Hepatite B Da família HepaDNA
Por: karinaperatz • 29/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.426 Palavras (6 Páginas) • 226 Visualizações
Hepatite B
Da família HepaDNA e transmitida pelo vírus VHB a Hepatite B. As células do fígado ou o sistema de defesa são atingidas diretamente pelo VHB. Devido o seu empenho para combater a infecção, as células de defesa causam um processo inflamatório crônico. A transmissão do vírus pode ocorrer por diversas formas: Perinatal, por pequenos ferimentos na pele e mucosas, por injetáveis, por transfusões de sangue, em relações sexuais. Através do exame físico e de sangue (aminotransferases) é possível diagnosticar o vírus no paciente. Os sintomas são náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia. A única forma de prevenção é tomar as três doses da vacina. Devem receber essa vacina: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa, aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise. Também devem ser vacinados os usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual, a população indígena, entre outros grupos.
http://drauziovarella.com.br/sexualidade/hepatite-b/
Botulismo
A bactéria é adquirida através da ingestão de toxinas pré-formadas pelo Clostridium Botulinum. Normalmente é contraída pelo consumo de conservas caseiras, como vegetais, palmitos, embutidos (salsichas, salames, presuntos e patês), peixes e os frutos do mar (preparados sem respeitar as regras básicas de esterilização), ou derivados do leite, enlatados e fermentados. Os sintomas podem aparecer em algumas horas ou até oito dias, dependendo da quantidade de toxina liberada no organismo. É considerada como uma doença de gravidade extrema, que causa distúrbio digestivos e neurológicos. O paciente sente diversos sintomas como: visão dupla e embaçada, fotofobia ( aversão à luz), ptose palpebral ( queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar. Ao decorrer da evolução da intoxicação ocorre o comprometimento progressivo do sistema nervoso, dificuldade para engolir, falar e locomoção e finalmente a paralisia dos músculos respiratórios, que pode ser fatal. O médico detectar a bactéria no paciente através da observação dos sinais, sintomas e exames de sangue ou de fezes. Logo após é feita a internação do paciente para terapia de suporte e controle das complicações, em especial os problemas respiratórios que podem ser letais. A recuperação é lenta e depende de como o sistema imunológico reage para expulsar a toxina do organismo. Quanto ao uso de medicamentos, antibióticos não são eficazes para reverter o quadro, mas a aplicação de soro antibutolínico pode evitar que a toxina circulante no sangue alcance o sistema nervoso.
Algas Vermelhas
As Algas Vermelhas surgem devido ao processo de proliferação de microalgas dinoflageladas que estão presentes no plâncton marinho. São organismos unicelulares agrupados numa divisão de algas chamada de Pyrrhophyta. Essa alga causa o escurecimento da água alterando para vermelha, marrom, laranja, roxa ou amarela. O processo acelerado de proliferação desses dinoflagelados ocorre devido ao nível de nutrientes dissolvidos no mar (matéria orgânica), temperatura, luminosidade , poluição, eutrofização ( quando há excesso de nutrientes, compostos químicos contendo nitrogênio ou fósforo). As consequências causadas pela floração de microalgas pode representar uma série de ameaças ao meio ambiente marinho e ao homem. Algumas espécies são parasitas de peixes que se alimentam de seus tecidos e provocam sérias lesões em seus corpos. Os moluscos ( mexilhões e as ostras) não são afetados diretamente pelas toxinas. Seus organismos apenas filtram a água do mar e retiram dela seu alimento, esse processo pode acumular algas nocivas e, desta forma intoxicar indiretamente animais que deles se alimentam, como pássaros, mamíferos marinhos e até mesmo o ser humano, que ao consumir moluscos contaminados causando paralisia por envenenamento, envenenamento amnésico e o envenenamento diarréico. As toxinas que provocam paralisia atuam no sistema nervoso da vítima e, portanto, são chamadas de neurotóxicas. Dependendo da concentração da toxina, a ingestão de um único molusco contaminado pode ser fatal para o homem. O primeiro sintoma desse tipo de envenenamento é a sensação de ardência ou formigamento nos lábios, na língua e nas pontas dos dedos. Em seguida, ocorre a dormência dos braços, do pescoço e das pernas, tonturas, descontrole muscular e dificuldade para respirar. Após um período que varia de duas horas a um dia, pode ocorrer a morte por insuficiência respiratória. O envenenamento diarréico provoca intensa diarréia, enjôos, vômitos, dores de estômago, tremores e calafrios. Estes sintomas costumam desaparecer em cerca de três a quatro dias e, geralmente, não levam à morte. O envenenamento amnésico foi observado pela primeira vez em 1987, no Canadá, após três mortes e diversos casos de intoxicação grave devido à ingestão de moluscos contaminados. Os principais sintomas desta intoxicação são: dores abdominais, vômito, confusão mental e perda de memória. As toxinas produzidas pelas algas também podem ser levadas para o ar através dos respingos das ondas e do vento, causando ardor e secura nos olhos, tosse, irritações na pele e dificuldade de respirar. Estes sintomas desaparecem em poucos dias e não são perigosos. A frequência e a intensidade das ocorrências do fenômeno da maré vermelha vêm aumentando em todo o mundo. É possível que este aumento seja consequência da atividade humana. O despejo de esgotos não tratados no mar provoca o aumento da matéria orgânica na água, aumentando a quantidade de nutrientes disponíveis, num processo conhecido como eutrofização. A elevação nos níveis de nutrientes, juntamente com o aquecimento global, proporciona condições ideais para a floração das microalgas envolvidas na maré vermelha.
http://www.brasilescola.com/biologia/mare-vermelha.htm
http://www.infoescola.com/ecologia/mare-vermelha/
Pitiríase Versicolor
Infecção da pele provocada pela levedura lipodependente Malassezia furfur, dos fungos Pityrosporum orbiculare e Pityrosporum ovale. Essas leveduras estão presentes na pele humana, normalmente nas áreas mais gordurosas do corpo como tronco, braços, face, pescoço e couro cabeludo. São fatores de rico para o aparecimento das lesões calor, umidade, pele oleosa, sudorese abundante e baixa resistência imunológica. Crescem exportas a temperatura média variável entre 32 e 37ºC em ambiente aeróbico. Doença conhecida popularmente de micose de praia ou pano branco, afeta indistintamente homens e mulheres jovens ocasionando, como sua principal característica, a mudança ne pigmentação da pele. Os sintomas são lesões assintomáticas, mas algumas pessoas se queixam de leve coceira. las aparecem sob a forma de múltiplas manchas descamativas, hipo ou hiperpigmentadas, que variam do branco ao castanho ou são avermelhadas. Na verdade, elas ficam mais evidentes quando a pessoa toma sol, porque se destacam na pele bronzeada não comprometida pela infecção. As lesões pequenas e isoladas no inicio podem confluir numa área maior despigmentada. O diagnóstico clinico baseia-se no aspecto e localização das lesões. O exame micológico direto ajuda a identificar o tipo de fungo e a lâmpada de Wood, a extensão e características das lesões micóticas. É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com a hanseníase, a pitiríase rósea, a dermatite atópica e seborreica para orientar o tratamento. Como a pitiriase versicolor é uma infecção fúngica superficial, costuma responder bem ao uso tópico de loções à base de sulfeto de selênio nas áreas atingidas num período que varia entre sete e 14 dias.
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