REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL( LOCAL, PLEURAL E HUMORAL)
Exames: REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL( LOCAL, PLEURAL E HUMORAL). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Pazini4 • 7/4/2014 • 2.613 Palavras (11 Páginas) • 1.368 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................03
2. MECANISMOS DE REGULAÇÃDA PRESSÃO ARTERIAL...............................04
2.1. Mecanismos Locais.................................................................................04
2.1.1. Efeito de Bayliss..........................................................................04
2.1.2. Efeito de Schretzenmayer............................................................04
2.1.3. Regulação Metabólica do Tónus Vascular...................................05
2.2. Mecanismos Neurais...............................................................................05
2.3. Mecanismos Humorais............................................................................07
2.3.1. Os agentes vasoconstritores mais conhecidos............................07
2.3.2. Os agentes vasodilatadores mais importantes na regulação humoral.........................................................................................09
3. CONCLUSÃO.......................................................................................................11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................12
1. INTRODUÇÃO
Os mecanismos de regulação da pressão arterial em longo prazo são mecanismos hormonais e fundamentalmente ligados à volemia. Os mecanismos em curto prazo estão diretamente ligados a reflexos neurais, que modificam as variáveis hemodinâmicas que determinam a pressão, então o órgão-alvo nesse caso é o próprio coração. Os mecanismos em longo prazo têm ação direta na volemia, então o órgão-alvo normalmente é o rim, o responsável pela regulação da perda hídrica. O sistema renal não é capaz de corrigir volemia. A função global do sistema cardiovascular é entregar sangue aos tecidos, de modo que, oxigênio e nutrientes possam ser fornecidos e os dejetos metabólicos removidos. O fluxo sanguíneo aos tecidos é impulsionado pela diferença de pressão entre as circulações arterial e venosa. A pressão arterial é a força impulsora do fluxo sanguíneo e deve ser mantida em um nível alto e constante. A pressão arterial depende diretamente do débito cardíaco, quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto, e da resistência periférica total, dada pelos vasos sanguíneos. A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo, dependendo das ações integradas dos sistemas cardiovasculares, renal, neural e endócrino 1. A HÁ parece ter causa multifatorial para a sua gênese e manutenção 1. A investigação da sua fisiopatologia necessita de conhecimentos dos mecanismos
normais de controle da PA para procurar então, evidências de anormalidades que precedem a elevação da PA para níveis considerados patológicos.
2. MECANISMOS DE REGULAÇÃDA PRESSÃO ARTERIAL
A manutenção da pressão arterial é regulada por dois sistemas principais. O primeiro, mediado neuralmente, é o reflexo barorreceptor; o segundo, mediado hormonalmente, é o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
2.1. Mecanismos Locais
2.1.1. Efeito de Bayliss
Também denominado de autorregulação miogénica, nada mais é do que um arco reflexo cujo estímulo, ou aferência sensitiva, é o estiramento do músculo liso vascular. Um aumento da pressão arterial provoca maior distensão da parede do vaso, activando o reflexo motor conhecido como efeito de Bayliss (em honra de Sir William Bayliss. A resposta, ou eferência motora, do arco reflexo em questão traduz-se numa contracção do músculo liso. O efeito de Bayliss condiciona assim uma diminuição do raio do vaso em resposta a um aumento da pressão arterial, o que pela equação de Poiseuille-Hagen e segundo o Princípio de Bernoilli se traduz na manutenção dos níveis do fluxo e, consequentemente, da perfusão sanguínea.
2.1.2. Efeito de Schretzenmayer
Igualmente denominado de autorregulação dependente do fluxo, foi descrito como um reflexo dos vasos a alterações do fluxo sanguíneo, em que o aumento do fluxo se traduz numa dilatação do vaso sanguíneo. Não é, na realidade, um reflexo neuronal, mas um tipo especial de modulação exercida pelo endotelio vascular sobre o músculo liso do vaso. Aumentos do fluxo ou da viscosidade sanguínea ou diminuições do raio provocam um aumento das tensões de cisalhamento sobre o endotélio, estimulando a produção de NO e prostaciclina (através da cascata do ácido araquidónico). Estes dois compostos difundem-se até aos miócitos subjacentes e provocam diminuição do tónus do músculo liso vascular.
Modulação endotelial do tónus vascular - Os endotelócitos possuem receptores que lhes permitem responder a uma miríade de estímulos químicos e físicos da circulação sanguínea importantes para a regulação da pressão arterial. Entre eles destacam-se:
• variações nas tensões de cisalhamento (ver Efeito de Schretzenmayer)
• variações na tensão transmural
• ação de substancias ditas vasoactivas (angiotensina, bradicinina, etc.)
• ação de mediadores inflamatórios (IL-1, PAF-1, etc.)
Estes estímulos provocam aumento ou diminuição da produção de mediadores endoteliais, entre os quais se encontram: os derivados da cascata do ácido araquidónico (prostaglandinas e tromboxanos), o óxido nítrico e as endotelinas. Estes mediadores difundem-se pela parede do vaso, atingindo os miócitos, onde vão ter a capacidade de aumentar ou diminuir o tónus do músculo liso, o que se traduz em vasoconstrição ou vasodilatação.
2.1.3. Regulação Metabólica do Tónus Vascular
O nível de atividade metabólica de um tecido regula o volume de sangue que necessita de que se aporte a esse tecido. Um aumento da taxa metabólica
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