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O Derrame Pleural

Por:   •  13/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  512 Visualizações

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Raio x

Pleuras é uma membrana dupla muito fina formada pela pleura visceral, que envolve o pulmão, e pela pleura parietal, que forra internamente as paredes da cavidade torácica.Cavidade pleural é uma cavidade virtual existente entre as pleuras visceral e parietal, que contém apenas uma pequena quantidade de líquido lubrificante. A pressão negativa existente na cavidade pleural é um fator importante na mecânica respiratória.

Definição: O derrame pleural ou popularmente conhecido como água no pulmão e a acumulação excessiva de liquido entre as membranas que envolvem o pulmão. A quantidade excessiva desse liquido pode descompensar a ventilação por limitar a expansão do pulmão  

Tipos o derrame pleural e divido em duas partes, sendo esta distinção muito importante para estabelecimento da causa. Estes são transudato e exsudato

  • Transudato   e o liquido pleural transudativo claro e transparente, sem célula, com baixa concentração de proteína, indicando o acumulo de um liquido semelhante ao liquido pleural normal.
  • Exsudato e o liquido pleural que tem pus e sangue e viscoso e opaco

Quadro clinico: O derrame pleural evolui com sintomas diretamente relacionados ao envolvimento da pleura associados àqueles decorrentes da doença de base que o determinou, os quais muitas vezes predominam no quadro clínico. As manifestações da doença de base são extremamente variadas, em função do grande número de doenças que podem cursar com derrame pleural.

Tratamento médico: O derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples drenagem do líquido é apenas um procedimento paliativo, já que, se a causa não for tratada, a maior hipótese é de que o derrame se forme novamente.O derrame pleural será resolvido assim que a doença que o está causando for controlada. Infecções são controladas com antibióticos, insuficiência renal com hemodiálise, doenças auto-imunes com imunossupressores, etc. Em algumas situações, quando a doença de base não tem tratamento efetivo, como em muitos casos de cânceres metastáticos, uma opção para se evitar a formação repetida de derrames pleurais é a esclerose da cavidade pleural. Injeta-se uma substância irritante dentro da pleura causando uma grande cicatrização da mesma e aderência dos folhetos parietal e visceral, eliminado assim, o espaço pleural.

Cuidados de enfermagem:

  • Lavar as mãos, reunir material e levar para beira leito 
  • Dispor material sobre mesa auxiliar 
  • Auxiliar o médico no posicionamento do tórax a ser drenado; elevar acima da cabeça e restringir o braço no lado a ser drenado 
  • Colocar sobre campo estéril, fio de sutura, lâmina de bisturi e cateter de drenagem. 
  •  Segurar anestésico para que o médico possa aspirar o conteúdo sem contaminar 
  •  Despejar solução anti-séptica na cuba rim 
  • Ajustar foco luz 
  •  Atender paciente e o médico durante procedimento 
  •  Preencher o frasco de drenagem com SF 0,9% conforme orientação médico 
  • Após introdução dreno, auxiliar na conexão deste á extremidade distal do sistema sem contaminar 
  •  Após termino do procedimento, descartar material perfuro cortante em recipiente especial (descarpack) e os demais no lixo hospitalar 
  •  Fazer curativo no local da inserção 
  •  Registrar todo material utilizado, deixar paciente e a unidade em ordem 
  •  Identificar curativo com data, hora, nome do realizador e anotar no prontuário 
  •  Lavar mãos 
  • Ligar para o setor de raio-x para realização de raio-x de tórax. (confirmar posicionamento do dreno tórax) 

Cuidados Intensivos de Enfermagem:

  •  Lavar as mãos, secar e fazer antissepsia com álcool 70% (ou seguir protocolo de cada instituição) 
  •  Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma solução (ou seguir protocolo da sua instituição) 
  • Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora (casos de conteúdo liquido). 
  • A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também a hora da conferência 
  • A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h. 
  •  Clampeiar o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado. 
  • Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição 
  • Colocar frasco de drenagem no piso, dentro de suporte,próximo ao leito do paciente,ou dependurá-lo na parte inferior do leito,evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do frasco. 
  • "Ordenhar" ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem, de 2 em 2 horas ou conforme protocolo da instituição. 
  •  Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. 
    Lavar as mãos,conforme após procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" tubulação. 

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