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Resumo do artigo “As bases genéticas de formação do câncer: Revisão de literatura”

Por:   •  28/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  622 Palavras (3 Páginas)  •  551 Visualizações

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Resumo do artigo “As bases genéticas de formação do câncer: Revisão de literatura”

O corpo humano é formado por milhares de células que desempenham diversas funções no organismo, afim de manter seu equilíbrio. Durante a realização dessas funções podem ocorrer falhas, causando o surgimento de células que não irão desempenhar de forma correta as suas atividades.

O ciclo celular é o período final da divisão celular para o surgimento de novas células, isso se dá pois elas necessitam de renovação, devido a agressões que podem torna-las deficientes ou leva-las a apoptose. No momento do ciclo celular existem riscos de falhas, pois as células se tornam suscetíveis aos mais variados agentes, causando uma possível perda de controle.

Acidentes nos protoncogenes, ocorridos por mutações causadas através de translações, deleções e mutações de ponto, fazem com que os mesmos se tornem oncogenes, bastando apenas um alelo ser lesado para perder sua funcionalidade coordenativa, tornando-os hiperativos, fazendo com que eles se proliferem de forma desordenada.

Existem genes supressores de tumor, os anti-oncogenes, eles têm como função bloquear e inibir a divisão celular, porém sua funcionalidade pode ser comprometida quando o indivíduo possui uma pré-disposição genética, onde há um gene defeituoso que ao decorrer de sua existência passa por uma segunda mutação com um alelo normal, comprometendo a estabilidade do gene, sendo assim as células oncogênicas irão se proliferar rapidamente.

Além dos danos estruturais, diversos fatores alteram um gene, como por exemplo, radiação, agentes químicos e vírus. O câncer nada mais é do que esse gene modificado, unindo-se a células sadias, sendo originadas as metástases, comprometendo o perfil biológico da célula.

Atualmente, o câncer pode ser tratado se descoberto previamente, através de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, visando a destruição da célula cancerosa.

Aplicações farmacêuticas

O câncer é considerado uma doença genética, pois as modificações acontecem em genes específicos, não que ele seja exclusivamente hereditário. Na maioria dos casos, trata-se de uma alteração genética ocorrida ao longo da vida, por meio de fatores colaboradores, como a radiação, agentes químicos e vírus. O conhecimento a respeito do câncer tem impacto direto em diversos setores.

Tem-se o conhecimento de que o câncer deriva de mudanças em oncogêneses ou em genes supressores de tumor. Vários desses genes já foram identificados e atribuídos a tipos específicos de câncer. Tais informações auxiliam na criação de novos tratamentos e diagnósticos, assim como de medicamentos que atuam diretamente nos tumores, afetando o mínimo possível as demais células.

O estudo da genética cancerígena também permite o aconselhamento genético, que consiste em verificar a probabilidade que certa doença genética apresenta de acometer os membros de uma família. No caso de pacientes com indícios de gene causador de câncer hereditário, tal acompanhamento permite um melhor tratamento e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

A vigilância epidemiológica é responsável pelo monitoramento e a análise de determinadas doenças, auxiliando em medidas como o planejamento de ações na área da saúde. Estudos epidemiológicos também apresentam a relação entre o câncer, o meio-ambiente e o comportamento de cada indivíduo. Outra ação é a coleta de dados sobre os casos de câncer, que permite a arrecadação de informações a respeito do impacto da doença em determinados populações.

O diagnóstico precoce também é indispensável, pois um dos fatores que mais influenciam no aumento de mortes pelo câncer é o estado avançado em que a doença é identificada. Assim, a detecção quando a doença ainda não se alastrou pelos tecidos vizinhos tem alto grau de relevância. Para isso, é necessário que tanto os profissionais da área da saúde quanto a própria população saibam reconhecer sinais cancerígenos, como nódulos, alterações na pele, etc.        

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