificar uma fonte de motivação. - Encorajar o paciente a reconhecer e a discutir pensamentos e sentimentos. - Facilitar um ambiente e atividades que aumentem a autoestima. - Orientar os filhos sobre a importância de seu interesse e apoio no desenvolvimento de um autoconceito positivo. - Propiciar um ambiente aconchegante e favorável com atividades que o paciente sentia prazer em realizar. - Conversar com familiares e amigos para juntos tentar introduzir o paciente novamente na sociedade. - Interagir com o paciente a intervalos regulares para transmitir cuidados e fraquezas e oportunizar a conversa sob os sentimentos. - Tratar e controlar doenças ou sintomas psiquiátricos que possam colocar o paciente em risco de suicídio, p. ex., transtorno de humor, abuso de substâncias, luto, transtorno de personalidade e crise. - Orientar os pacientes e familiares quanto ao armazenamento adequado das medicações, bem como suas doses e efeitos colaterais, além dos riscos quando administrados em doses excessivas. - Orientar o paciente como avaliar e/ou prevenir alguns efeitos secundários, bem como, procurar um serviço de saúde o mais rápido possível em caso de intoxicação exógena.

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