Resenha Crítica a Última Parada 174
Por: Eduardo Araújo • 23/5/2018 • Resenha • 1.352 Palavras (6 Páginas) • 1.816 Visualizações
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UNIVERSIDADE - UNIDERP
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RAYANNE RICARTE CUBEL
Resenha Crítica a Última Parada 174
Disciplina: Edição Jornalística I
Professor: Marcelo Rezende
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Campo Grande
2016
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UNIVERSIDADE - UNIDERP
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RAYANNE RICARTE CUBEL
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Resenha Crítica a Última Parada 174
Trabalho apresentado na Disciplina de Edição Jornalística I 3º ano, Curso de Comunicação Social – Jornalismo.
Professor Marcelo Rezende.
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Campo Grande
2016
Resenha Crítica, Última Parara 174.
O filme a Última Parada 174, retrata a história de um menino considerado bandido chamado Alessandro que por 5 horas dominou os passageiros do ônibus da linha 174. Tanto no filme como no documentário é retratado a vida do assaltante, mas também abordando aspectos da sua vida em uma linha do tempo bem interessante. Claro que podendo diferenciar, o filme é mais completo e o documentário é mais centrado ao trágico acontecimento do sequestro.
Tanto no filme como no documentário é retratada a grande temática existente nas ruas de todo nosso país, não há controle do estado quanto a situações de crianças e jovens que estão crescendo em nenhum tipo de proteção por parte dos que deveriam assegurar de situações as quais vemos cotidianamente nos jornais, a população assiste cenas como essa , ficam chocadas, mas mesmo assim ficam de braços cruzados esperando que a situação melhore magicamente. O caso de “Sandro” é mais um existente dentro da nossa sociedade, uma tragédia que chocou o país e levou dela o centro das atenções por 5 horas, claro, não querendo desmoralizar a polícia, mas eles também foram errados na história.
A história trazida é real, de um menino nascido na favela do Rio de Janeiro em 1983 que foi tomado de sua mãe, pois, ela tinha uma dívida de droga e por punição a criança foi levado, é mostrado claramente que a mãe dele além de usuária ajudava com o tráfico da favela onde morava. Alessandro se tornou uma vítima do sistema de tráfico, foi adotado por uma mãe, na qual foi morta e desde o ocorrido o menino conhecido como “Sandro” ou “Alê” fugiu da casa da tia e resolveu ir se aventurar morando na rua.
É bem claro que a violência se dá em todas as classes sócias, mas é bem mais nítida em classes mais desfavorecidas. Sandro após ir se aventurar na rua, encontra várias outras crianças que tem a mesma situação que a sua, nessa ele aprende a usar drogas e ajudar seus colegas a fazerem assaltos para conseguir se sobreviverem de alguma forma. Esse menino se torna um sobrevivente da “Chacina da Candelária”, que foi mais um episódio de uma cobertura terrível em que policiais mataram várias crianças de rua. Sandro ganha visibilidade, algo que nunca teve na vida, ele sai com a mesma cena em que a mocinha é salva nos filmes de bandidos, o que faz ele carregar uma máscara em que a sociedade o impôs de ser negro e analfabeto além de bandido, mas que se salvou de um crime terrível.
Alessandro no decorrer do filme é preso, nesse momento, sua mãe verdadeira, cuja que teve o filho tomado, o reencontra e tenta trazê-lo de volta para os seus seios maternos, o que não dá muito certo. Além dela ser altamente religiosa é mostrado claramente que seu marido pastor está muito mais preocupado com os dízimos da igreja e com o status familiar que ele pode demonstrar com Sandro, um bandido em sua casa. Além disso se mostra uma outra face, a qual, não estamos acostumados a enxergar de um pastor que além de ser um lobo em busca incessante de dinheiro é um agressor de mulheres indefesas.
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