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A Farmacêutico na UTI

Por:   •  16/7/2022  •  Artigo  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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Introdução

O custo dos cuidados de saúde está aumentando globalmente e no

Brasil. A primeira unidade de terapia intensiva (UTI) foi criada em 1930, e

simultaneamente o serviço de residência em farmácia clínica. A UTI compreende

uma parcela significativa do custo da assistência à saúde, principalmente a

internação. O papel dos farmacêuticos clínicos no cuidado de pacientes

hospitalizados evoluiu ao longo do tempo, com maior ênfase no cuidado

colaborativo e na interação com o paciente. A Sociedade Brasileira de Farmácia

Hospitalar definiu a farmácia clínica em 1997 como “uma unidade clínica,

administrativa e econômica gerida por profissionais farmacêuticos,

hierarquicamente conectada, integrada funcionalmente à direção do hospital

com outras unidades que prestam assistência aos pacientes”, definição esta que

o farmacêutico foi atendido, integrando-o em uma equipe de saúde

multiespecializada.

Desenvolvimento

Há um crescente consenso sobre o papel do farmacêutico na redução dos

erros de medicação na UTI. O farmacêutico clínico tem estado envolvido em

várias áreas da gestão de doentes como parte da equipe de cuidados intensivos,

desde reconciliação medicamentosa, uso de antibióticos, presença em situações

de código azul (parada cardíaca), profilaxia de doenças tromboembólicas

venosas, assistência no cumprimento de diretrizes, redução de custos,

prevenção de erros de medicação e educação do residente. Os farmacêuticos

também podem desempenhar um papel fundamental na redução da transmissão

de infecções por sua participação no controle e prevenção de infecções, uso de

embalagens de dose única em vez de embalagens ou recipientes multidose,

incentivando a imunização.

Recentemente, o American College of Clinical Pharmacy (ACCP) definiu

os farmacêuticos clínicos como uma profissão de saúde aliada que “trabalha

diretamente com médicos, outros profissionais de saúde e pacientes para

garantir que os medicamentos prescritos aos pacientes contribuam para os

melhores resultados possíveis”. Em 2020, a Society of Critical Care Medicine e

a ACCP definiram alguns dos papéis do farmacêutico clínico na UTI, que inclui

o papel em atividades clínicas, atividades educacionais, atividades acadêmicas

e atividades administrativas. Essas áreas envolvem a atuação incluindo histórico

médico, avaliação de terapia medicamentosa, monitoramento farmacocinético e

avaliação de ordens de nutrição parenteral, supervisão do manuseio de

medicamentos em investigação, monitoramento de eventos adversos a

medicamentos (EAMs) e sua atuação nas comissões de farmácia e terapêutica.

O farmacêutico deve fazer parte de uma visita clínica à beira do leito de

várias especialidades, como parte da prevenção e monitoramento de erros de

medicação, inconsistências de prescrição, farmacoêconomia, interações

medicamentosas e qualquer outra intervenção que beneficie os pacientes.

Nesse caso, o trabalho conjunto dos profissionais de saúde, principalmente

médicos, enfermeiros e farmacêuticos torna- se significativo para melhor discutir

e gerenciar o tratamento dos enfermos, deve levar em consideração as

circunstâncias de cada paciente que já possui uma doença,

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