O Acidente Vascular Encefálico
Por: ll_d14 • 4/12/2017 • Trabalho acadêmico • 623 Palavras (3 Páginas) • 689 Visualizações
Acidente vascular encefálico e hemorrágico
É uma síndrome neurológica freqüente em adultos, sendo uma das maiores causas de morbimortalidade em todo mundo.
Com o passar do tempo, o número de idosos tem aumentado, em virtude da queda da natalidade e do aumento da expectativa de vida, o qual tende a alterar o perfil da mortalidade da população, trazendo como conseqüência, a perda da independência e, necessariamente a dependência de terceiros.
Dentre as doenças prevalentes na população temos: doenças cardiovasculares, as neoplásicas e as cerebrovasculares.
Os problemas decorrentes do Acidente Vascular variam conforme:
- A localização da lesão vascular;
- Do tempo de perfusão inadequado;
- Da existência de circulação colateral.
Avaliação do enfermeiro deve enfocar:
- Vias aéreas,
- Circulação,
- Sinais vitais: indicador da hemodinâmica
- Exame neurológico: escala Glasgow, avaliação pupilas escala Cincinatti.
Intervenções de enfermagem:
Após anamnese e exame físico o enfermeiro deve realizar as intervenções baseadas no diagnóstico de enfermagem, que é tratamento baseado em conhecimento técnico-científico que o enfermeiro executa para melhorar os resultados do paciente, família e comunidade.
As ações de enfermagem são baseadas na promoção adequada da perfusão e oxigenação cerebral, controle hemodinâmico e detecção precoce dos sinais decorrentes da elevação ou descompensação da pressão intracraniana, prevenindo o agravamento das lesões encefálicas determinadas pelo AVE.
ATENÇÃO:
Pacientes com AVE que for indicado terapia trombolítica, deverá permanecer 24 horas sem a realização de procedimentos invasivos, devido ao risco de hemorragia.
O enfermeiro deve estar ciente dessa informação.
Então antes da administração do trombolítico:
- Estabelecer acesso venoso calibroso;
- Cateterismo vesical de demora com sistema coletor fechado;
- Sonda nasogástrica.
CUIDADOS:
Elevação da cabeceira do leito de 30 a 45 graus | Facilita o retorno venoso, reduzindo o volume de sangue venoso encefálico; |
Manter alinhamento mento- esternal e evitar cadarços de fixação traqueal | A compressão das veias jugulares ocasiona redução do retorno venoso e consequentemente elevação PIC; |
Evitar hipóxia ,manter vias aéreas e oxigenação adequada | A hipóxia pode aumentar ainda mais a lesão cerebral isquêmica e a PIC; |
Evitar hipotensão arterial manter PAM entre: 90 a 110 mmhg | A hipotensão leva a queda PPC, e aumento da PIC; |
Evitar hipertermia: manter curva térmica | Aumenta o metabolismo cerebral e PIC; |
Monitorar quadro neurológico | Utilizar escala de coma de Glasgow; |
Avaliar a presença ou ausência dos reflexos | Teste de força, babinski. |
Trocar diariamente os curativos de inserção do cateter de monitorização da PIC e/ou drenagem ventricular externa ou drenagem lombar externa | Observar sinais de infecção e extravasamento de líquor peri cateter; |
Utilizar métodos de prevenção de TVP | Programar e controlar dispositivo de compressão pneumática intermitente; |
Evitar manobras que aumentam a pressão intratorácica, ocasionando a redução do retorno venoso pelas veias jugulares e aumento da PIC | Evitar: flexão do quadril, reflexo de tosse, reflexo do vomito. |
Monitorar a oxigenação com oximetro de pulso | Detecção precoce de hipoxemia; |
Observar presença de disfagia | Justificativa: As dificuldades de deglutição colocam o paciente em risco de aspiração, pneumonia aspirativa, desidratação e desnutrição. Nessa situação paciente poderá precisar SNE. |
Controle da PIC
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