Identificação do Paciente
Por: Marcos Gordiano Carneiro • 15/11/2015 • Resenha • 2.071 Palavras (9 Páginas) • 329 Visualizações
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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DELTA – CAMPUS II
Jessica Pitanga de Medeiros
Marcos Gordiano Carneiro
Thiara Silva Amorim
Vanusa Oliveira Morais
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Salvador-BA
2015
Jessica Pitanga de Medeiros
Marcos Gordiano Carneiro
Thiara Silva Amorim
Vanusa Oliveira Morais
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Trabalho apresentada à Faculdade Delta, como requisito de avaliação do 2º bimestre / 4º Semestre.
Docente: Caroline de Aragão Tannus. Professora e orientadora da disciplina Biossegurança.
Salvador-BA
2015
INTRODUÇÃO
É muito importante as pessoas entenderem todo procedimento de identificação do paciente nas clínicas e hospitais, portanto, este trabalho mostra alguns fatos que devem ser incluído nesses ambientes. Baseado em pesquisas on-line e fundamentado no Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente segue este no contexto.
A identificação do paciente é prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde, incluindo, por exemplo, unidades de pronto atendimento, coleta de exames laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios.
Erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente. Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicações, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.
Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, da admissão, da transferência, ou recebimento de pacientes de outra unidades ou instituição, antes do início dos cuidados de qualquer tratamento ou procedimento da administração de medicamentos e soluções.
A identificação deve ser feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiar, durante a confirmação da sua identidade.
DESENVOLVIMENTO
Definida com as palavras do protocolo:
A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam lesar. (www.hospitalsantalucinda.com.br – caminho completo nas referências)
Partindo desse parágrafo é possível dizer que existem meios de identificar um paciente, com finalidade de tomar os cuidados devidos e evitar erros graves dentro dos hospitais e clínicas. A identificação do paciente é fundamental para bons resultados de recuperação. Os cuidados ao identificar um paciente devem ser tomados desde sua admissão até sua “alta” (saída do hospital). Há vários tipos de identificações, essas serão citadas no decorrer desse trabalho.
Essas medidas foram tomadas devido histórico de danos ou óbito de pacientes por conta de erros na hora de administração medicamentosa ou até mesmo processos cirúrgicos.
Anualmente, cerca de 850 pacientes nos Estados Unidos são transfundidos com sangue destinados a outros pacientes e aproximadamente 3% desses pacientes evoluem para óbito. Em cada 1.000 pacientes que recebem transfusões de sangue ou de hemocomponentes, um indivíduo recebe a destinada a outra pessoa. Em dois terços dos casos, o motivo é a identificação errada da bolsa (www.hospitalsantalucinda.com.br – caminho completo nas referências).
Não basta apenas ter ciência do assunto para serem tomadas as atitudes nos hospitais, deve ser de interesse hospitalar adotar esses procedimentos, nem sempre acontece em todos os hospitais os usos de identificações personalizados, apenas usam o número do leito e os prontuários como referências, que é extremamente insuficiente para uma boa identificação.
Desde a admissão até a alta do serviço, podem acontecer os erros de identificação do paciente e podem ocorrer também em todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Entre os fatores que podem agravar os riscos na identificação do paciente estão: mudanças de leito, estado de consciência do paciente, setor ou profissional dentro da instituição, entre outros.
Métodos utilizados como identificação do paciente
Pulseiras de identificação fazem parte do método utilizado para identificar seus pacientes em várias instituições. Esse é um método que é bem comum nos hospitais apenas nos recém-nascidos, por tanto deveriam ser adotado para todos os tipos de pacientes, como muitas outras instituições já adotaram.
As pulseiras são fabricadas de materiais em categorias, elas podem ser coloridas ou apenas brancas, algumas instituições trabalham com pulseira convencional, branca e marcação manual, nela contém nome do paciente, idade, tipo sanguíneo, etc.
As pulseiras podem ser:
- Convencional: Usada para identificar os dados dos pacientes, geralmente usados em hospitais que costumam a anotar os dados do paciente de caneta;
- Coloridas fluorescentes: são pulseiras de alertas, que serve para identificar pela cor se o paciente possui algum risco ou prioridade de atendimento;
- Internação: São de longo prazo, resistentes á agua, álcool e seu lacre é plástico para garantir a segurança do paciente durante toda internação.
- Código de barras: Possui os dados do paciente impresso diretamente na pulseira, possibilitando ser informatizada em todo o sistema do hospital.
Pode se notar uma evolução no sentido contrário ao erro de identificação do paciente, é possível encontrar instituições que tiveram iniciativa de usar pulseiras de identificação com códigos de barras que inclui tanto os dados do paciente como também informações sobre toda internação do prontuário e que se estende a toda clínica facilitando acesso aos funcionários de todas as áreas de saúde dentro da instituição.
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