Ética - Minimizando Preconceitos ou Discriminações
Por: Leila234 • 5/3/2019 • Trabalho acadêmico • 914 Palavras (4 Páginas) • 706 Visualizações
Ética e Gestão de Enfermagem
Atividade:
Pesquisar na sua comunidade por pessoas que têm deficiência, contando a trajetória de sua história.
Elabore uma entrevista para identificar se a pessoa sofreu preconceitos ou discriminações e quais sentimentos ficaram marcados.
Por fim, analise a situação e proponha uma estratégia de intervenção para minimizar a ocorrência e apresente a solução à comunidade escolar.
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História do Deficiente: Carlos Eduardo Lopes
Carlos tinha 22 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou paraplégico. Segundo ele, os primeiros meses foram mais difíceis, pois sua nova condição de vida o impossibilitava de ir e vir e fazer o que mais gostava que era jogar bola, passou o primeiro ano com uma depressão profunda, até que conheceu Sônia, uma fisioterapeuta que o ajudou a ter força de vontade para viver e se exercitar, apesar de sua condição física. Ele então descobriu que era possível continuar jogando bola, mesmo em uma cadeira de rodas, isso o ajudou a superar a nova fase de sua vida, venceu a depressão e casou com Sônia. Hoje, com 55 anos, ele agradece a Deus por ter encontrado a Sônia e estar com ela todos estes anos.
Entrevista:
Repórter: O que este acidente mudou na sua vida: como você era e como é hoje?
Carlos: Eu era um jovem, hoje sou um homem. Amadureci com a minha deficiência física, não foi fácil, mas busco sempre ocupar minha cabeça com exercícios diários, meditação e confiança em Deus, minha esposa tem me ajudado bastante e eu me mantendo motivado, trabalho e vivo com muito amor.
Repórter: Você sofreu algum preconceito ou discriminação?
Carlos: No início sim, naquela época tudo era muito difícil para os deficientes, mas hoje vivemos em um mundo mais livre e repleto de informações. Além dos familiares, vários órgãos atualmente favorecem a autonomia e incentivam a inclusão social. Mas ainda existe preconceito sim, ainda existem empresas e pessoas que consideram pessoas como eu como incapacitados.
Repórter: E como se sente em relação a isso, em sua opinião, o que falta para melhorar a vida das pessoas com deficiência?
Carlos: Foi muito difícil para mim, sempre fui um garoto muito ativo e perder os movimentos e perceber que as pessoas sentiam pena de mim porque achavam que não serviria mais para nada, foi péssimo, chorava muito, mas graças a Deus dei a volta por cima. Acredito que o que falta para melhorar a vida das pessoas com deficiência é um projeto de inclusão mais bem elaborado, que veja o deficiente de forma holística para poder atendê-lo em todas as áreas.
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História do Deficiente: Rodrigo Santos
Rodrigo Santos nasceu com deficiência auditiva e teve muita dificuldade para conviver com outras pessoas, na escola era muito difícil, pois os professores não consideravam sua deficiência e o tratavam como um pessoa normal, assim seu aprendizado foi muito prejudicado, além disso sofria bullying de seus colegas, porém com a ajuda de sua família ele conseguiu superar preconceito e hoje usa sua deficiência para ajudar outros deficientes a se comunicar através da linguagem dos sinais.
Entrevista:
Repórter: Você sofreu algum preconceito ou discriminação?
Rodrigo: Muito, o deficiente auditivo ainda tem muita dificuldade de se integrar, apesar de hoje já temos muitas facilidade. Em geral, as pessoas ignoram que o fato de não se ter a audição não faz a pessoa incapacitada, e que há formas de se contornar essa situação quando se prepara as pessoas e o deficiente para conviverem com esta realidade em
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