O Descarte de Medicamentos
Por: kokuki • 5/11/2017 • Projeto de pesquisa • 5.229 Palavras (21 Páginas) • 531 Visualizações
Sumário
1 INTRODUÇÃO 4
2 JUSTIFICATIVA 5
3 OBJETIVOS 6
3.1 Objetivo Geral 6
3.2 Objetivos Específicos 6
4. MÉTODOS 7
5. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 8
5.1 RESÍDUOS SÓLIDOS 8
5.1.1 Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde (RSSS) 8
5.1.2 Classificação Dos RSS 9
5.1.3 Grupo B 11
5.1.4 Grupo C 11
5.1.5 Grupo D 12
5.1.6 Grupo E 12
5.1.7 Grupo ES 12
6. MEIO AMBIENTE 13
7. DESTINO DOS FÁRMACOS NO MEIO AMBIENTE 14
8. LEGISLAÇÃO E DESCARTE DE MEDICAMENTOS 15
9. PREJUIZOS NO MEIO AMBIENTE 20
10. RESULTADOS E ANÁLISE 21
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
12. REFERÊNCIAS 33
1 INTRODUÇÃO
Os maiores problemas ambientais são causados pelo homem, devido ao uso inadequado dos recursos naturais e conseqüente impactos ambientais. No processo de obtenção dos recursos necessários para produção de bens de consumo e serviços, tem-se a geração de resíduos os quais não estão mais sendo absorvidos por esse meio. Antigamente na humanidade, a população era pequena e o meio ambiente conseguia compensar os impactos sofridos por tal agressão, sendo assim, não ocorriam desequilíbrios ambientais significativos.
Dessa forma, atualmente, o lixo tem-se transformado em um dos maiores problemas ambientais globais. Diariamente, toneladas de resíduos são coletadas de residências, comércio e indústrias. De acordo com ANVISA (2006), no Brasil são geradas cerca de 120 mil toneladas de lixo por dia, sendo que 1 a 3% desse total é produzido por estabelecimentos de saúde e, destes, 10% a 25% representam risco ao meio ambiente e a saúde da população.
Neste contexto, o referido estudo apresenta o seguinte questionário norteador: Como a população descarta os medicamentos? A população é orientada dos prejuízos caudados devido ao descarte inadequado dos medicamentos em seus domicílios?
Com a pesquisa de campo realizada e a analise dos dados adquiridos foi possível avaliar uma parte desta população da zona leste de São Paulo o seu nível de orientação.
2 JUSTIFICATIVA
Na prática profissional farmacêutica pode-se verificar que muitas vezes não ocorre um compartilhamento de responsabilidades quanto ao descarte final de fármacos e também há um desajustamento no descarte pós-consumo ou prazo de validade expirado, fato este que impacta negativamente o meio ambiente. A Falta de orientação da população que é uma das grandes caracteristicas pelo descarte indevido destes medicamentos.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Realizar pesquisa sobre as formas de descarte de medicamentos que a população está utilizando , se conhecem os locais de pontos de coleta em suas regiões, e se possuem orientação sobre os prejuízos que o descarte indevido causa no meio ambiente.
3.2 Objetivos Específicos
• Verificar a conscientização quanto ao descarte indevido e correto de medicamentos.
• Pesquisar sobre os prejuízos que o descarte indevido de medicamentos causa no meio ambiente.
• Pesquisar a forma que a população realiza esse descarte.
• Orientar a população sobre a forma correta de descartar os medicamentos.
4. MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva e exploratória por meio de questionaria, com perguntas de múltiplas escolhas e dissertativa, participativa no qual a comunidade participa desta análise, a fim de promover uma modificação social e melhoramento dos participadores.
Essa pesquisa faz um enfoque qualitativo, dirigindo às características e o problema a ser estudado.
A pesquisa bibliográfica foi concretizada em fontes primárias e secundárias a fim de apontar o destino dos medicamentos descartados e os riscos causados à saúde humana e ao meio ambiente.
5. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
5.1 RESÍDUOS SÓLIDOS
De acordo com ANVISA (2006)” lixo é todo e qualquer material residual, orgânico ou inorgânico, resultante das atividades diárias do ser humano em sociedade. Pode encontrar-se nos estados sólido, líquido e gasoso e de acordo com a origem e produção.” Os resíduos sólidos, conforme a NBR n. 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2006)
“Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição” . Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviável, em face à melhor tecnologia disponível.”
Caso o lixo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios danos. ao meio ambiente, como contaminação do solo, da água e do ar. Embora seja possível e prioritário reduzir a quantidade de resíduo durante a produção e até o pós-consumo, eles sempre são gerados. (ABNT, 1992)
5.1.1 Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde (RSSS)
De acordo com o manual GRSS (2010) Os resíduos de medicamentos (RM) são qualificados como Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde (RSSS) cabe uma revisão à parte sobre esse tema. Até os anos 80, os resíduos avaliados ameaçadores incluíam aqueles derivados de hospitais. O título de lixo hospitalar tornou-se habitualmente utilizada, mesmo quando os resíduos não eram gerados em unidades hospitalares .
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