ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM
Por: Thalita Teixeira • 3/5/2015 • Relatório de pesquisa • 1.115 Palavras (5 Páginas) • 1.099 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-CCS
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
CURSO: BACHARELADO DE ENFERMAGEM
PROF: ACÁCIO SALVADOR VERAS
ESTUDO DO PULSO E DA PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM
THALITA ALVESTEIXEIRA
TERESINA-PI
2015
INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular é composto de uma série de vasos sanguíneos que estão conectados ao coração. O pulso arterial é um movimento de expansão e retração do vaso originado através da transmissão de ondas de pressão por suas paredes. Essas ondas implicam movimento para diante do volume do sangue e se propagam com cada batimento do coração (ritmicidade). (SILVERTHOR, 2003)
A ação bombeadora cardíaca reflete-se nas mudanças de volume e pressão que ocorrem em cada câmara cardíaca e grandes artérias na medida em que o coração completa cada ciclo. A pressão arterial é gerada e mantida pela interação entre a força propulsora cardíaca, a capacidade de dilatação elástica da aorta e a resistência ao fluxo de sangue exercido pelas arteríolas e artérias de calibre inferior gerando pressões supra-atmosféricas pela bomba ininterrupta de forma que oscila pressão arterial sistólica (contração) e diastólica (relaxamento). (SILVERTHORN, 2003)
A prática objetiva familiarizar o aluno com a prática de aferição de pressão e pulso, verificar os valores médios em situações distintas, como, ortostático, sentado e pós-exercício, observando a dinâmica do sistema cardiovascular que se molda a um novo estado.
MATERIAL E MÉTODO
Vide roteiro na página 16.
RESULTADOS
Tabela 1 – Frequência cardíaca nas artérias radial e carótida aferida em alunas de enfermagem. Teresina (PI), 2015.
ALUNAS | ARTÉRIA RADIAL | ARTÉRIA CARÓTIDA |
1 | 80 | 80 |
2 | 74 | 74 |
3 | 72 | 72 |
4 | 77 | 77 |
5 | 82 | 82 |
Média ± DP | 77 ± 4,12 | 77 ± 4,12 |
FONTE: Laboratório de Fisiologia, Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI.
Tabela 2 – Pressão arterial aferida em repouso de alunas de enfermagem. Teresina (PI), 2015.
ALUNAS | SENTADO | ORTOSTÁTICO | ||||||||
FC | PA palpatória | PA auscultatória | FC | PA palpatória | PA auscultatória | |||||
PS | PD | PAM | PS | PD | PAM | |||||
1 | 80 | 100 | 90 | 70 | 76,67 | 90 | 100 | 90 | 70 | 76,67 |
2 | 74 | 100 | 110 | 80 | 90 | 88 | 110 | 100 | 60 | 73,33 |
3 | 72 | 120 | 120 | 80 | 93,33 | 80 | 120 | 120 | 80 | 93,33 |
4 | 77 | 100 | 100 | 70 | 80 | 87 | 100 | 100 | 60 | 73,33 |
5 | 82 | 100 | 100 | 70 | 80 | 98 | 100 | 90 | 60 | 70 |
Média | 77 | 104 | 104 | 74 | 84 | 88,6 | 106 | 100 | 66 | 77,33 |
DP | 4,12 | 8,94 | 11,4 | 5,47 | 7,22 | 6,46 | 8,94 | 12,24 | 8,94 | 9,25 |
FONTE: Laboratório de Fisiologia, Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI.
Tabela 3 – Pressão arterial aferida após 10 minutos de exercício de alunas de enfermagem. Teresina (PI), 2015.
ALUNAS | SENTADO | |||
FC | PA auscultatória | |||
PS | PD | PAM | ||
1 | 84 | 150 | 70 | 96,67 |
2 | 90 | 130 | 70 | 90 |
3 | 87 | 130 | 80 | 96,67 |
4 | 94 | 140 | 80 | 100 |
Média ± DP | 88,75 ± 4,27 | 137,5 ± 9,57 | 75 ± 5,77 | 95,83 ± 4,19 |
FONTE: Laboratório de Fisiologia, Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI.
DISCUSSÃO
Na prática a primeira atividade realizada foi a aferição do pulso arterial e concomitantemente a ele as variáveis relacionadas ao mesmo, como, amplitude, frequência e ritmo. A partir da tabela 1 foi possível observar que a frequência cardíaca não se alterou ao modificar-se o local de verificação de pulso, de radial, para carotídeo. O coração saudável possui um sistema especial capaz de gerar impulsos elétricos rítmicos, conduzir esses impulsos e possibilitar que diferentes partes do ventrículo se contraiam simultaneamente. Quando o coração ejeta sangue para a aorta durante a sístole, apenas a porção proximal da aorta é inicialmente, distendida. Entretanto, o aumento da pressão supera com muita rapidez essa inércia e a onda é transmitida distalmente ao longo da aorta, sendo denominado de: transmissão do pulso de pressão para as artérias. (GUYTON, 2006)
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