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Fichamento e resumo do artigo "A ciência como forma de conhecimento"

Por:   •  28/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.887 Palavras (8 Páginas)  •  168 Visualizações

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FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO

ÁVILA, Carlos Alberto Araújo. A ciência como forma de conhecimento. 2006

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“(...) Conhecer supõe a presença de sujeitos; um objeto que suscita sua atenção compreensiva; o uso de instrumentos de apreensão; um trabalho de debruçar-se sobre. Como fruto desse trabalho, ao conhecer, cria-se uma representação do conhecido - que já não é mais o objeto, mas uma construção do sujeito. (...)” (França, 1994: 140) (p. 127 - 128)

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(...) todo o processo de conhecimento se dá no cruzamento de duas dinâmicas opostas, duas atitudes básicas: “... a abertura para o mundo, a cristalização (...) do mundo. Conhecer significa voltar-se para a realidade, e ‘deixar falar’ o nosso objeto; mas conhecer significa também apreender o mundo através de esquemas já conhecidos(...)” (França, 2001: 43) (p. 128)

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A primeira forma de conhecimento normalmente identificada pelos autores que se dedicam à conceituação de ciência é o “senso comum”. Trata-se de uma forma de conhecimento adquirido no cotidiano, empírico por excelência, normalmente adquirido por meio da experiência. (p. 128)

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“Um dos processos mais antigos e, ao longo dos séculos, mais comumente adotado pelo homem, na busca de conhecimento e verdade, é o do apelo à autoridade ou à tradição e aos costumes (...) a verdade seria o que afirmavam os que detinham o poder.” (Gressler, 2003: 26) (p. 129)

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(...) Diferentemente do senso comum e do conhecimento religioso, a arte consiste numa forma de conhecimento subjetiva e não objetiva (...) é a forma de conhecimento mais ciente de que constrói representações da realidade, afirmações inexatas, propositalmente imprecisas e indiretas. (p. 129)

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(...) é mais comum encontrar a filosofia não exatamente como uma forma de conhecimento da realidade, como as outras, mas como uma forma de conhecimento que avalia as demais formas de conhecimento (...) (p.130)

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“Fundamentalmente, a ideologia é um corpo sistemático de representações e de normas que nos ‘ensinam’ a conhecer e a agir. (...)” (Chauí, 1981b: 3) (p. 130)

Construção da ciência na era moderna

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(...) o conhecimento científico nasce da proposta de um conhecimento diferente dos demais, porque busca compensar as limitações do conhecimento religioso, artístico e do senso comum. (p. 131)

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A necessidade do homem de uma compreensão mais aprofundada do mundo, bem como a necessidade de precisão para a troca de informações, acaba levando à elaboração de sistemas mais estruturados de organização do conhecimento. (p. 131)

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O projeto racional proporciona um acúmulo de conhecimentos, teorias e métodos, que vão exigindo separações, tratamentos diferenciados, posturas específicas: (...) (p. 132)

A fundamentação da ciência

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“(...) Gressler não descarta que, desde a idade antiga, já houvesse habilidades e preocupações com uma linguagem técnica e uma argumentação lógica fundamentada na razão (...) (p. 133)

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(...) propôs como ponto de partida de todo conhecimento a busca da verdade primeira que não pudesse ser posta em dúvida. Por isso, converte a dúvida em método: “Se duvido, penso; se penso, existo” (Cogito, ergo sum). (...) (p. 133)

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Bacon propôs uma separação entre a ciência e as humanidades (...) e foi forte propulsor do empiricismo, difundindo a crença de que o ponto de partida de todo conhecimento deveria ser a observação, a descrição fiel da realidade, isenta de julgamentos e interpretações. (p. 134)

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(...) enfatizou a atitude empírica na pesquisa científica e, rompendo com as indicações de Aristóteles que eram tomadas sem questionamentos por outros pesquisadores, buscou medir os fenômenos e fazer observações quantitativas. (...) (p. 134)

…………………………………………………………………………………………………...Lakatos e Marconi (1986: 20) identificam como características do conhecimento científico: ser factual (...), contingente (...), sistemático (...), verificável (...), falível (...) e aproximadamente exato (...) (p. 135)

A ciência na pós-modernidade

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