ESTÁGIO SAÚDE DA MULHER CPN
Por: Gabinete Quero Ler • 13/4/2018 • Trabalho acadêmico • 2.645 Palavras (11 Páginas) • 488 Visualizações
RESUMO/ ESTÁGIO SAÚDE DA MULHER CPN
- SIGLAS DA FICHA
- AU- altura uterina
- DUM-data da ultima menstruação
- DPP- data provável do parto
- IG- idade gestacional
- US- ultrassom pélvica
- BI- bolsa integra
- BR-bolsa rota
- VERIFICAR AS CONTRAÇÕES
- DV- dinâmica uterina
- Ritmo- regular ou irregular
- Intensidade- leve (queixo) moderada (nariz) intensa(testa)
- Duração: tempo de cada contração[pic 1][pic 2]
- De lee: -3 -2 -1 0 +1 +2+3
[pic 3]
OBS: Quando o bb passa no 1º estreito ele faz o 1º giro interno (dentro da mae) que é virar a cabeça de lado pois o maior diâmetro e latero-lateral. Após a saída da cabeça com a face virada para o sacro ele faz o 2º giro e passa pela 2ª estreita saindo os ombros e o restante do corpo.
- DIAMENTRO DA PELVE[pic 4]
- Estreito superior o bb passa primeiro pelo estreito superior
- Estreito inferior
OBS: a cabeça do bb pode ficar para te 5 minutos ( com 2 já se faz algo).
- SEQUENCIA DO COLO DO ÚTERO
- Retrai
- Apaga (100%)
- Dilata
- SIC –ARTIGO 2011
- Primigesta – Primeira gravidez
- Multigesta- Primeira gestação
- Nulipara – Não teve filhos (1ª vez)
- Multípara –Mais de uma gestação
- PRÉ- PARTO
- Encaixe pélvico ( 2 a 3 semanas antes do trabalho de parto)[pic 5]
- da pressão pélvica
- Da necessidade de urinar[pic 6]
- Edema de MMII
- Varicosites retais ou vulvares
- Contrações de Braxton Hicks ( são as falsas contrações ou seja, é o corpo se preparando para as verdadeiras contrações de expulsão do bb na hora do trabalho de parto)
- PRÓDOMOS
- São sinais que indicam que o trabalho de parto está próximo, mas em cada mulher ou em cada gestação os pródomos se manifestam de forma diferente. Para algumas mulheres os sinais são imperceptíveis e para outras podem ser bastante desconfortáveis.
- as contrações uterinas irregulares doloridas ou não ( não são efetivas para a dilatação do colo)[pic 7]
- Abaixamento do colo uterino + descida do fundo uterino de 2 a 4 centímetro.
- SINAIS DO TRABALHO DE PARTO
- Contrações regulares e dolorosas (2/101 ) com intervalo de contração mais reduzido
- Perda do tampão mucoso ( as vezes perde em casa ou prodomo)
- Dilatação do colo ( levando ao apagamento do colo)
- Rompimento ou não da bolsa
- Dor na região lombar e abdômen (não passa com analgésico)
- ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO
- Dilatação e afinamento [pic 8][pic 9]
- Fase latente e inicial
- Fase ativa
- Fase de transição/tardia
- Expulsão
- Dequitação, secundamento, nascimento da placenta
- CARACTERISTICA DE CADA FASE DO PARTO
- 1ª FASE DE DILATAÇÃO E AFINAMENTO
- Fase latente /inicial
- Dilatação: 3cm
- Contração:2/10 min
- Intensidade: leve
- Duração: 20 seg.
- Fisioterapia
- Fase ativa
- Dilatação: 4 a 7cm
- Contração: +2/10 min
- Intensidade: moderada
- Duração: 20 a 40 seg.
- Fisioterapia
- Fase de transição/tardia
- Dilatação: 8 a 10cm
- Contração: +4/10 min (frequentes)
- Intensidade: intensa (forte)
- Duração: 40 a 60 seg. (longas)
- Fisioterapia
OBS: Nessa fase a parturiente pode apresentar: vômitos, náuseas, tremores nas pernas, sentimento de desanimo e vontade de evacuar.
- 2ª FASE DE EXPULSÃO (multípara: minuto/nulípara: 1 hora)
- Inicia-se a fase de dilatação de 10 cm;
- Colo uterino totalmente apagado;
- Começa o coroamento do bb;
- Termina quando o bb sai todo;
- Fisioterapia
- 3ª FASE DE DEQUITAÇÃO E NASCIMENTO DA PLACENTA
- É a saída da placenta de 5 a 10 minutos após o parto;
- APRESENTAÇÃO FETAL
- Cefálica-parte apresentada é a cabeça fetal
- Pélvica- a parte apresentada é a pélvis fetal
- Espádua- quando toca-se o ombro o cotovelo ou o membro superior no canal vaginal. Surge na situação transversa.
- EPISIOTOMIA
- É definida como alargamento do períneo feito de forma cirúrgica (tesoura ou lamina de bisturi) a incisura envolve três estruturas: mucosa vaginal, pele e músculos perineais;
- Tipos: Médio-lateral: E +D (+ utilizada d)
Mediana: causa extensas lesões no musculo levantador do ânus
Lateral:
- INDICAÇÕES DA SICOMS E LITERATURA PARA SE FAZER EPISIOTOMIA
- Sofrimento fetal ( traumas contra a cabeça do feto);
- Progressão insuficiente do trabalho do parto;
- Ameaça de lesão perineal espontânea grave (prevenir laceração perineal)
- A EPISIOTOMIA PODE CAUSAR
- Hemorragia, incontinência fecal, dispaurenia, fístulas setrovaginais, hematomas, edemas, dor, infecção, disfunção sexual e lesão no tecido muscular , nervoso e vasos.
- AS LESÕES DE 1º E 2º GRAU SEM EPISIOTOMIA APRESENTAM:
- Menos complicações devido a menor perda de sangue;[pic 10]
- Dor ;
- Dispaurenia (dor ou o desconforto durante a penetração);[pic 11]
- Melhor cicatrização
- Melhor retorno da função muscular;
- LACERAÇÃO PERINEAL
- 1º grau: a laceração estende-se pela pele do períneo e mucosa vaginal;
- 2º grau: a laceração estende-se pelo musculo do períneo (perineais)
- 3º grau: a laceração estende-se ao esfíncter anal;(dentro)
- 4º grau: a laceração atinge a mucosa retal (esfíncter anal interno e externo + epitélio anal)
OBS: Essas lesões ocorrem se a abertura vaginal for alongada muito rapidamente ou hiperestendida durante o parto, em geral pela cabeça do bebe. Se o períneo for lacerado, a parte inferior da vagina também será lesada e as lacerações que envolvem a superfície média dos lábios menores sangram copiosamente por causa da grande quantidade de veias presentes na área. O trauma perineal ou genital deve definido como aquele provocado por episiotomia ou lacerações. No trauma de 1º grau a ferida deve ser suturada a menos que as bordas da pele estejam bem apostas a fim de melhorar a cicatrização.
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