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A Ureia e a Creatinina

Por:   •  28/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  386 Visualizações

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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

GPA – CIÊNCIAS DA SAÚDE – FARMÁCIA

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA

DOCENTES – SAMYRA LOPES BUZELLE / ISABEL CRISTINA GIMENEZ

UREIA E CREATITINA

Renata Dayane Lopes Martins

Várzea Grande

Março/2018

Acadêmica Renata Dayane Lopes Martins.

Trabalho: Ureia e creatitina

Trabalho apresentado como intrumento avaliativo ao Curso de Farmácia  da Univag – Centro Universitário de Várzea Grande, para a disciplina de Bioquímica Clínica.

Docentes: Isabel Cristina Gimenez e Samyra Lopez Buzelle.

Várzea Grande

Março/2018


Introdução

A uréia e a creatinina são substâncias que circulam no sangue e são úteis para avaliar a função dos rins,o qual tem a função de filtrar o sangue. São responsáveis pela eliminação de substâncias tóxicas, pela manutenção do equilíbrio de eletrólitos (ex: sódio, potássio, cloro…), além de produzir hormônios como a eritropoietina, que estimula a produção de hemácias. Em casos de não funcionamento adequado dos rins, as impurezas irão se acumular e a pessoa ficará intoxicada pela uréia e demais substâncias tóxicas não eliminadas (MARCUS, G BASTOS; 2015).

A uréia não é produzida constantemente durante o dia e a sua concentração sanguínea pode variar com a ingestão protéica, sangramento gastrintestinal e o uso de alguns medicamentos, como, por exemplo, os corticosteróides. Ressalta-se também que a produção de uréia pode diminuir na vigência de condições tais como a insuficiência hepática e a desnutrição (MARCUS, G BASTOS; 2015).

A creatinina é derivada principalmente do metabolismo da creatina muscular e a sua produção é diretamente proporcional à massa muscular. Assim, é de se esperar que, em geral, a produção de creatinina seja maior nos homens do que nas mulheres e nos jovens comparados aos idosos. A influência da raça no nível de creatinina é importante em alguns grupos étnicos e raças (MARCUS, G BASTOS; 2015).

                                              A glicose oxidase (GOD) catalisa a oxidação da glicose para ácido glicônico e peróxido de hidrogênio. Através de uma reação oxidativa de acoplamento catalisada pela peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio formado reage com 4-aminoantipirina e fenol, formando um complexo de cor vermelha (quinoneimina), cuja absorbância medida em 505 nm, é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra. (GLICOSE-PP, Instruções de Uso, Gold Analisa Diagnóstica)

Materiais e Métodos

  • 1 Garrote
  • 1 Seringa de 5 mL
  • 1 Agulha 25x7mm
  • Álcool a 70%
  • Algodão
  • 1 Blood stop
  • 1 Tubo vácuo 4mL para coleta de sangue de tampa cinza com EDTA e Fluoreto de Sódio
  • Luvas para procedimento
  • 1 Centrífuga
  • 1 Banho Maria a 37ºC
  • 1 Pipeta automática de 1000µL
  • 1 Pipeta automática de 20µL
  • 1 Ponteira para a pipeta de 1000µL
  • 1 Ponteira para a pipeta de 20µL
  • 3 Tubos de ensaio de Vidro
  • 1 Grade de suporte para tubos de ensaio
  • 1 Kit de Glicose PP da marca Lab Test

Para realizarmos a coleta do sangue a ser analisado, procedemos da seguinte forma. Colocamos o paciente sentado no local da coleta, lavamos as mãos com água e sabão, realizamos a assepsia da bancada onde foi preparada a coleta, antissepsia das mãos com álcool a 70%, calçamos as luvas, organizamos os materiais que serão utilizados, identificamos o material (Tubos para coleta) com o nome do paciente.

Terminado esse processo de preparação analisamos o paciente, nesta etapa procuramos identificar em qual vaso sanguíneo faremos a coleta, após identificado realizamos a antissepsia do local escolhido, e em seguida continuamos os procedimentos de coleta, lembrando de retirar o garrote assim que iniciar a coleta do sangue.

Finalizada a coleta, com um golpe introduzimos a seringa com o sangue no tubo para coleta a vácuo contendo EDTA e fluoreto de sódio, o vácuo irá retirar a quantidade de sangue necessária para o teste, antes de retirarmos a seringa verifica-se a necessidade de injetarmos alguma quantidade de sangue suficiente para o exame, em seguida retira-se a seringa e a descarta na descarpack para perfuro cortantes.

Após o tubo contendo o sangue do paciente, foi colocado em uma centrífuga para separação do plasma sanguíneo, após centrifugado procederemos com o procedimento conforme descrito na bula do teste.

Adicionamos 2000µL do reagente em três tubos de ensaio previamente identificados com o tipo do teste a ser realizado, o nome (número) do paciente e número do grupo que esta realizando o teste, em um dos tubos denominado Branco, não adicionou mais nada, em outro tubo denominado padrão, adicionamos ao reagente 20µl de uma mistura padrão com concentração de glicose conhecida (100mg/dL), no último tubo de ensaio denominado Teste, acrescentamos 20µL do plasma sanguíneo.

Levamos os três tubos ao banho maria a uma temperatura de 37ºC durante 10 minutos, após levamos o material ao espectrofotômetro para analisarmos a absorbância dos três tubos e assim fazermos os cálculos da glicose do paciente.

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