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Doenças sexualmente transmissíveis de maior prevalência no Brasil

Por:   •  17/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  385 Visualizações

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Doenças Sexualmente transmissíveis de maior prevalência no Brasil e mundo

As DSTs aumentam todos os anos, com relatórios de cada vez mais pessoas a procurarem testes e tratamento para estas doenças. Pessoas jovens entre os 15 e os 24 anos tendem a ser o grupo no qual as doenças sexualmente transmissíveis são mais prevalentes, especialmente as infecções bacterianas como a clamídia.

Estatísticas globais indicam que as DSTs têm maior probabilidade de afetar pessoas residentes em áreas carentes de grandes cidades, apesar destas doenças continuarem a ser um risco para todos os que são sexualmente ativos. Independentemente da idade, gênero ou condições socioeconômicas.

AIDS

É uma doença causada pelo vírus HIV. Uma pessoa pode ter o vírus e não apresentar sintomas. Quando alguma doença (chamada de doença oportunista) se manifesta ou quando a defesa do organismo esta muito baixa a pessoa esta com AIDS.

De acordo com dados do último Boletim Epidemiológico de 2014 do Ministério da Saúde, o Brasil está com 29% a mais de pacientes com HIV em tratamento com antirretrovirais pelo SUS, na comparação com 2013.

De janeiro a outubro de 2013, 47.506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, já em 2014 foram 61.221 pacientes.

O estudo ainda mostra que cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV no País. Deste total, 80% (589 mil) foram diagnosticadas. Os dados também mostram que a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes.

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Sífilis e Sífilis congênita

Causada pela bactéria Treponema pallidum.

Pode ser trasmitida durante o sexo sem camisinha com alguém contaminado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebe durante a gestação ou o parto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, publicou estimativa de ocorrência de 11 milhões de casos novos de sífilis por ano no mundo, sendo 2,4 milhões para a América Latina e Caribe2.

No Brasil de 2005 a junho de 2014 foi notificado no Sinan um total de 100.790 casos de sífilis em gestantes, dos quais 42,1% foram notificados na Região Sudeste, 23,5% no Nordeste, 12,4% no Norte, 11,6% no Sul e 10,3% no Centro-Oeste. Em 2013, o número total de casos notificados no Brasil foi de 21.382, dos quais 10.052 (47,0%) na Região Sudeste, 4.433 (20,7%) na Região Nordeste, 2.795 (13,1%) na Região Sul, 2.141 (10,0%) na Região Norte e 1.961 (9,2%) na Região Centro-Oeste. Em 2013, no Brasil observou-se uma taxa de detecção de 7,4 casos de sífilis em gestantes para cada 1.000 nascidos vivos, taxa superada pelas regiões Sudeste (8,7) e Centro-Oeste (8,5).

De 1998 a junho de 2014, foram notificados no Sinan 104.853 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, dos quais 48.015 (45,8%) na Região Sudeste, 32.884 (31,4%) no Nordeste, 8.959 (8,5%) no Sul, 8.856 (8,4%) no Norte e 6.139 (5,9%) no CentroOeste. Em 2013, foram notificados 13.705 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, a maioria dos quais (43,1%) na Região Sudeste, seguidos pelo Nordeste (32,2%), Sul (11,4%), Norte (7,8%) e Centro-Oeste (5,5%). Com relação à incidência de sífilis congênita, em 2013 observou-se uma taxa de 4,7 casos por 1.000 nascidos vivos no Brasil, sendo que a Região Nordeste apresentou a maior incidência de casos (5,3), seguida da Sudeste (5,1), Sul (4,1), Norte (3,5) e Centro-Oeste (3,3). Nos últimos 10 anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita: em 2004 a taxa era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos e em 2013 subiu para 4,7.

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Hepatite B

Causada pelo vírus B (HBV). O contágio se dá na relação sexual sem camisinha. Ao compartilhar, seringa, agulhas, objetos que furam ou cortam. Através de mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

A OMS calcula que cerca de 300 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelo vírus no mundo. A hepatite B tem altas prevalências no sul da Asia, áfrica tropical e china.

O Gráfico 18 mostra no brasil o total de casos de hepatite B segundo idade e região geográfica, notificados no Sinan entre 2004-2014. Verifica-se que, no caso da hepatite B, as regiões Sudeste e Sul apresentam o maior número de casos diagnosticados, enquanto que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste mostram uma média de idade menor entre os casos diagnosticados. O maior número de notificações nas regiões Sul e Sudeste, comparadas às demais regiões, pode ser atribuído a um melhor sistema de vigilância.

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O Gráfico 19 mostra no Brasil a distribuição etária dos casos notificados de hepatite B segundo sexo no Brasil, entre os anos 2004-2014. Verifica-se que o sexo feminino apresenta uma exposição significativamente mais precoce ao vírus B; porém, o período máximo de exposição é menor que nos homens, o que resulta em menor número total de casos entre as mulheres. Essas diferenças provavelmente refletem diferentes padrões de comportamento sexual entre os sexos.

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Clamídia

A clamídia continua a ser uma das DSTs mais comuns na Europa e pode ser ainda mais comum do que as estatísticas sugerem. Devido à sua natureza assintomática, o que significa que as pessoas desconhecem que estão infectadas, não podem ser calculados os verdadeiros números de indivíduos infectados.

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