Resumo de Artigo Estimulação Precoce
Por: Ana Célia S.Fernandes • 19/6/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 662 Palavras (3 Páginas) • 178 Visualizações
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Disciplina: Estimulação Precoce
Docente: kelly Alves
Discente: Ana Célia de Souza Fernandes
RESUMO
Referências:
BASSELTO, Mônica Cristina Andrade. Triagem Auditiva em Berçário- capítulo 37.
PARRATO, Maria Esperanza Santos. Emissões Otoacústicas em Recém-Nascidos- cap. 38.
Em Triagem Auditiva em Berçário a autora Mônica Cristina Andrade Basselto aborda a questão da detecção precoce da deficiência auditiva como fator crítico para melhores resultados no processo terapêutico.
Trata-se de um capitulo teórico onde a autora vai trazendo vários outros autores para defender sua ideia.
O texto nos traz que de acordo com a Organização Mundial das nações Unidas 1,5% da população brasileira, cerca de 2.250.000 seja portadora de algum grau de deficiência auditiva. Traz também alguns estudos de SILVA, MADONNET e PANHOCA (1995) os quais revelam que uma grande parte dos casos de deficiência auditiva estão relacionados a intercorrências no período perinatal, trazendo assim a importância dos programas de detecção precoce dessas deficiências.
O texto ressalta que existem muitos serviços de neonatologia que dispõem de técnicas para triagem auditiva, mas que, porém, são serviços que requerem muito dinheiro e que apesar de ser algo distante de muitas realidades o ideal seria a triagem de todos os recém-nascidos.
Logo após ela nos traz que a preocupação com a eficiência auditiva dos programas de triagem auditiva neonatal levou a criação de um comitê, em 1982 (Comitê da Fala e Audição da Academia Americana de Pediatria). Este comitê reiterou a importância da identificação e avaliação dos recém-nascidos com riscos para a deficiência auditiva. Segue com uma lista de indicadores de riscos para deficiência auditiva neurossensorial ou condutiva em recém-nascidos, onde ela fala que qualquer recém-nascido que apresentar um ou mais indicadores de riscos deve ser triado, preferencialmente antes da alta hospitalar e no máximo, até os três meses de idade.
O texto aborda as técnicas mais empregadas atualmente nas triagens: emissões Otoacústicas evocadas (EOAE), o potencial evocado auditivo de tronco cerebral (PEATC) e a audiometria de observação comportamental.
As EOAE resposta a um estímulo acústico e depende de atividades da cóclea.
O PEATC é o registro das respostas elétricas desencadeadas por um estimulo sonoro ao longo da vida auditiva. Já a Audiometria Comportamental é a observação das respostas comportamentais a estímulos sonoros.
Contudo e para finalizar a autora nos fala que é muito importante e fundamental que crianças que apresentam padrões alterados de respostas auditivas neonatal ou que sejam de riscos para distúrbios auditivos sejam acompanhadas periodicamente.
Já no capitulo 38, a autora Maria Esperanza Santos Parrada nos traz de forma mais aprofundada sobre as Emissões Otoacústicas em Recém-Nascidos.
O texto nos apresenta uma definição por Kemp ( 1978) onde ele diz que as emissões Otoacústicas é a liberação de sonora na cóclea, que se propaga na orelha média, até alcançar o meato acústico externo.
Logo mais adiante a autora nos fala sobre a contribuição que o descobrimento das emissões otoacústicas trouxe para a formação de um novo conceito sobre a função da cóclea e que o primeiro equipamento a surgir comercialmente foi preconizado por Kemp, Bray,Martim, em 1988, sendo que nos dias de hoje possuímos versões mais sofisticadas e de outras empresas.
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