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Os Aminoácidos

Por:   •  9/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.584 Palavras (23 Páginas)  •  434 Visualizações

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Aminoácidos

  • São monômeros que constituem um peptídeo ou uma proteína
  • Todos os aminoácidos são constituídos de um carbono quiral ligado a um grupo amino, um grupo carboxi, um hidrogênio e uma cadeia lateral, que é a parte que difere um aminoácido de outro.
  • O grupo carboxila ioniza-se em solução aquosa e liberando prótons, adquirindo carga negativa (forma protonada)
  • O grupo amino ioniza-se em solução aquosa e recebendo prótons, adquirindo carga positiva (forma desprotonada)
  • Um aminoácido se liga a outro através de ligações peptídicas: 
  • Ligações covalentes muito fortes/estáveis
  • A ligação é com o grupo aminoterminal de um aminoácido com o grupo carboxiterminal de outro
  • Ocorre através de uma reação de condensação com desidratação.
  • Tem caráter parcial (50%) de dupla ligação graças a ressonância eletrônica – Elétrons oscilando entre o C e o N.
  • Possuem dois possíveis estereoisomeros: Levógiro (L-aminoácidos) e dextrogiro (D- aminoácidos). Os L-aminoácidos são os únicos reconhecidos pelas enzimas do corpo humanos. Os D-aminoácidos só estão presentes em pequenos peptídeos e em algumas bactérias.
  • Ponto isoelétrico: É o pH no qual a molécula de aminoácido apresenta carga líquida = 0. É a média do pK1 e pK2.

Classificação

  • Quanto à carga elétrica: Varia com o pH
  • Neutro: 1COOH e 1NH2
  • Ácido: 2COOH e 1NH2
  • Básico: 1COOH e 2NH2
  • Quanto as propriedades do grupo R
  • Apolares
  • Podem ser alifáticos ou aromáticos (são hidrofóbicos e participam de ligações hidrofóbicas)
  • O grupo R é hidrofóbico
  • Não doam prótons
  • Não participam de ligações de hidrogênio
  • Tendem a agrupar-se nas proteínas estabilizando a estrutura
  • Localizam-se geralmente no interior da proteína
  • Polares
  • Neutros (sem carga)
  • Carga positiva (básicos)
  • Carga negativa (ácidos)
  • Solúveis em água
  • Formam ligações de hidrogênio com a água
  • Localizam-se geralmente na superfície da proteína

Observação: O grupo SH é um importante componente do sítio ativo muitas enzimas. Formam pontes dissulfídicas que estabilizam a estrutura de muitas proteínas. Formam ligação covalentes entre partes da proteína ou entre duas cadeias proteicas.

  • Quando a síntese
  • Essenciais: Necessidade de ingestão
  • Não essenciais: Produzidas pelo organismo

Peptídeos e Proteínas

  • Os aminoácidos formam os peptídeos e proteínas através das ligações peptídicas
  • Peptídeos são moléculas que “não cresceram muito” para ser proteína.
  • Oligopeptídeos: Oligo = poucos.
  • Polipeptídeos: Poli = muitos.
  • Mais de 100 aminoácidos ligados: Proteína.
  • Os peptídeos também são ionizáveis. Os grupos R são os responsáveis pela ionização
  • Apesar de serem pequenos (poucos aminoácidos ligantes), os peptídeos são biologicamente ativos. Possuem função de formar proteínas, são neurotransmissores, fazem transporte e são percussores de cetoácidos, aminas biogênicas, glicose, nucleotídeos, heme e creatina.
  • Os aminoácidos tendem a formar proteínas pela diminuição da entropia do sistema (melhor rearranjo).
  • Cada aminoácido de uma proteína é chamado de RESÍDUO. 
  • Os aminoácidos expressam a informação genética, com função específica.
  • Funções das proteínas: Estrutural, transporte, enzimática, contrátil, mensagens celulares, construção celular, defesa e sistema nervoso (receptores e canais iônicos)

Estrutura das proteínas

  • Primária
  • É simplesmente a sequência de aminoácidos (um aminoácido ligado a outro) – Isso é determinado geneticamente.
  • Determina a estrutura espacial da proteína e os tipos de interações que serão possíveis entre as cadeiras laterais dos aminoácidos
  • Secundária
  • É o arranjo espacial bidimensional
  • Pode ter dois tipos de estruturas estáveis: Alfa - hélice e conformações Beta

