REABILITAÇÃO DE PÉ EQUINO E ENCURTAMENTAMENTO MIONEURAL DO TENDÃO DE AQUILES- RELATO DE CASO
Por: silmara.suelta • 28/2/2016 • Resenha • 596 Palavras (3 Páginas) • 14.935 Visualizações
REABILITAÇÃO DE PÉ EQUINO E ENCURTAMENTAMENTO MIONEURAL DO TENDÃO DE AQUILES¬¬- RELATO DE CASO
RESUMO
INTRODUÇÃO: O pé equino é a deformidade caracterizada por mau alinhamento complexo do pé, que envolve partes moles e ósseas, com as alterações em varo do retropé, cavo e adução do médio e antepé. Os ligamentos posteriores do tornozelo, como os da região medial e plantar, músculos tríceps sural, tibial posterior e flexores dos dedos estão encurtados, ocasionando alterações significativas no Tendão de Aquiles.
Tendão Aquiles é o maior e mais forte tendão do corpo humano medindo 15 cm. Formado pelas fibras dos músculos gastrocnêmico e solear e do músculo plantar, faz parte de uma unidade musculotendinea, que se estende por três articulações talocrural, subtalar, médiotarsal, até se inserir na tuberosidade calcânea. Tem a função de transmitir à força destes músculos a porção posterior do calcâneo, favorecendo a flexão plantar do tornozelo. [2] O relato de caso descreve um paciente de 9 anos de idade com encurtamento mioneural do Tendão de Aquiles denominado como Pé Equino direito.
OBJETIVO: Relatar abordagem fisioterapêutica em paciente com encurtamento mioneural
Tendão de Aquiles e pé equino direito.
METODOLOGIA: Reuniram-se informações contidas no prontuário do paciente apresentando encurtamento mioneural do tendão de Aquiles e pé equino direito, atendido na Clínica Crescer, Caratinga/MG. A.B.N.F, 9 anos, sexo feminino, parda e estudante. A mãe relatou-se que os sintomas surgiram com 1 ano de idade, após ter iniciado a marcha perceberam que a criança começou a andar na ponta do pé direito e apresentava quedas frequentes. Foi conduzida ao médico e aplicado de botox e indicação de órtese rígida para posicionar o membro, não sendo o sufiente a mesma foi submetida à cirurgia aos 3 anos de idade para liberação do tendão de Aquiles e encaminhada ao tratamento fisioterapêutico. O exame físico membro inferior direito (MID): hipotrofismo, dor moderada a palpação do quadríceps e gastrocnêmico, força muscular grau 3 nos grupamentos musculares, MID menor 3 cm, escoliose simples a esquerda, hiperlordose; equilíbrio estático unipodal deficitário. Marcha: apoio, dorsiflexão e choque de calcanhar diminuído, passos curtos e desequilibrados. Goniometria ativa MID: quadril flexão 50°/extensão 5°, abdução 22°, adução 15, rotação medial 22°, rotação lateral 28 °; joelho flexão 120°/extensão 10°; tornozelo dorsiflexão 10°/ pantiflexão 20°, abdução 19°/adução 20°.
O programa de tratamento foram alongamentos global passivo e ativo-assistido com corda, rolo, bola suíça para ganho flexibilidade e alivio dor; mobilização articular passiva de tornozelo para aumento da amplitude de movimento (ADM); exercícios de fortalecimento isotônicos nos membros superiores e inferiores agachamento com caneleira 1 kg com progressão para ganho de força muscular; treino de propriocepção com prancha, jump, colchonetes para ganho de equilíbrio; treino de marcha funcional circuitos com marcação no solo. Ao final da coleta dos dados, a paciente havia realizado18 sessões de tratamento fisioterapêutico.
RESULTADO: O protocolo de reabilitação demostrou resultados funcionais
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