Relatório - Química orgânica experimental
Por: Cristinanathy • 20/11/2015 • Relatório de pesquisa • 901 Palavras (4 Páginas) • 1.192 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
PROFESSOR: JACQUELINE BARRETO
CLASSIFICAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS – Álcoois, fenóis e halogenetos
ALUNA: NATHALIA CRISTINA LEITE ANTÔNIO
CUITE-PB
INTRODUÇÃO
Cada grupo funcional apresenta certas reações características, daí as mesmas serem utilizadas como reações de identificação. Estas reações são testes qualitativos que permitem caracterizar uma determinada funcionalidade observando-se uma transformação química através de mudanças físicas provocadas por uma reação. Algumas dessas mudanças não são fáceis de serem observadas, mas úteis num determinado instante particular. Com restrições adicionais, os testes de análise funcional devem ser realizados à pressão atmosférica e num intervalo de tempo relativamente pequeno.
A partir da evidência experimental acumulada, deduz-se o grupo funcional, ou os grupos funcionais, que provavelmente estão presentes na amostra desconhecida, e realizam-se os ensaios por meio de reagentes apropriados à classificação.
METODOLOGIA
Foram utilizadas três amostras, intituladas I, II e III, para serem analisadas e verificadas as presenças dos grupos funcionais Álcoois, fenóis e halogenetos. Foram utilizados os seguintes métodos: Teste de Lucas, teste de hidróxido de sódio e teste com nitrato de prata em etanol.
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Amostras I, II, III analisadas
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Reagentes utilizados
OBJETIVO
Identificar grupos funcionais orgânicos de amostras desconhecidas, a partir de reações com mudança de cor e/ou formação de precipitado.
IDENTIFICAÇÃO DE ÁLCOOIS
A identificação dos álcoois primários e secundários é feita com o teste de Lucas.
Teste de Lucas - O chamado teste de Lucas é a reação de álcoois com solução de ácido clorídrico e cloreto de zinco, com a formação de cloreto de alquila. A reação ocorre com a formação de um carbocátion intermediário. Forma-se mais rapidamente o carbocátion mais estável e, a reatividade de álcoois aumenta na seguinte ordem: secundário < terciário < alílico < benzílico. Os álcoois alílicos, benzílicos e terciários reagem imediatamente. Os álcoois secundários demoram cerca de 5 minutos para reagir.
IDENTIFICAÇÃO DE FENÓIS
Os fenóis têm características ácidas. Os valores de pKa variam muito com a natureza dos substituintes. Os principais testes de identificação de fenóis produzem cor.
Teste com cloreto férrico - Os fenóis formam complexos coloridos com íon Fe3+. A coloração varia do azul ao vermelho. O teste do cloreto férrico pode ser efetuado em água, metanol ou em diclorometano.
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IDENTIFICAÇÃO DE HALOGENETOS
Teste com nitrato de prata em etanol
Haletos de alquila precipitam haletos de prata quando tratados com solução de nitrato de prata em etanol.
Por meio deste teste pode ser realizada a especificação do halogênio presente no composto analisado. Isso ocorre em razão das diferenças de colorações dos haletos.
REAGENTES
- Reagente de Lucas
- NaOH a 10% em água
- Cloreto Férrico (Fecl3, 6H2O) a 3% em água
- HCL concentrado
- AgNO3 a 2%
- Etanol 95%
VIDRARIAS
- Tubos de ensaio;
- Pipeta Pasteur;
DIVERSOS
- Estante para tubos de ensaio;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Todas as amostras desconhecidas (I, II e III), foram adicionadas em tubos de ensaios (5gostas por tubo) e posteriormente testadas para identificação de seus respectivos grupos funcionais. Os testes realizados estão listados abaixo com seus respectivos procedimentos.
Teste de Lucas:
- Adicionou-se 2 a 3 mL do reagente de Lucas;
- -Observou-se a reação;
Teste com cloreto férrico:
- Adicionou-se 5 gotas da solução de cloreto férrico a 3%;
- Observou-se a reação;
Teste com hidróxido de sódio a 5%:
- Adicionou-se 1 mL de NaOH;
- Observou-se a reação;
Teste com nitrato de prata em etanol
- Adicionou-se 1 gota da substância a 2 mL de nitrato de prata a 2% em etanol;
- Observou-se a reação.
RESULTADOS E DISCURSSÃO
Foi realizado o teste de Lucas na amostra II, para diferenciação de álcool primário e secundário. A amostra apresentou uma turvação, logo o álcool em questão é secundário.
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