Pesquisa Orientada Sobre Gênio Epidêmico

Discentes	Leonardo Gomes Costa, Raquel Vieira  e Renata Fontes
Docente	Dra. Joelma Abadia Marciano de Paula
Disciplina	Homeopatia	Período	7º
Pesquisa Bibliográfica Orientada - I

A Medicina complementar alternativa (MCA), é estabelecida como um conjunto de sistemas, práticas e produtos de uso clínico, que não fazem parte de uma prática médica convencional reconhecida mundialmente pela comunidade científica. A homeopatia faz parte do tratamento curativo (MCA) que faz parte de uma prática não convencional de terapia, que é utilizada juntamente com a medicina convencional.

De acordo com Teixeira (2010), a homeopatia hahnemanniana, tem como objetivo estimular o próprio organismo a reagir com os seus próprios distúrbios, ou seja,  a homeopatia hahnemanniana que foi desenvolvida no século XVIII, é uma ciência terapêutica que se baseia na lei natural da cura pelos semelhantes a Similia similibus curantus.

Teixeira (2010), ainda cita que os praticantes da homeopatia hahnemanniana, aconselham que os medicamentos homeopáticos tem ação curativa e preventiva em doenças epidêmicas, quando as características dinâmicas, ou seja, o conjunto de sintomas sejam característicos à epidemia, além destas, a homeopatia tem uma visibilidade em buscar a diminuição de doenças biopsicossociais que contribuem para a desestabilização da homeostasia corporal, e por fim contribuindo para a evolução de doenças.

Doenças que apresentam características determinadas por serem dinâmicas, que apresentem a forma aguda e coletiva que aparecem ou acontecem em um grupo populacional suscetíveis e inclusive com uma predisposição mórbida, refere-se a uma abordagem terapêutica que se baseia na escolha de um medicamento que se assemelha de forma mais acentuada à determinada doença, que é denominado de gênio epidêmico.

Enquanto a homeopatia baseia-se nos princípios da lei dos semelhantes, experimentação em homem sadio, doses mínimas e medicamento único, a isoprofilaxia dinamizada, despreza dois princípios: a experimentação em homem sadio e a lei dos semelhantes (princípio da similitude). Devido estes dois princípios desprezados, surge um problema grave, pois os princípios revelam evidências científicas no que se refere a sua segurança e eficácia, assim, os defensores da prática (homeopatia hahnemanniana) ferem os princípios bioéticos no que se referem aos benefícios e malefícios da prática.

Em doenças epidêmicas, como por exemplo COVID-19, sarampo, dengue, coqueluche, o poder de infecção, virulência dos seus agentes, provoca no paciente um quadro sintomático muito comum, um medicamento homeopático de forma individualizada é denominado de medicamento homeopático do gênio epidêmico, devendo este apresentar uma afinidade com um conjunto de sintomas e sinais de pessoas que apresentem diferentes estágios ou fases do surto epidêmico de determinada doença. De acordo com Hahnemann, tais medicamentos devem ser prescritos de forma isolada, podendo ser utilizados em sucessões ou de forma alternada, porém jamais deve ser utilizado em forma de complexo homeopático.

Sabendo-se disso, em dias atuais o mundo inteiro foi afetado por uma grande pandemia, o COVID-19. O coronavírus, é caracterizado por uma doença respiratória viral, causada pelo vírus SARS-CoV-2, advindo possivelmente de morcegos. A transmissão ocorre por gotículas respiratórias ou contato próximo (aperto de mão, abraço, nariz e boca) (CARLOTTI et al., 2020).

Sabendo-se que atingira, o mundo todo, e como é um vírus novo, ainda não há um tratamento curativo, somente profilático. Sabendo-se disso, a homeopatia vem sido usada como aliada a alopatia para doença com amplo espectro de contaminação. No Brasil por exemplo, vários grupos de pesquisas, vem ao longo dos anos estudando propostas de Gênio Epidêmicos para tratamento de várias doenças virais que atinge a região tropical, como Influenza A – H1N1 e Dengue.

Em 2009, Barrollo&Miura (2009), trouxe em artigo, uma proposta para o tratamento da gripe Influenza A. Para identificação inicial de sintomas em comum na sociedade, observou-se relatos de pacientes hospitalizados no Center fo Disase Contol and Prevention (EUA), criando um dado estatístico da sintomatologia, para a busca de um gênio epidêmico. Após a análise de dados e acompanhamento de pacientes e relatos em artigos, uma proposta para uso profilático contra a H1N1, a Bryonia alba  com dinamização de 30CH.