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As Abordagens Fisioterapêuticas

Por:   •  15/6/2023  •  Artigo  •  4.123 Palavras (17 Páginas)  •  107 Visualizações

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REBEKA MARQUES DOURADO

LUANA DOS SANTOS CERQUEIRA

CARLA DA CRUZ SOUZA

KAIQUE DOS SANTOS SILVA

DANIELA SILVA OLIVEIRA

THAÍS DE OLIVEIRA TEIXEIRA

ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS: SUA IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DE PROBLEMAS MOTORES LIGADOS A EQUILÍBRIO E DESTREZA EM CRIANÇAS PORTADORAS DA SÍNDROME DE DOWN

Feira de Santana

2019

REBEKA MARQUES DOURADO

LUANA DOS SANTOS CERQUEIRA

CARLA DA CRUZ SOUZA

KAIQUE DOS SANTOS SILVA

DANIELA SILVA OLIVEIRA

THAÍS DE OLIVEIRA TEIXEIRA

ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS: SUA IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DE PROBLEMAS MOTORES LIGADOS A EQUILÍBRIO E DESTREZA EM CRIANÇAS PORTADORAS DA SÍNDROME DE DOWN

Artigo apresentado na disciplina de TCC do Curso de Fiosioterapia da Faculdade Nobre (FAN) solicitado pela Profª Dr.ª Taiane Lins, como requisito parcial obrigatório para a disciplina de Fisioterapia Cardiovascular.

Orientador: Me. André Luiz Lisboa Cordeiro

Feira de Santana

2019

ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS: SUA IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DE PROBLEMAS MOTORES LIGADOS A EQUILÍBRIO E DESTREZA EM CRIANÇAS PORTADORAS DA SÍNDROME DE DOWN

RESUMO

A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética, causada pela trissomia na banda cromossômica 21, que corresponde a cerca de 95% dos casos. Os 5% restantes dos acontecimentos da síndrome são motivados pela translocação, mosaicismo ou duplicação gênica. Assim esse trabalho visa dar embasamento nos benefícios de como a abordagem fisioterapêutica pode reduzir os problemas motores ligados a equilíbrio e destreza em crianças que nasceram com a SD. Analisar as práticas fisioterapêuticas, através da análise qualitativa de dados, referentes às pesquisas realizadas sobre desenvolvimento motor, Síndrome de Down e fisioterapia. Os artigos foram encontrados nas plataformas Pubfacts, Scielo, Pubpdf, Pubmed nos idiomas português e inglês, com data de publicação variando-se entre 1991 a 2018. Foram observados estudos que priorizavam força de pressão das mãos, intervenções por meio de atividades lúdicas que explorassem a força muscular na marcha desses indivíduos, entre outros. Sendo que os resultados mostrados podem estar relacionados a fatores diretamente ligados a condição congênita destes indivíduos, como déficit intelectual, hipotonia e instabilidade articular. Neste contexto o papel do fisioterapeuta possibilita desenvolver e otimizar as funções, identificando as necessidades, e contribuindo positivamente no desenvolvimento motor e social desses indivíduos.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Fisioterapia. Problemas Motores. Desenvolvimento Infantil.

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento do equilíbrio e destreza na criança é fundamental para o seu desenvolvimento, uma vez que na fase inicial da vida a criança utiliza basicamente dessas duas habilidades para explorar e conhecer melhor o mundo a sua volta. As habilidades de destreza se desenvolvem de modo a permitir, por exemplo, que as crianças possam segurar e levar objetos até a boca como uma forma “extra” de percepção dos objetos que conseguem segurar em sua pequena mão. Partindo dessa necessidade que observamos nas crianças de conhecer melhor o mundo, temos as crianças portadoras da Síndrome de Down (SD) que apresentam atraso nas aquisições de marcos motores básicos, como sentar, engatinhar e deambular, além de dificuldades para formar e selecionar programas motores. Estudos descrevem atraso de 6 meses na aquisição do sentar, 9 meses no engatinhar e 24 meses em média no deambular independente (BORSSATTI, 2013).

As causas desse atraso são referentes a problemas relacionados a síndrome de forma direta ou indireta. Na forma direta temos o déficit cognitivo causado pela SD, na forma indireta relaciona-se o aumento de peso, o não estimulo de atividades físicas e exercícios que ajudem no processo motor como observa (PRIOSTI, 2013) em relação ao desenvolvimento das crianças portadoras de SD:

A maioria dos estudos mostra que as principais razões responsáveis pelo déficit motor são decorrentes de características da própria síndrome, como a hipotonia, crescimento físico, obesidade, problemas esqueléticos, de equilíbrio, cardíacos e de percepção. A hipermobilidade articular também contribui para o atraso no desenvolvimento motor. Para amenizar este déficit, os movimentos corporais da criança com SD devem ser estimulados desde seu nascimento, potencializando suas habilidades motoras. (PRIOSTI 2013)

Também relacionada à síndrome, estudos sobre o tema feitos por Sharav e Bowman apontam para a relação de inferioridade da força de pressão na mão em pessoas portadoras da SD em relação a pessoas não portadoras da SD, assim como também mão pequena, grossa, com os dedos curtos e o dedo mínimo arqueado, o que prejudica em atividades que utilizem as mãos.

Em relação aos membros inferiores, comumente ocorre aumento da base de sustentação, oscilação do tronco e cabeça, aumento da flexão dos quadris, dos joelhos e do tronco, rotação externa de quadril e ligeira diminuição na dorsiflexão de tornozelo (ASSIS, 2013). A fraqueza muscular dos músculos dos membros inferiores principais para a realização da marcha (quadríceps, tibial anterior, glúteo médio e isquiotibiais), apresentada por indivíduos com SD, é uma característica importante para esses indivíduos, que realizam compensações, tais como a perda de velocidade, da amplitude de movimento, queda passiva do pé, atraso no balanço inicial e inclinação do tronco durante a deambulação. O deficit de equilíbrio e proprioceptivo.

A Síndrome de Down é uma patologia que interfere na qualidade de vida das crianças, desta forma exige um tratamento mais específico. A Fisioterapia tem um papel importante na vida do indivíduo, através de uma forma terapêutica necessária e eficaz para o desenvolvimento psicomotor, já que ela consegue melhorar as funções de equilíbrio, atuando na biomecânica do padrão motor, cognitivo e emocional. Dessa maneira, os profissionais de fisioterapia devem estar cientes quanto à importância da utilização desse recurso como uma forma de intervir nos processos biodinâmicos e sociais das crianças, ampliando a sua independência para o desenvolvimento das atividades diárias.

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