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RITUAIS RELIGIOSOS MATRIZ INDIGENA E AFRICANA

Por:   •  10/11/2015  •  Seminário  •  1.783 Palavras (8 Páginas)  •  520 Visualizações

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HOMEOPATIA  NA  AGRICULTURA

Frequentemente o meio rural está subordinado à imposição dos agrotóxicos causando danos não apenas no momento presente, mas comprometendo a vida do planeta. O capitalismo irracional revela assim, sua ambição desmedida, privando a saúde da terra, da água, do ar, e a qualidade de vida de todos. Os banqueiros gostam de calcular muito e raciocinar pouco. Por meio das experiências foi descoberto que a desvitalização do solo é resultado da intoxicação crônica (com agrotóxicos principalmente) e da destruição. É resultado dos sistemas convencionais de produção agropecuária que geram alimentos desvitalizados e, por conseguinte, indivíduos intoxicados. A família agrícola está adotando o sistema orgânico e a homeopatia cada vez mais. A homeopatia foi oficializada como recurso da produção orgânica e agroecológica no Brasil, portanto é permitida a pessoas que respeitam o ambiente e a vida. O preparado homeopático age cientificamente por Leis da Física. A partir do 12CH cientificamente os preparados homeopáticos não agem por nenhuma Lei da Química. Na Homeopatia não há doenças e sim doentes. Se estamos enfraquecidos, sem reservas, teremos problemas porque nosso organismo está fraco e sem resistência. O homeopata rural é o semeador e o responsável pelo uso correto da Homeopatia. Ser homeopata rural significa estudar visando conhecer os princípios que regem a ciência e a tecnologia da Homeopatia aplicada aos processos orgânicos de produção e à vida. A partir do momento que qualquer homeopata rural inicia o processo terapêutico no seu campo de ação é necessário organização, administração, disciplina e respeito quanto a identidade de seus preparados, nome e potência. A homeopatia depende de quem prepara, guarda e usa. A identidade dos preparados homeopáticos não é rastreável pelos processos químico-físicos 11 predominantes. Quem elabora e usa preparados homeopáticos visando suas plantas, animais e sistemas vivos das propriedades rurais (unidades produtivas) deve ter este fato em mente. Se você preparou o vidrinho com a substância Estricnina (um dos maiores venenos naturais conhecido) então escreva no rótulo estricnina 4CH. Assim, há segurança de uso por causa da alta diluição e do efeito terapêutico (químico) das poucas moléculas de estricnina. Há segurança do efeito físico da impressão que a estricnina deixa na água ou nos glóbulos do preparado 12CH.

