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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TITULAÇÃO POR NEUTRALIZAÇÃO

Por:   •  18/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.131 Palavras (9 Páginas)  •  883 Visualizações

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[pic 1] 

FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE

FARMÁCIA

QUÍMICA ANALÍTICA II

PROF.° ONIAS MESQUITA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

TITULAÇÃO POR NEUTRALIZAÇÃO

JAYANE VIEIRA LOURENÇO

ARACATI – CE, MAIO/2016

JAYANE VIEIRA LOURENÇO

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

TITULAÇÃO POR NEUTRALIZAÇÃO

Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Química Analítica II, no Curso de Bacharelado em Farmácia, da Faculdade do Vale do Jaguaribe.

Prof. . Onias Mesquita

ARACATI/CE, MAIO/2016

SUMÁRIO[pic 2]

  1. INTRODUÇÃO

1.1Objetivo

  1. MATERIAL E MÉTODO

  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
  2. RESULTADOS
  1. CONCLUSÃO
  2. PERGUNTAS E RESPOSTAS
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  1. INTRODUÇÃO

A análise volumétrica é considerada um procedimento analítico, onde a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padronizado. É através da análise volumétrica que determinamos a concentração de uma solução a partir da medida de volume das soluções reagentes. A análise volumétrica é classificada em volumetria de neutralização, precipitação, complexação e óxido-redução.

Algumas das vantagens dos procedimentos volumétricos são as precisões, baixo custo, validação de análises dentre outros. Mas, também há desvantagens, onde a mais significativa é que eles são normalmente menos sensíveis e menos seletivos que os métodos instrumentais.

A etapa crítica de uma titulação é a parte final, na qual se procura localizar o ponto correspondente à adição exatamente suficiente do reagente. Quando a quantidade da constituinte presente e a quantidade adicionada do reagente é quimicamente equivalente, tem-se o ponto de equivalência. Um meio muito usado é o que consiste em adicionar ao sistema um reagente auxiliar ou indicador, capaz de produzir mudança de coloração ou turvação em um ponto em que a reação já se tenha virtualmente completado. O ponto em que isso ocorre é denominado ponto final de titulação. O ponto de equivalência e o ponto final não coincidem necessariamente. (Ohlweiler,1985)

Para detectar o ponto final da titulação baseia-se no uso da variação de cor de algumas substâncias que são os indicadores.

Conforme VOGEL (1992), para poderem ser empregadas em análises volumétricas, as reações devem preencher os seguintes requisitos:

  • A reação deve ser simples e poder ser expressa por uma equação química. A substância a ser determinada deve reagir completamente com o reagente em proporções estequiométricas ou equivalentes.
  • A reação deve ser relativamente rápida. Em alguns casos, pode ser necessária a adição de um catalisador para aumentar a velocidade da reação.
  • Deve ocorrer no ponto de equivalência, a alteração de alguma propriedade física ou química da solução.
  • Deve-se dispor de algum indicador capaz de definir claramente, pela mudança de uma propriedade física (cor ou formação de precipitado) o ponto final da reação. Se a mudança não for visual, ainda é possível detectar o ponto de equivalência por outros meios.

O ácido acetilsalicílico, comercializado como aspirina®, é um composto de função mista (grupos do ácido carboxílico e do éster), que é obtido por meio do ácido salicílico. [pic 3]

Figura 1 – Estrutura do Ácido acetilsalicílico

A Aspirina® droga mais usada no mundo inteiro, é um analgésico (combate às dores) e antipirético (combate à febre), com propriedades anti-inflamatórias (combate inflamações). Ela é um grande exemplo de como um chá caseiro pode se tornar um medicamento sintético com a evolução das pesquisas sobre o seu princípio ativo.

O ácido acetilsalicílico é comercializado hoje como Aspirina, pois Kolbe trabalhava nos laboratórios das Indústrias Bayer, quando fez essa descoberta. Assim, em 1899, as indústrias químicas Bayer patentearam esse medicamento com esse nome de Aspirina®, que veio da reunião da letra “a” de acetil com o nome acidum spiricum, que é o antigo nome do ácido salicílico.

A Aspirina® revolucionou a indústria farmacêutica e as técnicas de tratamento que até então eram amparadas na medicina popular. Inclusive, ela foi o primeiro medicamento a ser testado clinicamente antes de seu lançamento. Outros dois pontos interessantes: a aspirina foi o primeiro comprimido produzido (pois o seu pó quase não é solúvel em água) e foi feita uma cartilha pela indústria para informar seus benefícios.

1.1 OBJETIVO

O objetivo desta prática foi determinar a concentração de ácido acetilsalicílico (AAS), partindo de uma solução de hidróxido de sódio padronizada, a partir da técnica de titulação.

  1. MATERIAIS E METODOS

Material:

  • Bureta
  • Garras
  • Suporte Universal
  • Proveta
  • Béquer
  • Erlenmeyer
  • Balança analítica
  • Espátula
  • Bastão de vidro
  • Pipeta Volumétrica

Reagentes:

  • Ácido salicílico comercial
  • Fenolftaleína 
  • Solução aquosa de Hidróxido de sódio (NaOH)
  • Água destilada

  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pesa-se o comprimido do analgésico na balança analítica, em seguida, coloque-o no erlenmeyer. E então adicionar 20ml de água no erlenmeyer, juntamente com cerca de 20ml de etanol e agita-se a mistura até que o comprimido se desmanche, também com o auxilio do bastão de vidro, até que a mistura seja totalmente dissolvida. O ácido acetilsalicílico é praticamente insolúvel em água, mas solúvel em etanol. À medida que a reação de neutralização o consome formando o sal acetilsilicato de sódio (solúvel em água), mais ácido se dissolve, até a sua dissolução total e termino da reação. Adicionar três gotas da solução fenolftaleína.

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