Anestesicos DEFINIÇÃO DA SOLUÇÃO
Tese: Anestesicos DEFINIÇÃO DA SOLUÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jorge_rezende • 24/11/2013 • Tese • 1.947 Palavras (8 Páginas) • 541 Visualizações
DEFINIÇÃO DE SOLUÇÕES
Os anestésicos locais são drogas que interromperão a condução, quando absorvidas pelo nervo.
O bloqueio das fibras que transmitem a sensação da dor resulta apenas em analgesia regional. Analgesia geral, significa a perda da sensibilidade à dor no corpo inteiro, e analgesia local é a perda da sensibilidade à dor em uma região limitada.
A interrupção das fibras eferentes, resulta em paralisia motora e numa inibição das estruturas inervadas pelo sistema autônomo.
Os compostos anestésicos locais são drogas sintéticas.
O objetivo geral, de síntese de novos compostos, é produzir drogas potentes, com redução da toxicidade sistêmica e local. Na maioria dos casos, a toxicidade tende a aumentar à medida que aumenta também a potência.
http://www.angelfire.com/nm/cirurgia/anestesia/anestesia.html
'Anestesia local' corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Reversibilidade de efeito é a principal característica que diferencia anestésicos locais de agentes neurolíticos, como fenol e álcool.
A molécula típica de anestésico local é constituída por um grupo lipofílico (usualmente um anel benzeno) e um grupo hidrofílico (usualmente amina terciária), separada por uma cadeia intermediária que incluem ligação éster ou amida. O grupo lipofílico (lipossolúvel) é necessário para a passagem da molécula pela membrana da célula nervosa, enquanto o grupamento hidrofílico (ionizável) interage com o receptor celular.
Farmacologia clínica para dentistas; Lenita Wannmacher, Maria Beatriz Cardoso Ferreira. Guanabara Koogan; 2º edição; 1999.
As soluções anestésicas locais são fármacos que produzem um bloqueio reversível da condução nervosa, com perda de efeitos em áreas circunscritas do organismo, sem transformar o nível de consciência, com a finalidade de eliminar apenas a irritabilidade, a dor em uma região anatômica sem impedir a ação motora, a percepção ambiental e outras sensibilidades.
Os anestésicos possuem diversas características, a primeira a ser estudada é a possibilidade da reversibilidade do efeito, pois bloqueiam a condução nervosa no tecido nervoso periférico e no sistema nervoso central e em outros tecidos como o músculo cardíaco, esquelético e liso.
Os anestésicos podem não ser irritantes ao tecido, normalmente não causam alterações de caráter irreversível, mas podem ser reversível em sua ação, além de apresentar baixa toxicidade aos tecidos.
As soluções anestésicas devem apresentar uma indução anestésica rápida e com longo tempo de duração, e duas qualidades ideais, ser inodora e límpida.
• Os movimentos dos anestésicos pelo organismo após sua administração são realizados envolvendo quatro processos básicos seguintes (farmacocinética dos anestésicos):
o Absorção,
o Distribuição,
o Biotransformação (mecanismo)
o Excreção.
O processo de absorção das soluções anestésicas pelo organismo acontece quando eles são amplamente absorvidos pela pele e mucosas, por meio de difusão ou microcirculação sanguínea.
A sua distribuição ocorre logo após a absorção pela corrente sanguínea, onde são distribuídos por todos os compartimentos orgânicos (membrana hematoencefálica e placenta).
O procedimento da biotransformação ésteres ocorre através da metabolização de grande parte no sangue e outra parte no fígado (amida – são metabolizados no fígado.).
Já o processo de excreção, ocorre quando os anestésicos são eliminados pelo os rins através da urina.
Os anestésicos apresentam-se em forma de:
1. Sais – cloridratos, possuindo:
• porção hidrofílica – injeção nos tecidos
• porção lipofílica – difusão do anestésico nos tecidos.
• cadeia intermediária- unem as duas porções anteriores e permitem classificação dos anestésicos locais.
2. Compostos de amida
Estes surgiram a partir de 1948 com a síntese da lidocaína, anestésico padrão, que metabolizados no fígado e excretados pela urina e são representados pelos seguintes grupos:
• lidocaína
• mepivacaína
• bupivacaína
• prilocaína
• articaína
• ropivacaína
• etidocaíana
As características farmacológicas das principais soluções anestésicas para uso são exibidas em tubetes, contendo 1,8ml e podem ser associadas ou não a um vasoconstritor.
ANDRADE, E. D., Terapêutica Medicamentosa em Odontologia, 2ª ed. São Paulo – Artes Médicas – São Paulo, 2006.
VALENTE, Claudio. Técnicas Cirúrgicas Bucais e Maxilofaciais , 1° Ed. Revinter, Rio de Janeiro, 2003.
CARACTERISTICAS DOS ANESTESICOS
As características clínicas dos anestésicos locais estão diretamente ligadas a suas propriedades físico-químicas, que por sua vez dependem de sua fórmula estrutural. Hoje reconhece-se a importância da estereoisomeria na ação dos anestésicos locais5. A maioria dos anestésicos locais de uso clínico são comercializados em sua forma racêmica, ou seja, tanto o isômero levógiro quanto o dextrógiro são utilizados. Muitas das ações indesejáveis desse grupo de drogas podem ser atribuídas a sua forma dextrógira. A ropivacaína é o primeiro anestésico local utilizado exclusivamente na forma levógira, sendo que a esse fato se atribui sua menor toxicidade.
As propriedades físico-químicas dos anestésicos locais explicam suas características clínicas (Tabela I), quais sejam sua velocidade de ação, potência, duração e toxicidade. A ropivacaína6, o mais recente dos anestésicos locais, tem perfil intermediário entre o dos agentes mais comumente utilizados em nosso meio, a lidocaína e a bupivacaína; assim sendo, espera-se que sua potência e sua toxicidade sejam também intermediárias entre as desses agentes.
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