Paper Estética corporal
Por: AnaSupper • 27/11/2023 • Trabalho acadêmico • 7.686 Palavras (31 Páginas) • 94 Visualizações
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Ana Paula da Silva ¹
Daniele Cristina Padilha¹
Graziela Brescovit ¹
Tutor: Kaio César de Melo Gorgonha²
RESUMO
Neste trabalho nosso objetivo é mostrar como o mundo da estética mudou durante os séculos, apresentar sua evolução da antiguidade até os dias de hoje e assim estimular o interesse de todos a entender e querer saber mais sobre a história da estética, sua evolução e sua grande procura hoje, acompanhar os desenvolvimentos dos produtos, tratamentos e o campo de atuação do Biomédico na estética. Nesse mundo existe uma série de procedimentos que tem como objetivo tratar áreas do corpo que geram incômodo estético nas pessoas. Para sabermos qual o melhor tratamento ou o mais adequado, qual a quantidade ideal de sessões, e/ou quais serão os possíveis resultados, sabendo que nenhum corpo é igual a outro, que é preciso e necessário uma avaliação estética detalhada, feita por um profissional da área. A estética corporal hoje é muito procurada e é definida por procedimentos feitos por profissionais qualificados. Os procedimentos são feitos no sentido de desenhar melhor os contornos do corpo, como a cintura, glúteos, pele mais lisa, promovendo uma modelação que causa benefícios em diversos problemas como celulite, flacidez, estrias e a famosa gordura localizada. Como existem vários tipos de tratamentos para estética corporal, abordaremos alguns que são essenciais para uma boa qualidade de vida e os que são mais procurados na estética, trazendo resultados e protocolos de cada tratamento. Dependendo do tipo de tratamento realizado, mostraremos que os benefícios podem ser imediatos, permanentes e variados. Por esse motivo falaremos de alguns benefícios ao mesmo tempo em que mostraremos e detalharemos um pouco sobre esses tratamentos.
Palavras Chaves: estética corporal, auto-estima, saúde, beleza, gordura, flacidez, celulite.
INTRODUÇÃO
A palavra estética é originada do grego, que significa sensação, percepção e sensibilidade, foi adotada por vários filósofos para estudo das obras de arte tendo por finalidade o belo. Filósofo como Platão, Aristóteles, Sócrates e vários outros, evocavam conceitos sobre o belo, cada um definia o belo conforme seu ponto de vista, cada qual com suas diversidades estritamente filosóficas.
A estética estuda de maneira racional o belo e o sentimento que desperta nas pessoas. Assim sendo, o uso da estética é visto como sinônimo de beleza. E desde sempre o sentido desta palavra vem se tornando cada vez mais conhecido entre as pessoas, estética e beleza estão sempre conectadas.
Durante muito tempo a preocupação constante com a aparência, os padrões de beleza apresentados pela mídia, se associando com o desejo da juventude eterna, do corpo perfeito, da estrutura perfeita, altura, manequim, cabelos, faz com que o mercado da beleza e da estética aumente cada vez mais sua demanda de produtos e tratamentos, tecnologias avançadas. Uma procura interminável entre homens e mulheres por tecnologias, tratamentos e produtos, que possam lhe oferecer a aparência perfeita (imposta pela mídia).
O nosso objetivo neste trabalho é demonstrar a evolução da estética até os dias de hoje. Como se iniciou essa corrida pelo corpo perfeito, quais os tratamentos corporais mais procurados pelas pessoas, como as empresas e os profissionais estão lidando com essa procura e com a grande diversidade de equipamentos que são criados todos os anos prometendo milagres estéticos.
Por meio dessa pesquisa buscamos entender e compreender mais sobre o interesse das pessoas em procurar o belo, em acreditar no que a mídia mostra, em acabar num centro de estética atras do perfeito e descobrir que não é só o corpo perfeito, mas a saúde, a autoestima, a saúde mental e por fim, o corpo perfeito para o indivíduo e não para a sociedade em geral.
Esperamos poder expressar e exemplificar por meio deste trabalho, nosso ponto de vista da estética e seus benefícios quando atendido por um profissional da área. Os resultados aqui postados são verdadeiros e acompanhados por profissionais do “Espaço Nova era” centro de estética e beleza.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
Para compreender melhor o tema abordado, vamos trazer alguns tratamentos específicos, tratamentos esses que consideramos os mais procurados na estética corporal. Mas não podemos seguir sem antes, trazer um pouco da história da estética e sua definição.
2.1. A história da estética.
A definição da palavra estética vem do grego “aisthésis” que significa experiencia, conhecimento sensível, sensibilidade, sensação, sentimento e percepção. A palavra “estética” iniciou o seu uso para denominar uma disciplina dá área filosófica no século XVIII com o iluminista filósofo alemão em sua obra 'Estética’. (Alexander Gottlieb Baumgarten, 1714-1762).
A estética se vê constrangida a absorver ou a refutar a análise da sublimação e da problemática da imaginação criadora que emerge de conceitos como os de „processos primário, “formação de compromisso” e “realização de desejo”. A mística da inspiração é severamente abalada pelo desvendamento dos processos de criação, e a incorporação de certas teses freudianas no Surrealismo, no teatro da crueldade e em outras manifestações artísticas demonstra a necessidade de se levar em conta os resultados da investigação analítica. (MEZAN, 1982, p. 14).
A estética foi promovida nos círculos idealistas como uma forma de sensualidade sem desejo, Freud desmascarará a ingenuidade devota desta visão, lendo-a como um anseio igualmente libidinal” argumentado por: (EAGLETON, 1993).
Relacionar uma sonata de Beethoven aos testículos não é bem o estilo da estética tradicional. Freud desmistifica a cultura de modo selvagem, seguindo suas raízes obscuras até os recessos do inconsciente, tão implacavelmente quanto o marxismo desvela sua fonte escondida no barbarismo histórico. A arte é infantil e regressiva, uma forma não-neurótica de satisfação substitutiva; incapazes de abandonar seu objeto de prazer, os homens e mulheres deixam de brincar com suas fezes para dedilhar trombones. Obras de arte lembram sonhos menos do que piadas, e a coisa mais próxima do sublime para Freud é o ridículo (EAGLETON, 1993).
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