ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA HOSPITALAR E CARDIORRESPIRATÓRIA
Por: Franciele Nunes • 19/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.523 Palavras (7 Páginas) • 333 Visualizações
PORTFÓLIO DE PALESTRAS
NOME: FRANCIELE SILVA NUNES
ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA HOSPITALAR E CARDIORRESPIRATÓRIA
10° PERÍODO\MANHÃ
BELO HORIZONTE, 2020
Palestra: Atuação da Fisioterapia no UFC. 08\09\2020
Nicola Theocharides Oricchio
O fisioterapeuta pode atuar no MMA sendo um Cutman, que é o profissional responsável pelos cuidados dos atletas. Sua atuação ocorre no Pré evento com a logística do ambiente, na interação com os demais profissionais, na montagem de materiais, na interação com atletas e equipe, na oficina de regras e na colocação de bandagens. No evento com a vaselinação, na verificação, no atendimento entre ROUNDS e no atendimento final. E no pós evento com encaminhamento caso se faça necessário, observando sempre a biossegurança, imagem, descarte consciente dos mateiais utilizados e o marketing.
Sobre Lesões comuns no UFC: Após um levantamento feito pelo Departamento de Medicina Emergencial da Johns Hopkins University School of Medicine, foram reveladas as principais contusões geradas em lutas de MMA no UFC. Os pesquisadores usaram como base um universo de 171 lutas sancionadas pela Comissão Atlética de Nevada, com 220 lutadores envolvidos, num período de três anos.
As conclusões foram: Rosto: 47,9% dos traumas, pois a cabeça é o principal alvo dos golpes traumáticos. Mãos: 13,5% dos traumas. Nariz: 10,4% dos traumas, pois a maior quantidade de golpes traumáticos é lançada contra a cabeça dos oponentes. Ombros e braços: 8,3% dos traumas. Olhos: 8,3% dos traumas. Joelhos: 3,1% dos traumas. Orelhas: 1% dos traumas.
Dessa forma, a fisioterapia atua quando ocorrem inflamações, no controle de sintomas, nas escoriações, nos traumas, entorses e no tratamento.
No meu ponto de vista, a palestra foi bem interessante. O profissional explicou muito bem sua atuação no UFC, como cutman, as fases de atuação e demais peculiaridades. No quesito remuneração ele nos deixou claro que nem sempre se ganha e que em alguns eventos já saiu no prejuízo, apenas esse ponto foi negativo. No mais, achei bem legal no final da palestra onde ele deixou uma frase de Charles Chaplin que diz: “Quem faz o que gosta, jamais saberá o que é trabalho na vida”. Precisamos de mais profissionais como ele que amam o que fazem.
Palestra: Avaliação Fisioterapêutica da marcha e corrida. 15\09\2020
Mayara Nize Figueiredo Leite
Conceitos básicos de biomecânica
Biomecânica: estudo da mecânica do corpo, principalmente das forças exercidas pelos músculos e gravidade sobre o esqueleto.
Centro de massa e centro de gravidade: é o ponto que se comporta como se toda a massa de um corpo estivesse concentrada sobre ele. É dinâmico em mudança de movimentos.
Cinética e Cinemática: um causa o movimento e o outro descreve o movimento.
Torque: tendência de uma força para causar rotação sobre um eixo específico.
Cinesiologia e biomecânica da marcha
Ocorre o ciclo da marcha, onde há um deslocamento do centro de massa. Há também marchas patológicas onde ocorre dor, limitação do movimento, fraqueza muscular e déficit de controle neurológico.
Cinesiologia e biomecânica da corrida
A corrida não é uma marcha rápida. Na corrida há uma fase de voo. São questões mecânicas importantes o alto impacto, o overstride, correr na ponta do pé, o valgo dinâmico e pronação excessiva (foot core).
Como avaliar
Formas de avaliação: Visual, filmagem(2D), laboratório(3D). Sendo que pode ser utilizado alguns softwares de analise como o Kinovea, o Hudl Techinique(IOS), o Coachs Eye e Dartfish. As câmeras tem de estar em um bom posicionamento com marcadores.
São utilizadas para avaliar a marcha as vistas sagital, frontal e transversal. E para avaliar a corrida pode ser em uma esteira e na rua, deve-se observar o impacto (impulsão) na vista lateral, anterior e posterior.
A palestra foi com um tema bem relevante, onde a Mayara nos exemplificou detalhadamente as fases da marcha e como avaliá-la corretamente. Dessa forma, a mesma nos encheu de conhecimento.
Palestra: Infecção Hospitalar. 24\09\2020
Ana Flávia Nunes Faiad
Infeções Relacionadas à Assistência a Saúde: ocorrem em um paciente durante o processo de assistência em um serviço de saúde. Incluem infecções adquiridas no hospital, as que apareceram após a alta hospitalar do paciente, e também as infecções ocupacionais entre os membros das equipes do serviço de saúde. Atualmente, no mundo e no Brasil, há uma preocupação crescente dos serviços de saúde em promover a melhoria contínua da qualidade da assistência e garantir a segurança dos pacientes. Entre as principais preocupações em relação à segurança do paciente e qualidade dos serviços de saúde, está a redução do risco de incidência das IRAS.
As IRAS constituem um grande problema para a segurança dos pacientes, pois o seu impacto pode resultar em internação prolongada, incapacidade em longo prazo, aumento de resistência microbiana aos antimicrobianos, aumento da mortalidade, além do ônus financeiro adicional para o sistema de saúde, pacientes e familiares. Os fatores de risco variam de acordo com o tipo de serviço de saúde e o local onde o paciente é admitido e são parcialmente diferentes em países desenvolvidos e em países em desenvolvimento.
Prevenção e controle da transmissão de microrganismos: Precauções padrão: são as medidas básicas que devem ser aplicadas em todos os pacientes, independentemente do diagnóstico ou estado infeccioso, durante todo o tempo, e em todos os serviços de saúde; Prevenção e controle da transmissão de microrganismos. E precauções específicas: são as medidas (além das medidas das precauções-padrão) baseadas na transmissão de determinados agentes etiológicos considerados de alta transmissibilidade ou alta importância epidemiológica. São as precauções durante o contato, precauções para gotículas e precauções aéreas/aerossóis. Medidas de precauções padrão e específicas.
O profissional da saúde envolvido direta ou indiretamente no cuidado assistencial deve conhecer e aplicar as medidas das precauções padrão e específicas. Por tanto, é importante conhecer os diferentes elementos que compõem a cadeia de transmissão de microrganismos e onde atuar para romper essa transmissão.
Foi bem interessante essa palestra, pois a Ana nos trouxe dados atuais do Corona Vírus e nos deu exemplos práticos de sua vivência atual, nos falou sobre a biossegurança, utilização de EPIs corretamente. Visto que iremos estagiar nessa área, suas falas nos motivaram a seguir em frente.
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