ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)

PATOLOGIA DO TECIDO NERVOSO

   

 Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

        O sistema nervoso é essencial para o funcionamento do organismo, pois ele é responsável por comanda diversas atividades no corpo humano. Em razão disso, quando somos acometidos por doenças do sistema nervoso vários de nossos sentidos e funções ficam comprometidos.

  As doenças degenerativas que afetam o sistema nervoso, geralmente evoluem lentamente. Em razão de não terem cura, o diagnóstico precoce é de extrema importância, para se evitar a progressão do problema e dar uma melhor qualidade de vida ao paciente.

  A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa que afeta os neurônios, provocando a paralisia motora que se agrava progressivamente e de maneira irreversível. O que dispara esse problema são fatores genéticos,  podendo ser hereditários ou não. Todavia,  grande parte dos casos são ocasionados por fatores desconhecidos

  Com a degeneração progressiva dos neurônios, o paciente perde pouco a pouco a capacidade de realizar movimentos voluntários simples, tais como: sentar, levantar, caminhar, deglutir e até mesmo falar.

        A Esclerose Lateral Amiotrófica, tem como principais sintomas: Aumento da produção salivar, facilidade de engasgar, gagueira, problemas respiratórios, mudança na voz, fraqueza muscular, câimbras musculares que começam nas mão, pés ou língua, rigidez e contrações musculares assim como, perda de peso.

        Embora os sintomas acima citados, sejam os primeiros a se manifestarem, com o avanço da doença, outros surgem, como por exemplo: cabeça caída, dificuldade extrema de fala, paralisia dos membros e atrofia muscular.

  Infelizmente, a esclerose lateral amiotrófica não tem cura, não existindo nenhum medicamento específico e eficaz em relação a doença; Atualmente, o único medicamento aprovado pelas autoridades brasileiras, é o Riluzol é que apenas prolonga a vida do paciente por alguns meses. Portanto, os tratamentos visam, evitar o rápido avanço da doença e prolongar o tempo de vida do paciente.

        Como futura técnica de enfermagem, é nosso dever dar uma melhor qualidade de vida ao paciente que é portador desta patologia, acompanhado-o e auxiliando-o nos tratamento do dia a dia, estando sempre próximos para atender as suas necessidades quer sejam elas físicas  e/ou emocionais.