O Projeto Integrador
Por: BeatrizSilva29 • 24/8/2016 • Monografia • 2.954 Palavras (12 Páginas) • 750 Visualizações
Sumário
1 Introdução
2 Desenvolvimento
2.1 Diabete no idoso
2.2 Principais Causas
2.2.1 Fatores de Riscos
3 Os principais cuidados de idosos com diabetes mellitus
3.1 Diagnósticos
3.1.1 Tratamento e Medicação para o Diabete Mellitus tipo ll
3.1.1.1 Medicações
4 A importância do farmacêutico no tratamento do diabetes mellitus ll
5 Conceitos Finais
6 Referências
Desenvolvimento De Estudos Abordando o Tema Diabetes Mellitus 2
ARAÚJO; Beatriz
CECCON; Leandro
MELO; Fernanda
SANTOS; Adriele
Resumo
Este trabalho apresenta estudos dirigidos a diabetes mellitus tipo 2, bem como sua manifestação, sinais e sintomas, diagnósticos, tratamentos, e mesmo curiosidades da mesma, por fim uma breve conclusão sobre o estudo ao todo.
Introdução
Diabetes é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ ou da resistência a ação da insulina (incapacidade da insulina de exercer seus efeitos adequadamente). Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, distúrbio metabólicos de carboidratos, lipídeos e proteínas. A gênese de hiperglicemia envolve uma tríade de anormalidade que inclui aumento da produção hepática de glicose e alteração na secreção e ação da insulina. A severidade e o grau de contribuição destas anomalias são variáveis e estão relacionados a heterogeneidade da expressão metabólica do diabetes. Enquanto no paciente magro a deficiência da secreção insulínica é o fator prevalente, no obeso predomina a resistência a ação do hormônio e a hiperinsulinemia.
Diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica de alta prevalência, alta morbidade e mortalidade resultante, principalmente, do comprometimento vascular e neurológicos. A doença macrovascular confere risco duas a quatro vezes maiores para cardiopatias, acidentes vasculares cerebrais e gangrena dos membros inferiores. As complicações microvasculares afetam os olhos e rins, sendo a causa mais frequente de cegueira e insuficiência renal. A neuropatia periférica e autonômica é agente complicador das alterações micro e macrovasculares.
Não apenas a hiperglicemia crônica é responsável por complicações nos diabéticos. Leve intolerância a glicose, no limite de 5% da distribuição normal da população, esta associado ao aumento da mortalidade pela DCV, o que explica por que até 29% dos casos novos de diabetes tem retinopatia e 30% a 50% doença cardiovascular.
Portanto, o diabetes tipo 2 é caracterizado por defeitos na ase precoce de secreção de insulina, resultando em hiperglicemia. O tratamento adequado visa restaurar a secreção e a sensibilidade a insulina.
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Fonte: Gross, JL; Ferreira, SRG; Franco, LJ, Diagnostico e Classificação do Diabetes Mellitus e tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2. Diabetes Mellitus e tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2. Recomendações da Sociedade.
Desenvolvimento
Diabete no idoso
Quando falamos em diabetes no paciente idoso, é preciso lembrar que alguns desenvolveram a doença ainda na idade de adulto jovem e outros já na idade superior a 65 anos. E que essa é uma população heterogênea, ou seja, um idoso é muito diferente do outro: alguns são funcionais (capazes de manter o cuidado com o seu corpo e a vida em sociedade) e apresentam poucas comorbidades, já outros são frágeis, dependentes e apresentam múltiplas comorbidades. Além de diferirem nos aspectos sociais, culturais e nas suas crenças. Todos esses fatores dificultam a definição de diretrizes de tratamento das doenças crônicas, como o diabetes. (Santos, Gisele., 2014)
Além da genética, tem outros fatores associados ao estilo de vida ao longo dos anos. Esses tipos de fatores acabam contribuído para a alta incidência de diabetes entre os idosos, entre os quais o consumo de dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos simples, sedentarismo e excesso de peso, como as alterações na liberação de insulina induzida pela glicose e a resistência na disponibilidade de glicose mediada pela insulina, aumentam o risco de desenvolver diabetes com o passar dos anos e interajam com fatores genéticos e com alterações relacionadas à idade, aumentando a probabilidade de os indivíduos portadores tornarem-se diabéticos. (Figueiredo ,M. Guilherme, 2006). Indivíduos idosos e diabéticos têm taxas maiores de morte prematura, incapacidade funcional de comorbidades, como hipertensão arterial, doença coronariana e acidentes vasculares cerebrais. Esses indivíduos têm, ainda, um risco aumentado de várias síndromes geriátricas, como depressão, distúrbio cognitivo, incontinência urinária, lesão por quedas e dor persistente, complicações cardíacas e vasculares. Nos idosos que apresentam um padrão de resposta de secreção da insulina mais lento após uma hora de grande carga de glicose, apesar destes terem níveis basais mais elevados, porém normais.
Os indivíduos com maior risco de desenvolvimento de DM2 incluem aqueles com glicemia de jejum alterada e tolerância diminuída à glicose e especialmente aqueles com ambas as condições combinadas (SOUZA, 2012). Essa doença é de fácil diagnostico, mas ainda existem falhas no rastreamento, por isso que existem ainda muitos portadores sem diagnosticado, assim impossibilitando tratamento ou e formas de controle a partir da mudança do estilo de vida.
O DM2 é uma doença metabólica muito complicada devido sua complexidade, multifatorial e de presença globalizada, contrasta na qualidade e o estilo como vive os portadores, além de levar a uma diminuição um tanto redundante na expectativa de vida dessa população de diabéticos. Estipula-se que os diabéticos podem ter uma redução de quinze ou mais anos de vida, com a grande maioria falecendo devido às complicações cardiovasculares, dentre outras (LYRA et al., 2006).
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