Tuberculose
Por: Josimar Da Silva Melo • 2/9/2015 • Relatório de pesquisa • 3.480 Palavras (14 Páginas) • 286 Visualizações
Percurso Metodológico
Incialmente foi realizado através da base de dados LILACS (Literatura Latino Americana de Ciências da Saúde), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), no período de 2002 a 2005, um levantamento acerca do tema: “Tuberculose”, utilizando como descritores: Tuberculose a Calamidade Negligenciada, A Tuberculose nas Prisões do Rio de Janeiro, Estudos de Casos Sobre o Abandono do Tratamento da Tuberculose: Avaliação do Atendimento, Percepção e Conhecimento sobre a Doença Na Perspectivas dos Clientes.
A tuberculose está geralmente associada diretamente a circunstâncias de fraquezas sociais, atingindo principalmente pessoas que habitam em lugares com condições de saneamento básico muito precárias, principalmente presidiários, moradores de rua e em alguns casos até a população indígena.
Por conta de um sistema imunológico mais delicado, crianças, idosos e pessoas com o HIV, possuem maior facilidade de adquirir a enfermidade.
Com base nas informações dos autores sobre o tema da Tuberculose hora apresentado nesse trabalho cientifico, foram abordados temas sobre o assunto com os seguintes títulos “Tuberculose a Calamidade Negligenciada”, apontando como a doença chegou ao Brasil e fatores que a OMS juntamente com Governo e municípios após adotarem políticas de controle, trabalham para a possível erradicação da doença, tendo como alicerce uma restruturação geral com início nos anos 90 perdurantes até os dias atuais.
Com a tuberculose sendo cada vez mais negligenciada, a autoridade da área da saúde em todo o mundo tem se preocupado com seus indicies alarmantes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as principais causas para a gravidade da situação atual da tuberculose no mundo são: desigualdade social, advento da AIDS, envelhecimento da população e dos grandes movimentos migratórios.
Em muitos locais as autoridades deixaram o problema de considerando a doença como se fosse um assunto resolvido, sem lhe dar a devida importância.
O mundo tem se preocupado com doenças emergentes (AIDS) ou reemergentes, a dengue por exemplo. No Brasil, a tuberculose não é um problema de saúde pública emergente e tampouco reemergentes, ela é um grande problema presente e ficante há muito tempo.
Cerca de 95% dos casos de tuberculose ocorrem no terceiro mundo, e, aí ocorrem 98% dos óbitos
Segundo publicação da OMS, de 1998 o Brasil ocupa o 13° lugar entre os 22 países onde se concentram o maior número de casos da doença.
No Brasil, o maior número de casos que já ocorreu em ordem decrescente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
A partir do ano de 1500 a tuberculose surgiu no Brasil, e no período de 1860 e 1960 foi apresentado um estudo da evolução da mortalidade por TB no Rio de Janeiro.
Osvaldo Cruz em meados do século vinte reconheceu que avia uma necessidade de atenção das autoridades voltadas para um plano de ação quanto ao tratamento e diagnostico da tuberculose, para controlar o impacto no combate a essa enfermidade.
Nas décadas de quarenta e sessenta começou uma alteração na mortalidade por tuberculose em decorrência do uso de tuberculostático, mas na década de sessenta também ocorreu ema mudança nesse esquema terapêutico, implantou-se um tempo de dezoito meses de tratamento e depois reduziu para doze meses. Em mil novecentos e setenta e três implantaram a vacina BCG sendo obrigatório a aplicação nas crianças menores de um ano.
A OMS apresentou o tratamento supervisionado como uma ação inovadora, pois no Brasil já se utilizava um tratamento desde 1962, essa estratégia era usada em todos os níveis de complexidade e o supervisionamento do tratamento era realizado pela equipe de enfermagem.
Em 1993 a OMS decretou um estado de urgência da tuberculose pois elaboraram uma ação emergencial para controlar a doença.
Foi realizado uma escolha nos municípios baseando-se no critério epidemiológico da TB juntamente com AIDS, e os tamanhos da população para que o repasse de recursos financeiros era determinado pelo próprio município para o tratamento.
A imprensa internacional chamou a atenção em março de 1998 para a calamidade da situação epidemiológica da tuberculose no mundo, o Conselho nacional de saúde estabeleceu uma resolução e concluiu um plano emergencial de implementação e ampliação de recursos disponíveis para a situação e resolveu pôr fim que a tuberculose era um problema prioritário de saúde pública no Brasil.
O plano de Gerencia Proposta pelo OMS visou um novo modo de se tratar a doença focalizando todos os métodos possíveis para a erradicação da mesma.
Restruturação; reavaliando pontos de estrutura e modo de como se tratava a doença, sendo excluído tudo aquilo que não acrescentava no tratamento como convênios que não adicionavam ao tratamento, com um novo modo de olhar o assistencialismo ao cliente.
Reengenharia; para se receber os recursos financeiros o serviço de saúde, deve objetivamente curar o cliente para devolve-lo a sociedade, de modo efetivo localizar os suspeitos, após identificar, diagnosticar e tratar a doença para que, mais paciente se adequem ao tratamento, contudo cabe somente ao município ou estado para melhor suas notificações e erradicações para o repasse das verbas sejam efetivados, alguns estados após mudanças de comportamento em enviar notificações obtiveram resultados surpreendentes sem tantas modificações em estruturas, casos pontuados como Paraíba e Cuiabá no ultimo citado o percentual de abandono caiu mais de 46%.
Reinvenção; desde 1993 a OMS tem implantando o (DOTS) termo que traduzindo para o português é de uma estratégia voltada diretamente para o tratamento do paciente portador de tuberculose, existe um comprometimento político, a detecção através do exame de baciloscopia, tratamento curta duração e sempre observado, sistema de informações ao paciente que monitoram resultados e simetria na manutenção de medicamentos.
Após a introdução desse plano de supervisão com base de dados do ano de 1999 à 2000 uma percentagem considerável aderiu ao tratamento supervisionado passando de 100 para mais de 1.106 unidades no Brasil, a baciloscopia por seu baixo custo também é muito utilizado pelo DOTS, dados mostram que para uma população de 160 milhões de habitantes no Brasil em 1997, aproximadamente 300 mil baciloscopias diagnosticas foram realizadas, antes do plano apenas 19% dos exames de baciloscopia era concretizado.
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