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A Fonoaudiologia na Educação

Por:   •  7/3/2024  •  Tese  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  100 Visualizações

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Fonoaudiologia Educacional

 

Alunos:

Professor: 

Fonoaudiologia na Educação.

O artigo “A relação entre a fonoaudiologia e a escola: reconstruindo possibilidades”, escrito por Cinthia Lucia de Oliveira Siqueira Mestre em Educação pela Unimep e membro do grupo de pesquisa Clínica Terapêutica-Fonoaudiológica: a Grupoterapia em Questão e Maria Inês Bacellar Monteiro Doutora em Psicologia pela USP, docente do Curso de Doutora em Psicologia pela USP, docente do Curso de Fonoaudiologia da Unimep e vice-líder do grupo de pesquisa Clínica Terapêutico-Fonoaudiológica: a Grupoterapia em Questão, publicado em  2006, as autoras fazem uma reflexão sobre a fusão escola/clinica  e as práticas fonoaudiológicas e as divergências no campo pedagógico.

Segundo as autoras, quarenta anos antes do início do curso de fonoaudiologia , já se praticava a profissão não institucionalizada, pois os distúrbios de  fala, leitura e escrita já eram detectados por professores e outros profissionais, que por fim, se tornaram terapeutas. Mas a Fonoaudiologia sempre esteve vinculada à educação. A princípio essa relação foi marcada pela visão biológica, onde, tiveram como função identificar, localizar, verificar e tratar as falhas apresentadas pelas pessoas.  Historicamente existia uma crença que as clínicas eram o local onde deveriam ser tratados as dificuldades de fala,leitura e escrita,  o que posicionava  o fonoaudiólogo como o profissional que deveria identificá-los e tratá-los. Pessoas que se diferenciassem dos padrões de normalidade, deveriam ser tratados e afastados, a fim de não prejudicar a organização escolar e quando identificados   encaminhados para os terapeutas.

O fracasso nos distúrbios de leitura e escrita eram atribuídos a desajustes emocionais e de personalidade e mesmo quando eles vinham de ordem familiar ou mesmo escolar, eram tratados como se nunca pudessem ter sido criados no âmbito escolar,  sem levar em consideração o sujeito e seu contexto sócio-histórico.

A partir da década de 80 a fonoaudiologia foi reformulada e não estava mais, somente voltada para a identificação e correção de problemas, mas também para a sua prevenção. O fonoaudiólogo  que antes limitava a detectar crianças com alterações fonoaudiológicas nas escolas, passou a desenvolver atividades que impedissem o surgimento ou agravamento dessas alterações, atuando com um trabalho mais preventivo.

Vários são os estudos que relatam a contribuição sobre a atuação da fonoaudiologia na escola, mas ainda muito se pauta essa intervenção sobre o âmbito saúde/doença, distanciando -se dos objetivos pedagógicos. A ideia é trazer um fonoaudiólogo mais focado nas ações coletivas do que individuais, atuando junto aos professores e auxiliando na estrutura do plano pedagógico  escolar.

Acredita-se que a trajetória da fonoaudiologia na escola ao invés de se aproximar da área educacional em suas ações , ela se afastou, introduzindo privilégios para ações voltadas à atuação clínica e não se envolveu com as relações de ensino/aprendizagem nas  instituições escolares.

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