Segurança do paciente
Por: Rosana Camilo • 10/11/2015 • Seminário • 962 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
Curso de Enfermagem
Estudo de Caso
Professor: Vanessa Rosa
Anápolis
2015
ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
Curso de Enfermagem
Rosana Castor Santana Camilo RA 4811889344
Estudo de Caso
[pic 1]
Anápolis
2015
1 – Dados gerais:
Nome:...
Sexo: Não informado
Idade: 90 anos
2 – Anamnese:
Pte deu entrada na UPA 24 hrs, com hipótese diagnóstica de pneumonia ( relato de pron
HD: Recidiva tumoral associada à metástase em ambos hemisférios e região do bulbo.
3 – Fisiopatologia do Astrocitoma :
Se define por um tumor maligno localizado nos lóbulos frontal, parietal e temporal do sistema nervoso, existem os tumores primários e secundários. Os tumores secundários são aqueles que se manifestam em outras partes do corpo, como próstata e mama, e podem causar metástases cerebrais.
O diagnóstico é realizado após ressonância magnética de crânio, que revela uma lesão intraparenquimatosa associado à um efeito massivo e compressão das estruturas normais.
Distingue-se por quatro tipos básicos como:
Grau 1: considerado o mais próximo de um tumor benigno, pode ser retirado com cirurgia sem maiores problemas.
Grau 2: é menos benigno que o primeiro, mas ainda assim pode ser retirado apenas com cirurgia. Se o paciente possui mais de 40 anos, é indicada a radioterapia após a cirurgia.
Grau 3: mais agressivo e pode ser retirado com cirurgia. No entanto, precisa ser acompanhado com radioterapia e quimioterapia após o procedimento, que nem sempre retira o tumor completamente
Grau 4: o tipo mais agressivo de tumor cerebral, pode ser retirado com cirurgia, mas pede necessariamente a radioterapia e a quimioterapia após o procedimento. O tumor grau 4 raramente é retirado completamente apenas com cirurgia.
Dependendo da área afetada pelo câncer, os sintomas podem ser:
- Alterações visuais e auditivas;
- Agitação psicomotora;
- Fraqueza ou rigidez muscular
- Parestesia de membros;
- Disfasia;
- Perda da memória;
- Movimentos involuntários;
4 – Exames realizados no período intra – hospitalar:
Laboratoriais: Uréia e creatinina (avaliar funções renais), sódio e potássio (avaliar equilíbrio eletrolítico), Hemograma completo (avaliar quadro de anemia através da série vermelha, indícios de processo infeccioso pela séria branca e aspecto de coagulação sanguínea pela contagem das plaquetas); Obs : ambos exames dentro dos limites de normalidade.
Imagem: Ressonância magnética de crânio: apresenta extensa área de corticectomia frontal à E, presença de higroma (tumor benigno em forma de cisto), em região bi frontal associado à metástase difusa em região de encéfalo.
5 – Medicações prescritas durante tratamento hospitalar:
SF + KCL + Glicose 50% = para realizar a função de manter acesso venoso, e reposição de potássio associado à manutenção da glicose visto que a paciente encontra-se em estado de desnutrição.
Ranitidina 1 amp EV de 8/8 hrs = age como protetor gástrico e está contraindicado em casos de hipersensibilidade à fórmula e não aconselha-se a administração concomitante com hidantal;
Dexametasona 10 mg de 8/8 hrs = corticoide de ação anti-inflamatória, indicado para reduzir a inflamação de região cefálica acometida pelo tumor e é contra - indicado em infecções fúngicas;
Dipirona 1 amp de 6/6 hrs = analgésico e antitérmico, contra – indicado quando hipersensibilidade a droga;
O2 nasal = auxiliar na oxigenação dos tecidos, visto que o mesmo encontra-se prejudicado pela gravidade do caso.
6 – Medicações utilizadas em ambiente doméstico:
Lamotrigina: Anticonvulsivante com ação estabilizadora do humor, indicada para auxiliar no controle dos episódios de convulsões, contra – indicada à sensibilidade aos componentes da fómula;
Frisium: Ansiolítico de ação sedativa no qual auxiliará a paciente nos transtornos psíquicos ocasionados pelo tumor no qual está diretamente afetando as reações de humor da mesma, contra indicado em associação aos inibidores da IMAO;
...