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O PLANO DE AÇÃO: PROJETO FARMASANEAR

Por:   •  10/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.914 Palavras (8 Páginas)  •  136 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTO

FACULDADE MULTIVIX

FARMÁCIA

8º PERIODO

DÁVILA DE OLIVEIRA COSTA

JULIA RIGO CARDOSO

LETICIA MOREIRA COSTA

THIARA PAIVA VILELA

MARIA LARISSA BRUM SILVA

PLANO DE AÇÃO: PROJETO FARMASANEAR

Cachoeiro de Itapemirim – ES
Setembro de 2021

DÁVILA DE OLIVEIRA COSTA

JULIA RIGO CARDOSO

LETICIA MOREIRA COSTA

THIARA PAIVA VILELA

MARIA LARISSA BRUM SILVA

PLANO DE AÇÃO: PROJETO FARMASANEAR

Trabalho apresentado à disciplina de Práticas de Extensão Interdisciplinar do curso de Farmácia – 8ºp, da Faculdade Multivix como requisito para avaliação.

Orientador: Profª. Roselena Abreu Guedes.

Cachoeiro de Itapemirim – ES

Setembro de 2021

1. INTRODUÇÃO

Segundo a Agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), os produtos correlatos (também designados “produtos para saúde”) são todos aqueles que correspondem aos produtos médicos e produtos diagnósticos de uso "in vitro". Os produtos médicos incluem equipamento, aparelho, material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica odontológica ou laboratorial, destinados à prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção que não utiliza meio farmacológico, imunológico ou metabólico para realizar sua principal função em seres humanos, podendo, entretanto, ser auxiliado em suas funções por tais meios.

Já os produtos diagnósticos de uso "in vitro"  são os reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, que contribuam para realizar determinação qualitativa, quantitativa ou semi quantitativa de amostra biológica e que não estejam destinados a cumprir função anatômica, física ou terapêutica alguma; que não sejam ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que são utilizados unicamente para prover informação sobre amostras obtidas no organismo humano,

Figura 1- Exemplos de alguns produtos correlatos

[pic 1]

Fonte: https://buscaperfeita.com.br/portal3/public/listings/biomedical-comercio-e-distribuidora-de-produtos-correlatos/2583

Nesse contexto, um importante fator que se relaciona diretamente com os produtos correlatos é o lixo hospitalar. Os principais produtos correlatos que fazem parte da categoria de lixo hospitalar são: seringas, luvas, curativos, máscaras, tubos de traqueostomia, cânula orofaríngea, catéteres, coletores de materiais perfurocortantes e outros diversos materiais potencialmente infectantes. Tais componentes podem trazer riscos para o meio ambiente e para aqueles que entram em contato com esses resíduos, principalmente quando o descarte destes não é realizado de forma adequada. O descarte adequado e responsável de lixo hospitalar, assim como seu manejo em geral, segue a dinâmica do Plano de Gerenciamento de Resíduos de serviços de saúde (PGRSS), de acordo com a classificação de cada correlato.

1.1 Classificação dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde

De acordo com a RDC nº. 33 de 2003 da ANVISA, os Resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) são classificados quanto aos riscos potenciais poluidores ao meio ambiente e prejudiciais à saúde. O objetivo de classificar os RSSS é destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro e adequado. A imagem abaixo demonstra essa classificação.

Figura 2- Classificação dos resíduos sólidos de serviços de saúde

[pic 2]

Fonte: Nascimento (2011).

1.2 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Segundo Garcia e Zanetti- Ramos (2004), o Plano de Gerenciamento de resíduos de serviços da saúde (PGRSS) é um conjunto de procedimentos de gestão, planejamento e implementação, baseados em normas científicas e legais, objetivando a diminuição da produção de resíduos considerados patogênicos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, visando a proteção dos funcionários, a preservação da saúde pública, os recursos naturais e do meio ambiente. Esse plano inclui medidas de geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final.

A implantação do PGRSS volta-se para a conscientização de todos os envolvidos, da adequação do manejo e análise de riscos em relação aos resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde. Nesse contexto, é papel da equipe multiprofissional (composta por enfermeiros, farmacêuticos ou demais profissionais) promover o gerenciamento de forma correta dos resíduos de saúde no ambiente gerador (GONÇALVES et al., 2011).

2 PROBLEMA

A geração de resíduos é e sempre foi um dos grandes problemas urbanos que a sociedade atual enfrenta, uma vez que o consumo desenfreado tem gerado diversas externalidades que o capitalismo não consegue resolver. Como foi mencionado anteriormente, o lixo hospitalar é um lixo que traz uma carga de componentes tóxicos que devem ser observados no momento do descarte, uma vez que trazem muitos prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente.

Figura 3- Alguns tipos de produtos correlatos descartados indevidamente no meio ambiente

[pic 3]

Fonte: https://www.diariodaamazonia.com.br/projeto-aprovado-coloca-em-risco-saude-na-capital/

Ademais, a pandemia de COVID-19 que vem afetando o mundo e o Brasil desde o final de 2019, foi responsável pelo aumento drástico da produção de lixo hospitalar. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de lixo hospitalar no Brasil aumentou 20% no mês de junho de 2020 em comparação a igual período do ano de 2019.

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