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Relatório de Aula Prática Citologia Clínica

Por:   •  6/3/2025  •  Relatório de pesquisa  •  2.321 Palavras (10 Páginas)  •  21 Visualizações

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

ENSINO DIGITAL

RELATÓRIO 01

DATA:

______/______/______

GRU

GG

GRUPO SER EDUCACIONAL

CENTRO UNIVERSITARIO MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

MÁRCIA MATIAS DE FREITAS

MATRÍCULA: 01333949

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

CITOLOGIA CLÍNICA

 

SÃO BENTO – PB

2025

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Citologia Clínica

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: Márcia Matias de Freitas

MATRÍCULA: 01333949

CURSO: Farmácia

POLO: São Bento – São José

PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Diego Ferreira

ORIENTAÇÕES GERAIS:

  • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
  • concisa;
  • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
  • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
  • Tamanho: 12;

Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;

  • Espaçamento entre linhas: simples;
  • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 

TEMA DE AULA: COLETA GINECOLÓGICA E ELEMENTOS CELULARES

RELATÓRIO:

  1. COLETA DO MATERIAL CÉRVICO-VAGINAL

  1. Qual é o procedimento correto para a coleta do material cérvico-vaginal e quais são os instrumentos utilizados?

Na primeira etapa do exame ginecológico deve-se identificar as iniciais da paciente e a data de nascimento no lado fosco da lâmina, utilizando lápis grafite n.º 2. Logo após, introduzir o espéculo, gire e abra-o lentamente e com delicadeza até o fundo da cavidade vaginal. Uma vez introduzido e aberto identifica-se o colo uterino, avalia-se pregueamento e mucosa vaginal, secreções e outras alterações que possam ocorrer.

Para a coleta na ectocérvice, encaixar a ponta mais longa da espátula de Ayre no orifício externo do colo, apoiando firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotatório de 360º.  Realizar o esfregaço na posição horizontal de maneira a distribuir uniformemente o material em camada fina.

Para a coleta endocervical, introduzir a escova cervical no orifício cervical e recolher o material, girando-a delicadamente a 360º. Realizar o esfregaço na posição vertical de maneira uniforme, formando uma camada fina.

Por fim realizar a fixação celular imediatamente após a confecção do esfregaço e acondicionar a lâmina em recipiente de transporte adequado.

Materiais utilizados na coleta do material cervicovaginal:

  • Espéculo;
  • Espátula de Ayre;
  • Escova endocervical;
  • Formulário de requisição do exame;
  • Fixador citológico;
  • Lâmina com extremidade fosca;
  • Lápis n.º 2 (para identificação da lâmina);
  • Recipiente para acondicionamento das lâminas.  
  1. Quais são os critérios de qualidade para a amostra de material cérvico-vaginal coletada e como isso pode influenciar o diagnóstico final?

A qualidade da amostra de material cérvico-vaginal é crucial para um diagnóstico preciso. Alguns critérios incluem:

  • Adequação da Coleta: a amostra deve ser coletada cinco dias após o termino da menstruação, a mulher não deve ter relações sexuais nas 24 horas que antecedem a coleta do exame e evitar o uso de duchas, cremes vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 antes á realização do exame.
  • Preservação da Integridade Celular: a amostra deve ser preservada adequadamente para manter a integridade das células, evitando secagem ou contaminação.
  • Representatividade da Amostra: a amostra deve ser coletada direto do colo do útero, coletando células do epitélio escamoso e granular. A presença das células endocervicais e metaplásicas é considerada indicadores importantes de qualidade.
  • Ausência de Contaminação: a presença de sangue, muco, lubrificantes, cremes vaginais pode afetar a interpretação do resultado.

Uma amostra de baixa qualidade pode levar a resultados imprecisos ou inconclusivos. Isso pode afetar o diagnostico final de diversas maneiras, incluindo: falsos negativos ou positivos, dificuldades de interpretação e necessidade de nova coleta.

  1. Descreva as características visuais observadas em cada uma das regiões anatômicas do colo uterino durante o exame.

Durante a citologia cervical podem ser observadas características especificas de diferentes regiões anatômicas. Essas características incluem cor, textura, presença de lesões, secreção e abertura do canal cervical. É importante visualizar durante a analise macroscópica a presença de áreas avermelhadas, feridas, caroços, corrimento anormal e localização do orifício cervical externo.

A parede do colo do útero é formada anatomicamente por duas camadas, sendo elas: a endocérvice e a ecotocérvice.

A endocérvice é uma camada mucosa, constituída por epitélio colunar simples mucossecretor, que é responsável pela produção do muco cervical, vista em uma analise macroscópica possui cor avermelhada. A ectocérvice é constituída por um epitélio escamoso estratificado não queratinizado, que se assemelha ao da vagina e possui cor rosada. A ligação da ectocérvice e da endocérvice recebe o nome de junção escamocolunar (JEC), podendo ter sua localização modificada de acordo com o estado hormonal, gestacional, parto vaginal ou trauma.

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