LÍQUIDO SEROSOS: PLEURAL, PERICÁRDIO E PERITONEAL
Por: Anny Caroline • 22/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.646 Palavras (19 Páginas) • 869 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI- CESG[pic 1]
FACULDADE GUANAMBI – FG
FARMÁCIA
ANNY CAROLINY DA CRUZ ALVES
ANDRESSA CRISTINA PORTO
FREDERICO SANTOS SOUZA RODRIGUES
EDIVANA RODRIGUES DE SOUZA
GESSIKA APARECIDA SILVA PEREIRA
LARISSA GUIMARAES DOS SANTOS
NÁDIA SIMONE PEREIRA DE SOUZA
PEDRO FIDELIS DA SILVA BATISTA
LIQUÍDO SEROSOS: PLEURAL, PERICARDIO E PERITONEAL
Guanambi - BA
2016
ANNY CAROLINY DA CRUZ ALVES[pic 2]
ANDRESSA CRISTINA PORTO
FREDERICO SANTOS SOUZA RODRIGUES
EDIVANA RODRIGUES DE SOUZA
GESSIKA APARECIDA SILVA PEREIRA
LARISSA GUIMARAES DOS SANTOS
NÁDIA SIMONE PEREIRA DE SOUZA
PEDRO FIDELIS DA SILVA BATISTA
LIQUÍDO SEROSOS: PLEURAL, PERICARDIO E PERITONEAL
Trabalho apresentado ao curso de farmácia da Faculdade Guanambi como requisito avaliativo da disciplina Líquidos Biológicos sob orientação da docente Ana Karla Araújo.
Guanambi - BA
2016
Sumário[pic 3]
1 INTRODUÇÃO 4
2 REFERENCIAL TEORICO 5
2.1 LIQUIDO PLEURAL 5
2.1.1ANATOMIA 5
2.1.2 FISIOPATOLOGIA 5
2.1.3 PATOLOGIA DO LÍQUIDO PLEURAL 5
2.1.4 COLETA E PROCEDIMENTO 6
2.1.5 EXAME FÍSICO 7
2.1.6 EXAMES LABORATORIAIS 7
2.2 LIQUIDO PERICARDIO 8
2.2.1 ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA 8
2.2.2 PATOLOGIA DO LÍQUIDO 8
2.2.3 ANÁLISE LABORATÓRIAL 9
2.2.4 Coleta 9
2.2.5 Exame Microscópico 10
2.2.6 Exame Bioquímico 10
2.2.7 Exame Citológico 11
2.2.8 Outras Avaliações 11
2.3 LIQUIDO PERITONEAL 11
3 OBJETIVOS 13
3.1 OBJETIVO GERAL 13
3.2 OBJETIVO ESPECIFICO 13
4 JUSTIFICATIVA 13
5 METODOLOGIA 14
6 cronograma 14
REFERÊNCIAS 15
1 INTRODUÇÃO
As cavidades pleural, pericárdica e peritoneal são revestidas por duas membranas serosas. Uma membrana reveste a parede da cavidade( membrana parietal) e a outra reveste os órgãos do interior da cavidade (membrana viseral). O liquido entre as membranas são chamados de fluido seroso, que proporciona a lubrificação entre as membranas parietal e visceral (LORENZO, 2009).
Os líquidos serosos são formados como ultrafiltrados de plasma ,sem que qualquer material seja acrescentado pelas células mesoteliais que reveste as membranas. A produção e a reabsorção estão sujeitas as pressões hidrostática e coloidosmótica (oncótica) dos capilares que servem as cavidades e da permeabilidade capilar. A pressão coloidal das proteínas séricas é a mesma nos capilares de ambos os lados membrana. Logo a pressão hidrostática nos capilares parietais e viscerais faz com que o fluido se encontre entre as membranas (LORENZO, 2009)..
O ultrafiltro plasmático é filtrado resultando em um aumento da pressão oncótica nos capilares, o que facilita a reabsorção de fluidos de volta para os capilares, isso produz uma troca continuo de fluidos serosos e mantém o volume padrão de liquido entre as membranas. O volume rápido de pressão positiva nos capilares parietais e viscerais cria um pequeno excesso de fluido que é reabsorvido pelos capilares linfáticos localizados nas membranas (LORENZO, 2009).
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 LIQUIDO PLEURAL
2.1.1ANATOMIA
A formação da pleura se dá por duas membranas compostas por uma camada única de células mesoteliais, ou seja, a cavidade pleural é o espaço entre as duas membranas. “A camada exterior ou pleura parietal cobre a parede torácica e o diafragma enquanto a camada interior ou pleura visceral adere ao pulmão e às cisuras interlobares” (AGOSTONI E ZOCCHI, 2007).
O espaço pleural é contido por um ultrafiltrado de plasma denominado líquido pleural. O mesmo se da através da circulação sistêmica e assim removido por meios dos vasos linfáticos da pleura parietal, no qual a principal função é a lubrificação da superfície pleural, facilitando assim o deslizamento das pleuras tanto visceral quanto parietal durante os movimentos respiratórios (COMAR et al., 2008).
O volume do liquido pleural é em torno de aproximadamente 1 a 20 ml no qual apresenta baixa concentração de proteínas e células. Esse líquido geralmente é renovado por meio de um balanço de forças entre a pressão hidrostática e a osmótica da microcirculação e do espaço pleural (COMAR et al., 2008).
2.1.2 FISIOPATOLOGIA
As alterações no balanço homeostático por sua vez levam ao desenvolvimento de um derrame pleural, que nada mais é do que aumento do volume do fluido na cavidade pleural (FROUDARAKIS, 2008).
Segundo Medford (2008) apud Comar et al. (2008) “esse desequilíbrio pode estar envolvido o aumento da permeabilidade da membrana pleural ou da pressão dos capilares pulmonares, a diminuição da pressão oncótica ou intrapleural e, ainda, concomitantemente ou não, a obstrução do fluxo linfático”.
Ainda de acordo o autor supracitado essa quantidade excessiva de líquido na cavidade pleural possivelmente poderá descompensar a ventilação devido a limitação da capacidade dos pulmões se expandirem durante a troca gasosa.
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