A HERANÇA MONOGÊNICA
Por: JonathanAndrade • 15/5/2018 • Trabalho acadêmico • 628 Palavras (3 Páginas) • 362 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB
FACULDADE DE CEILÂNDIA - FCE
HERANÇA MONOGÊNICA
Docente: Edgar Bione
Discente: Jonathan Andrade
Curso: PBBC
Brasília, 02 de maio de 2018.
1. INTRODUÇÃO
A PTC é encontrada em vegetais da família Cruciferae ou Brassicaceae, constituída, por exemplo, pelo brócolis, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor, agrião e repolho. Ela também pode ser encontrada em pimenta, chá verde, vinho tinto e em gramas e capins da família Gramineae (DREWNOWSKI et al., 2001). O gene que condiciona o gosto amargo do PTC TAS2R38 está localizado no braço longo do cromossomo 7 (7q35-q36), e contém cerca de 1.002 pares de base (pb) em sua região codificadora (KIM et al., 2003; WOODING et al., 2004; MERRITT et al., 2008). O gene TAS2R38, pertencente à família dos receptores para o amargo TAS2R, apresenta cinco formas alélicas, onde uma delas (t) condiciona a insensibilidade, sendo recessiva em relação aos outros alelos. Assim, indivíduos que são insensíveis possuem genótipo homozigoto recessivo, tt. As outras quatro formas alélicas (T1, T2, T3 e T4) determinam uma expressividade variável entre os indivíduos sensíveis (KIM et al., 2003; MORAIS et al., 2007; MERRITT et al., 2008). Contudo, a distinção entre sensíveis e supersensíveis está apenas relacionada a fatores ambientais (DREWNOWSKI et al., 2001).
Inúmeros estudos relacionam certas doenças como esquizofrenia, epilepsia, psicoses e doença de Parkinson com a percepção à PTC (KARAM-JUNIOR, 1975; MOBERG et al., 2005; MOBERG et al., 2007). Além disso, a proteína já foi usada como marcador genético em indivíduos depressivos (WHITTEMORE, 1986).
Análises moleculares do gene TAS2R38 mostraram que a diferença entre indivíduos insensíveis e sensíveis está na mudança de algumas bases nitrogenadas desse gene. Mudanças de uma única base podem alterar toda estrutura de uma molécula, ou mesmo o aminoácido a ser produzido. Nesse caso, a diferença entre pessoas sensíveis e insensíveis ao PTC está na mudança de apenas três aminoácidos. Quando essas mutações ocorrem em um único nucleotídeo, são conhecidas como Polimorfismo de Nucleotídeo Único (SNPs).
2.MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 – MATERIAIS
- Solução estoque de PTC;
- Frascos conta-gotas;
2.2- MÉTODOS
O teste do PTC, consiste em experimentar uma solução composta por água e a referida proteína, feniltiocarbamida, comumente encontrada em vegetais que fazem parte de uma dieta alimentar saudável (DREWNOWSKI et al., 2001). O protocolo adotado para a diluição da feniltiocarbamida em quinze soluções, com gradientes decrescentes de concentração foi de acordo com Fox (1932). Essas soluções foram mantidas em frascos conta-gotas e armazenadas em geladeira.
O experimento envolveu 20 alunos de diversos cursos da Faculdade de Ceilandia da Universidade de Brasilia.
Foi formado uma fila com os 20 participantes do experimento e gotejado uma 1 gota de PTC na língua de cada participante de maneira crescente (ou seja, da solução 15 até a solução 1) em concentração da proteína, até o momento que o indivíduo constatasse o gosto amargo da proteína. Ao sentir o gosto o individuo saia da fila.
3.RESULTADOS
TABELA 1.
INDIVIDUOS | LIMIAR GUSTATIVO |
AMANDA GONÇALVES MENEZES | NÃO SENSÍVEL |
ANA PAULA DAMÁSIO MARQUES | 5 |
ANDRÉIA NAOMI MADOZ KAYA | 6 |
BARBARA AIRES CAMPOS | 6 |
BRUNO ALCANTRA DO PADRO | 4 |
CAMILA MAGALHÃES GARCIA | 7 |
CLEYCIANE GEISY CARVALHO | 6 |
DRIELLY RODRIGUES MOURA | 6 |
JONATHAN ANDRADE | 5 |
JULIA BIANCA CAMPOS | 4 |
LARA SANTOS DE OLIVEIRA | NÃO SENSÍVEL |
LETICIA MENEZES RODRIGUES | 8 |
LUIS ANTONIO LOPES | 4 |
MARCELA DOS SANTOS TEIXEIRA | 7 |
MATEUS SOARES SANTOS | 2 |
MICHEL GALENO | 8 |
SARA AMORIM SOUZA | NÃO SENSÍVEL |
SHEILA COUTO CRUZ | 8 |
SHELLEY SOARES | 6 |
VINICIUS ROMERO | 8 |
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