A insulina e glucaglon
Por: willmeneses8 • 7/12/2015 • Projeto de pesquisa • 2.091 Palavras (9 Páginas) • 731 Visualizações
AÇÃO DA INSULINA E DO GLUCAGON NO ORGANISMO
Mais conhecida como hormônio da saúde, sintetizada no pâncreas, a INSULINA promove a entrada de glicose nas células e também desempenha um papel muito importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. Ela ajuda a baixar os níveis de glicose no sangue, promovendo sua absorção e estocagem. Vale lembrar também que existem algumas patologias relacionadas à insulina no corpo, como por exemplo, diabetes (aumento anormal da glicose no sangue), resistência à insulina e hiperinsulina.
Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea, assim, mantendo os níveis normais de glicose no sangue; é necessário que haja insulina circulante para a glicose penetrar em cada célula presente, fazendo com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas mesmas e se a glicose não consegue entrar nas células, acumula-se na corrente sanguínea, e, quando não tratada, a glicemia alta causa complicações à longo prazo.
Resumidamente, a insulina é como uma chave que abre as fechaduras das células do corpo, para que a glicose entre e seja usada para gerar energia.
Além disso tudo, a insulina também ajuda na construção dos músculos! Quando um indivíduo sem diabetes fica doente, ferido ou se recupera de alguma cirurgia, a insulina exerce o papel de colaboradora na recuperação, trazendo aminoácidos (blocos que constroem as proteínas musculares) para os músculos. Os aminoácidos reparam danos musculares e ajudam os músculos a recuperar tamanho e força. Porém, se não há insulina suficiente quando no corpo quando os músculos são feridos, os aminoácidos não conseguem realizar seu trabalho, tornando os músculos fracos demais.
Também produzido pelo pâncreas, o GLUCAGON trabalha como um antagonista da insulina, aumentando os níveis plasmáticos de glicose, cetoácidos, ácidos graxos livres e diminui os níveis de aminoácidos. Eles possuem efeitos antagônicos em outras tarefas hepáticas.
O glucagon possui uma cadeia simples com 29 aminoácidos, é sintetizado nas células A do pâncreas, enquanto a insulina é sintetizada pelas células B. Sua secreção é aumentada quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, fazendo com que estes níveis aumentem, voltando ao valor normal. Ou seja, o glucagon age de forma oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem ingerir alimento, ocorre que a taxa de açúcar no sangue fica em nível muito baixo, correndo o risco de causar uma hipoglicemia, apresentando sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Ao ocorrer isso, o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a quebra do glicogênio em moléculas de glicose. Sendo assim, a glicose é, então enviada para o sangue, estabilizando a taxa de glicose.
Além disso, o glucagon também diminui a síntese de colesterol pelo fígado, inibe a reabsorção de sódio pelos rins, aumenta sensivelmente o débito cardíaco e pode agir regulando o apetite e diminui o nível de aminoácidos.
Introdução
Sabe- se que o treinamento de força de alta intensidade tem grande influência no aumento da concentração de testosterona como resposta aguda, alguns fatores ligados a sessão de treino parecem influenciar nessa resposta. Já com relação ao cortisol hormônio liga a degradação de proteínas, embora a resposta seja de aumento em relação ao treino de força, o aumento pode ser diminuído em relação com indivíduos treinados. Além do conhecido aumento de testosterona em resposta ao treino de força, resultados em aumento da concentração do hormônio em repouso permanecem controversos. Além disso receptores androgênicos também aumentam em resposta ao treino de força e podem melhorar a interação entre hormônios anabólicos e seus receptores celulares. Devido a importância da resposta hormonal e dos ajustes do sistema endócrino ao treino de força, é importante determinar quais aspectos da sessão de treino tem influência nesse aumento, para estabelecer um ambiente anabólico perfeito durante uma sessão de treino.
Influência Da Testosterona Em Uma Sessão De Treino
A testosterona é um potente estimulador na síntese de proteínas, o que ocorre através da interação do hormônio com seu receptor específico na célula muscular, além disso esse hormônio influencia no aumento de força devido ao estimulo para transição das fibras do tipo ll a um perfil mais glicolítico, ao aumento do fator de crescimento semelhante a insulina. Alguns estudos demonstraram que indivíduos submetidos ao mesmo volume e intensidade do treino de força, os que possuem maior concentração de testosterona, aumentam mais a força muscular, isso sugere que a treinabilidade de indivíduos submetidos a esse treino tem parâmetros hormonais ligados a testosterona a sua proteína carreadora e o cortisol como demonstrado nesse estudo. A testosterona revela uma plasticidade a sua resposta ao treino de força, a sua ação depende de fatores como volume de treino, intensidade, método, massa muscular, idade e nível de treinamento do individuo e também está diretamente ligada ao tempo de recuperação após o treino. Essa resposta ao treino de força pode submeter a musculatura a uma elevada concentração hormonal que pode melhorar a interação do hormônio com seu receptor celular.
Mecanismos sugeridos para o aumento da testosterona e do cortisol em reposta ao exercício
A resposta da testosterona a uma sessão de treino pode refletir alguns mecanismos regulatórios que regulam a secreção desse hormônio em repouso. Em estudo realizado foi notado o aumento da testosterona induzida pelo exercício em ratos machos tinha correlação com o aumento do lactato sanguíneo. Tem sido demonstrado que os métodos de treino de força que objetivam a hipertrofia e a resistência muscular são treinamentos com alta produção de lactato. O que sugere uma relação do aumento de testosterona via estimulação nos testículos. Outros fatores como aumento da atividade simpática, vasodilatação, e aumento do fluxo sanguíneo tem relação com o aumento da testosterona. Já a resposta do cortisol tem mecanismo semelhante ao desse hormônio durante o metabolismo de repouso, observaram em indivíduos jovens e idosos submetidos a um treino de força, que houve um aumento na liberação de adenocorticotropina induzida pelo exercício, que causou o aumento do cortisol em resposta a mesma sessão de treino.
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