Alfa – Hélice

  • Formação de pontes de hidrogênio entre ligações peptídicas vai formar uma hélice
  • Para ser um hélice estável, os grupos R devem estar para forma
  • Estabilizada por ligações de hidrogênio
  • Desestabilizada por aminoácidos com a mesma carga (repulsão) e por prolina

Conformações Beta

Folhas B

  • Segmentos de cadeias paralelos
  • Ligações de hidrogênio perpendicular entre unidades de segmentos distantes ou de intercadeias
  • Os grupos R devem estar para cima e para baixo
  • Desestabilizada por aminoácidos com a mesma carga (repulsão) e por prolina

Voltas B

  • São os elementos conectores, que vão conectar as folhas beta com a alfa – hélice (estrutura supersecundária)
  • Encontradas próximas á superfície de proteínas

  • Terciária
  • É o arranjo tridimensional da proteína
  • A proteína se dobra sobre si mesma, com a ajuda das Chaperonas (também são proteínas)
  • É estabilizada por ligações não covalentes (ligações de hidrogênio, interações eletrostáticas e interações hidrofóbicas) e por ligações covalentes (dissulfetos)
  • Quaternária
  • Proteínas que possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas distintas
  • Podem ser idênticas ou diferentes.
  • Exemplo: Hemoglobina. Possui quatro cadeias: Duas alfa, que são idênticas entre si, e duas beta, que também são idênticas entre si porém diferentes das alfa.
  • Supersecundárias
  • Também são chamadas de “motivo” (é o primeiro termo que descreve os padrões estruturais)
  • É o agrupamento de dois ou mais elementos estruturais (barril beta)
  • O segundo termo que descreve os padrões estruturais é chamado de “domínio”:
  • Polipeptídios com mais de uma centena de resíduos de aminoácidos que se novelam em duas ou mais unidades globulares estáveis.
  • É uma parte da cadeia polipeptídica que é independentemente estável ou pode se movimentar como uma entidade isolada em relação ao resto das proteínas

Classificação quanto às propriedades físicas:

  • Globulares
  • Cadeias peptídicas fortemente enoveladas
  • Possuem forma globular ou esférica
  • São solúveis em água
  • Fibrosas
  • Cadeias peptídicas compridas e filamentosas
  • Não são solúveis em água
  • Possuem função estrutural ou protetora: Queratina (cabelo), colágeno, actina e miosina

Alteração da estrutura proteica – Desnaturação  

  • Altera a conformação mais estável
  • Perde a função biológica, mas não o valor nutritivo
  • Provoca distensão da estrutura, quebra de ligações covalentes e não covalentes (mas não de ligações peptídicas, ou seja, não acontece desnaturação na estrutura primária)
  • Causas de desnaturação: Calor, extremos de pH, metais pesados, agentes redutores, solventes orgânicos, uréia e detergentes

Enzimas

  • São proteínas que agem como catalizadores, muito mais eficientes que catalisadores inorgânicos
  • Nem todas as enzimas são proteínas. Alguns RNA’s têm função de catalisador.
  • Possui um sitio catalítico, que é a porção da molécula onde ocorre a atividade catalítica
  • Possui especificidade com o substrato (reconhece partes especificas do substrato)
  • Deriva da formação de múltiplas interações fracas entre a enzima e a molécula do substrato específico
  • Interações fracas: ligação de hidrogênio, ligação hidrofóbica, dissulfeto e dipolo-dipolo.
  • Redução da entropia pela ligação
  • Para a enzima ligar-se ao substrato, primeiro precisa acontecer a dessolvatação do substrato (expulsa a água) e depois acontece o encaixe induzido (enzima muda a sua conformação para que o substrato se encaixe perfeitamente)
  • São estéreo-específicas
  • Podem ter a sua atividade regulada
  • Dependem de temperatura e do pH: Cada enzima tem uma temperatura e um pH ótimo
  • Podem ter sua atividade inibida (fármacos)
  • Funções: Área médica e engenharia
  • Algumas enzimas precisam de ajuda (componente químico adicional) para realizar a função:
  • Esses componentes são: Cofator (íons inorgânicos) e coenzimas (moléculas orgânicas complexas)
  • Ligam-se na região catalítica
  • Holoenzima: Enzima formada por uma porção proteica e uma ou mais coenzimas.

Classificação das enzimas

  • Óxido redutases: Reações de óxido redução
  • Transferases: Transferência de grupos funcionais
  • Hidrolases: Reações de hidrólise
  • Liases: Adição a ligações duplas
  • Isomerases: Reações de isomerização
  • Ligases: Formação de laços covalentes com gasto de ATP

Teoria da catálise

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