Complicaçoes com amputacoes
Por: alinecamargo • 13/9/2015 • Trabalho acadêmico • 348 Palavras (2 Páginas) • 1.312 Visualizações
Complicaçoes pó s operatórias em amputados
A amputação pode ser conceituada como a retirada parcial ou total de algum membro. Esse procedimento cirúrgico visa substituir o fim da afecção, levando o membro a uma função com limitação ou sem função.
As causas mais frequentes que podem ocasionar amputações são as doenças vasculares, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas, neuropáticas e iatrogênicas, sendo a mais frequente as causas vasculares, não podemos esquecer também das amputações causadas por traumas direto como acidentes
Nas amputações podem surgir algumas complicações pós-operatória que são comuns: edema, ulceração do coto, inflamações, infecções, retração cicatricial, contraturas, neuromas, espículas ósseas, necrose, isquemia, Trombose Venosa Profunda (TVP), deformidade, dor no coto. Há outras complicações indesejadas decorrente da amputação como a dor e sensação fantasma, proveniente do estí- mulo mecânico ou pressão e baixo fluxo sanguíneo no neuroma que se forma após a secção do nervo. Essas complicações podem surgir precocemente como no caso da infecção, ou aparecerem tardiamente: dor no paciente (dor no coto, dor e sensação fantasma), contraturas, debilita- ção geral e uma condição psicológica deprimida.
Temos um papel muito importante na reabilitação pois são de extrema importância os processos de reabilitação fisioterapêutica em amputados, sendo divididos em: reabilitação pré e pós-amputação e reabilitação pré e pós-protética, reabilitação pós-protética, primeiramente, deve-se dar início a intervenção fisioterapêutica nas complicações instaladas melhorando o edema do coto, o sistema circulatório, diminuir e eliminar estados dolorosos, impedir contraturas articulares, prevenindo aderências e adaptar o coto à região em contato com a prótese, fortalecer e mobilizar o membro não afetado, estimular a independência e a deambula- ção precoce, sendo utilizados os seguintes recursos: enfaixamento, bota pneumá- tica, orientações posturais no leito, eletroterapia (ultra-som US, laser e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), hidroterapia, massagens ou cinesioterapia.
O fisioterapeuta inserido na equipe interdisciplinar pode colaborar de maneira imprescindível na diminuição ou ausência dessas complicações e em seguida avançar no processo de reabilitação dos indivíduos com a colocação da prótese, promovendo a interação da relação social e benefícios na sua qualidade de vida.
Rerencias : Fisioterapia e amputação transtibial Physical therapy and transtibial amputation cielo
PLT 593
http://www.abotec.org.br/ilustracoes/Analiseretrospectivasobreaprevalencia.pdf
http://www.geocities.ws/liga_de_dor/rmdn192.html
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