DST'S (Patologias, causas, prevenção, tratamentos)
Por: Arianebyllake • 22/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.702 Palavras (15 Páginas) • 471 Visualizações
Introdução:
As DST’S são hoje uma questão bem discutida e bem preocupante na sociedade, pois vêm acarretando grupos de todas as idades, não só jovens, mas como também adultos e idosos esses Dst’s pode aparecer em qualquer pessoa independente do gênero, classe social ou escolha sexual. Hoje já é um problema social que acarreta mortes caso não se tenha o controle e conhecimento de cada doença. Por isso é importante aprender quais são? Como se transmitem? Diagnósticos e Tratamentos. Para que assim podemos ensinar e mostrar a realidade tão agressiva que a doença pode trazer e afetar a vida de uma pessoa.
O que é HIV?
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Biologia – HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
AIDS:·.
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Sintomas:
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Tratamento:
Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. Eles não matam o HIV, vírus causador da AIDS , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico .
O tratamento medicamentoso da AIDS é feito com o uso de um coquetel de medicamentos composto por:
- AZT - Zidovudina;
- DDI - Didanosina;
- DDC - Zalcitabina;
- 3TC - Lamivudina
- D4T - Estavudina.
Clamídia:
A clamídia é um tipo de infecção provocada por bactéria que pode atingir os órgãos sexuais da mulher e do homem. A doença é bastante comum entre os jovens e alguns dos seus sintomas é dor ao urinar, aumento de corrimento vaginal, sangramento fora da época da menstruação e dor durante a relação sexual. O mais grave é que, quando não tratada, pode levar à infertilidade. Mas atenção: em muitos casos, a doença é completamente assintomática. Portanto, a recomendação é consultar regularmente um especialista que irá fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, geralmente com uso de antibióticos.
Sintomas:
Os estágios iniciais da clamídia não costumam manifestar sintomas. Quando eles ocorrem, isso acontece geralmente de uma a três semanas após a exposição à bactéria causadora da doença. Mesmo quando os sintomas se manifestam, eles são fracos e passageiros.
Dor abdominal
Corrimento vaginal
Corrimento peniano
Penetração dolorosa durante o ato sexual, no caso de mulheres
Sangramento intermenstrual e após a relação sexual
Dor nos testículos
Dor ou secreção retal.
Sintomas de doença inflamatória pélvica.
Diagnóstico:
O exame para identificar a clamídia é feito através da urina ou por amostra de material colhido com um cotonete na vagina, colo do útero ou na uretra. Os resultados estão geralmente disponíveis no prazo de 24-48 horas.
Muitos médicos solicitam a sorologia para pesquisa dos anticorpos IgM e IgG contra a clamídia, mas esse exame, apesar de útil, não é o mais confiável. Se for possível, a pesquisa da clamídia deve ser feita por uma técnica chamada PCR, que procura a presença do DNA da clamídia nas secreções vaginais. Nos homens, essa pesquisa do DNA pode ser feita na urina.
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