Pode-se dizer que há dois caminhos quanto ao uso da homeopatia em Agricultura: a) o primeiro ocorre pela aplicação de produtos à base de planas medicinais e de outros materiais, como minerais, por exemplo, com o objetivo de revitalizar as plantas cultivadas, reequilibrá- las, e torná-las suficientemente estruturadas, não só para desempenhar e exteriorizar todo o seu potencial genético, mas também para que estejam em condições de superar os antagonismos ambientais, sejam climáticos, fitopatogênicos, nutricionais, fisiológicos, ou qualquer outro; b) o segundo é utilizado quando há ocorrência de problemas fitossanitários, por exemplo a incidência de insetos e doenças (tanto bacterianas quanto fúngicas), e se utiliza o próprio organismo para controlá-lo. Neste caso, o produto homeopático é denominado “nosódio”, e atua segundo o princípio, ou conceito da semelhança, de Hahnemann. A utilização da homeopatia em animais tem sido desenvolvida mais recentemente com resultados não menos animadores do que aqueles obtidos em humanos. Em vegetais, não há menção de Hahnemann do emprego desta ciência. Entretanto, Hahnemann afirmava em seus relatos que: “se as leis da natureza que proclamo são verdadeiras, então elas podem ser aplicadas a todos os seres vivos”. Está aí o aval dado pelo próprio idealizador da homeopatia para que se possa utilizar a ciência homeopática em qualquer organismo vivo, inclusive em vegetais. Há alguns anos atrás várias pessoas no mundo inteiro, principalmente na Europa e Índia e mais recentemente no Brasil iniciaram a pesquisa estudando os efeitos de produtos homeopáticos no crescimento e desenvolvimento vegetal, controle de pragas e doenças, enfim, em todos os segmentos da agricultura. No Brasil o uso da homeopatia em vegetais ainda é incipiente, mas está crescendo ano após ano. Em 1993, BRUNINI E ARENALES relataram algumas experiências sobre a utilização de Staphysagria em hortaliças e plantas ornamentais. A aplicação de Staphysagria aumentou a resistência das plantas aos pulgões e melhorou as condições gerais das plantas. Em seguida, iniciaram-se trabalhos na Universidade Federal de Viçosa (UFV) dando o pontapé inicial ao estudo da ciência homeopática em plantas de modo experimental e científico. Os primeiros resultados do efeito dos medicamentos homeopáticos foram obtidos em rabanete, beterraba e cenoura (CASTRO e CASALI, 2001). Paralelamente, iniciou-se também a pesquisa em plantas medicinais, sendo o chambá (Justicia pectoralis), a primeira espécie a ter seu metabolismo estudado após a aplicação de preparados homeopáticos. No primeiro experimento citado, a aplicação de Phosphorus em dinamizações centesimais, em plantas de rabanete, contendo ou não fertilizante orgânico, incrementou a massa seca das raízes, proporcionalmente ao aumento nas dinamizações nos dois tratamentos. Nos experimentos com Justicia pectoralis percebeu-se que os produtos homeopáticos alteram o metabolismo primário, secundário e o campo eletromagnético da planta medicinal (ANDRADE e CASALI, 2001). O teor de cumarina aumentou em aproximadamente 77% quando se aplicou, a própria planta, o Phosphorus, a Arnica montana, o Sulphur e o Ácido humico.

As plantas freqüentemente apresentam estresse; condições externas que adversamente afetam o crescimento, o desenvolvimento e/ou a produtividade. Os estresses podem ser bióticos, impostos por organismos, ou abióticos, devido ao excesso ou deficiência no ambiente físico ou químico (BUCHANAN et al., 2002). Dentre as condições ambientais que causam danos estão; o alagamento, a seca, a baixa ou alta temperatura, a salinidade, a deficiência mineral no solo, e também o excesso ou falta de luz. Compostos fitotóxicos como o O3 (ozônio) podem também causar danos nos tecidos de plantas. A resistência ou sensitividade ao estresse depende da espécie, do genótipo e da idade de desenvolvimento das plantas. Na geral, o estresse dispara uma ampla resposta nas plantas, que vai desde a alteração da expressão gênica e do metabolismo celular a alteração da taxa de crescimento e da produtividade das culturas. A resposta das plantas ao estresse vai depender da duração, da severidade, do número de exposições e da combinação dos fatores estressantes (Figura 1). As características das plantas, incluindo tipo de órgão e tecido, idade de desenvolvimento e genótipo, também influenciam na resposta das plantas ao estresse. A resposta pode ser disparada diretamente por estresse, tal como seca, alagamento, ou pode ser o resultado da injúria induzida por estresse, tais como a perda da integridade da membrana celular. A experimentação dos medicamentos homeopáticos em plantas sadias, dos diversos gêneros (principalmente) e espécies cultivadas, observando-se todos os efeitos manifestos nas diversas partes das mesmas (raiz, caule, folhas e frutos). Os ciclos de vida relativamente curtos das espécies vegetais anuais, assim como as fases cíclicas e anuais (crescimento, florescimento e frutificação) das espécies perenes, facilitariam sobremaneira estes experimentos, propiciando após alguns anos de experimentação a confecção de uma 'Matéria Médica' para as plantas, que conteria as alterações fitopatológicas manifestas devido ao efeito primário das substâncias experimentadas. Não acredito que possamos fazer analogias entre os sintomas humanos e os sintomas vegetais, como acontece na Veterinária Homeopática, que, a meu ver, também se beneficiaria com o desenvolvimento de experimentações mais específicas.

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