A Importância do cuidado do Neonatal na UTI

O CUIDADO HUMANIZADO NA UTI NEONATAL (UTIN) e o auxilio da Rede Humaniza SUS (RHS) e a Rede Cegonha (RC) no processo do paciente Neonatal e sua família.

Camila vianna santos¹

Gimene Freitas Motta¹

Luciana de Oliveira²

___________________________________________________________________

Resumo

Este trabalho visa analisar o processo de humanização dentro das UTI’s Neonatais, seus conceitos, funcionamentos e o trabalhado realizado pelos profissionais da área da Saúde no processo do cuidado humanizado dentro das UTI’s, onde a relação dos sistemas da Rede Humaniza SUS (RHS) e as redes de atenção como a Rede Cegonha (RC) que são de grande importância para todo o processo e as famílias. O artigo deve como metodologia utilizada para sua elaboração, a revisão de literatura especializada, tais como: trabalhos monográficos (TCC, dissertações e teses) trabalhos científicos livros e uma breve visita a Maternidade Risoleta Tolentino Neves para o entendimento da rotina e funcionamento.

A elaboração do estudo possibilitou perceber a importância do processo de humanização dentro das UTI’s Neonatal e o quanto a presença da família pode melhorar o quadro clínico do recém-nascido ou do neonato, e o papel dos profissionais de saúde em especial o de enfermagem é imprescindível nesta questão.

Palavras-chave Enfermagem; humanização; Assistência à saúde; Profissional Enfermagem, RHS e Rede Cegonha.

ABSTRACT

The work aims to analyze the process of humanization within the ICU's Neonatal and

how this concept is being interpreted by the subjects involved, as well as to reflect about

the role of professional nursing in this humanization process within the ICU's. The

methodologyused for the development of this was based on a review of literature, such

as: scientific work, work monographic (TCC, theses and dissertations), books and

magazines.

The development of the study made it possible to perceive the importance of the

humanization process within the Neonatal ICU's and how much the presence of the

family can improve the clinical picture of newborn and or neonate. Healthprofessionals

in particular the nursing is essential in this issue.

Key-words: Humanization. Nurse. Health to the assistance.

___________________________________________________________________________

INTRODUÇÃO

A assistência neonatal passa por muitas transformações e as novas tecnologias lhe trouxeram um universo mais amplo à assistência aos recém-nascidos. As mudanças atingiram também a objetivo do trabalho nas unidades neonatais, que não se dá só na perspectiva da sua racionalidade e na recuperação deste recém-nascido, mas passa a preocupar-se com a família e com a sua qualidade de vida. ¹

O ministério da saúde prioriza acodes individualistas na humanização do cuidado neonatal, onde garante a segurança, o acolhimento do bebe e sua família, onde facilita a interação pais-bebê até após a alta. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH e Política Nacional de Humanização da atenção e gestão em saúde – PNH. auxiliam nesse trabalho nas redes de Saúde.

A equipe de enfermagem que atua no ambiente de UTIN deve estar sempre procurando acodes que diminua o sofrimento, o estresse, a dor, tornando um ambiente acolhedor, tranquilo e confiável (REICHERT, LINS, COLLET, 2007).

Segundo Costa et al, (2009) a humanização tem se constituído em uma temática central na atualidade, configurando um dos elementos que podem permitir o resgate do cuidado humanístico ao indivíduo – que vivencia o estar saudável e o estar doente – e a sua família. Isso porque, ao longo dos tempos, a formação de profissionais e a organização dos serviços de saúde têm privilegiado e priorizado, o conhecimento parcial e especializado, a supremacia do poder médico, a valorização da técnica e da destreza manual e a visão do ser humano como máquina.

O nascimento prematuro de um bebê configura-se em um evento estressante para a família, a qual se depara com uma situação imprevisível. Devido às condições de instabilidade do bebê e à necessidade de cuidados médicos especializados oferecido sem Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), a família passa a ter como experiência a separação do bebê prematuro e a incerteza sobre sua evolução clínica e sobrevivência.¹ 

Métodos

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, que buscou identificar as ações humanizadas dentro de unidades de terapia intensiva neonatal pela equipe multidisciplinar e para sua elaboração foram utilizados a experiência de uma visita feita a Maternidade Risoleta Tolentino Neves no mês de junho de 2017 para exploração de área e seu funcionamento como artigos científicos de bases de dados consultados: Medline, Scielo e Lilacs publicados em forma de artigos nacionais, em português, Os 06 artigos abordados nesta revisão, identificados através de busca eletrônica  utilizando-se as seguintes:

Palavras-chave: UTI neonatal, Humanização da assistência, Equipe multidisciplinar, Fisioterapia funcionamentos da UTI Neonatal e Rede Cegonha.

Redes de atenção à saúde -  Rede Cegonha

Instituída pela portaria nº1459, de 24 de junho de 2011 a Rede Cegonha (RC) consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher e o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, puerpério e desenvolvimento da criança até aos 24 meses de idade, ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis e atendimento adequado.

No ano 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu representantes de 189 países, chefes de Estado e de governo, na reunião "Cúpula do Milênio da ONU". Das discussões e propostas surgiram os "Objetivos de desenvolvimento do Milênio até 2015". Nestes estão incluídas metas dirigidas a áreas prioritárias que precisariam ser atingidas para melhorar as condições de saúde, de educação, bem como eliminar a pobreza (LAURENTI,2005).

        Os objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) consistem em oito metas. A redução da mortalidade materna é o quinto objetivo a ser cumprido, sendo a redução em três quartos no período entre os anos de 1990 e 2015. O que representa valor igual ou inferior a 35 óbitos maternos por grupo de 100 mil nascidos vivos. E o quarto objetivo é a redução da mortalidade infantil que tem por meta diminuir em dois terços a mortalidade infantil, para alcançar o número de 15,7 óbitos por mil nascidos vivos e que possui grandes expectativas de ser cumprido antes do prazo. Embora houvesse uma prática de atenção e acesso das gestantes ao Sistema Único de Saúde (SUS), a qualidade dessa assistência ainda não era satisfatória, necessitando de uma rede de cuidados e apoio a todas as etapas da gravidez e pós-parto. Isso se devia ao fato de não haver um modelo com o intuito de sistematizar esses atendimentos, que eram feitos sem planejamento e com investimento escasso, em locais superlotados e com profissionais despreparados. Dando origem á um serviço ineficaz durante o pré-natal, uma peregrinação para encontrar um local adequado para o nascimento e uma inexistência da atenção no pós-parto. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012) Salientando que a humanição não é vista como programa, mas faz totalemte parte da (RC) como seu principal foco.