A Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
Por: Erasmo Muholove • 16/3/2020 • Trabalho acadêmico • 3.710 Palavras (15 Páginas) • 272 Visualizações
Índice
1. Introdução 2
1.2 Objectivos 3
1.2.1 Objectivo Geral 3
1.2.2 Objectivos Específicos 3
Resultados esperados 3
Assistência humanitária 3
2. Actuação do Sector Saúde 4
2.1 Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano 4
2.2 Vigilância Epidemiológica 4
3. Controle de roedores para se diminuir o número de casos 5
3.1 Principais medidas para evitar ratos? 5
3.1.1 Orientações técnicas para intensificação das acções e assistência médica 5
3.2 Controle de Doenças de Transmissão Hídrica 6
3.2.1 Orientações técnicas para intensificação das acções e assistência médica 6
4. Imunização 7
5. Vigilância Sanitária 7
6. Desabrigados e desalojados 8
7. Assistência farmacêutica 8
8. Abrigos 9
Conclusão 11
Referencias Bibliograficas 12
1. Introdução
Os desastres de origem natural associados a terramotos, ciclones tropicais, tornados, vendavais, inundações, secas e erupções vulcânicas podem se apresentar em qualquer região do mundo e constituir-se numa ameaça pela possibilidade de causar diferentes danos e efeitos ao bem-estar físico, social, mental, económico e ambiental de uma determinada localidade.
Entre os desastres de origem natural no Brasil, as inundações são as que ocorrem com maior frequência, tendo como característica relevante a possibilidade de abranger uma grande área. Em condições normais são considerados fenómenos naturais por fazerem parte do ciclo natural da água e desempenhar um importante papel na vida da fauna, da flora e do homem.
A ocorrência de danos numa determinada localidade vai depender das vulnerabilidades associadas às condições do ambiente, uma vez que cada área tem condições sociais, económicas, políticas, ambientais, climáticas, geográficas e sanitárias peculiares. Já os efeitos sobre a saúde são similares, existindo uma relação directa entre o tipo de desastre e seus efeitos sobre a saúde humana.
Em Resposta aos Desastres Associados às Inundações sobretudo para refugiados, feridos e às pessoas sem tecto em consequência dos mesmos. Define se um conjunto de acções orientadas a facilitar o planeamento e a organização da resposta á nível, aprimorar a capacidade para enfrentar os prováveis efeitos de um desastre e orienta a elaboração de planos específicos, de acordo com a realidade e a necessidade local. A elaboração do plano deve ser um processo contínuo, dinâmico e, sobretudo, participativo, com a identificação das atribuições e responsabilidades de cada área técnica para o fortalecimento de suas capacidades exigidas, de modo a garantir sua implementação efectiva. Deste modo, o plano deve responder as seguintes questões:
- Quem faz o quê?
- Quando?
- Como?
- Onde?
- Com quê?
1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo Geral
Estabelecer directrizes para organização, planeamento, preparação e resposta do sector de saúde, em especial, do município, mediante acções de prevenção, mitigação, promoção, protecção, recuperação e reabilitação da saúde, com a finalidade de optimizar os recursos necessários à assistência e ao monitoramento da população atingida pelos desastre
1.2.2 Objectivos Específicos
- Identificar, direccionar e fortalecer acções de atenção integral à saúde da população atingida
- Por desastres, incluindo a atenção psicossocial;
- Estabelecer fluxo de comunicação dialógica e fortalecer a participação social e a educação em saúde;
- Orientar a adopção de medidas a serem executadas, no que tange aos estoques de componentes;
- Restabelecer o atendimento na rede dos serviços de saúde.
Resultados esperados
- Situação sanitária das vitimas de calamidades e desastres fortalecidos, e preparados assistência integral à saúde da população incluindo capacitação dos profissionais para prestarem assistência em caso de desastres;
- Acções de saúde integradas e fortalecidas;
- Fluxo de comunicação estabelecido e eficaz;
- Participação social e educação em saúde fortalecida;
- Rede de serviços restabelecida com continuidade na prestação de serviços à saúde da população
Assistência humanitária
Uma das premissas mais importantes no manejo de desastres é o conhecimento sobre a logística de suprimentos para a assistência humanitária, ressaltando-se, porém, que a mesma deve limitar-se a cobrir as necessidades pontuais e técnicas identificadas durante a avaliação de danos. A organização operativa da aquisição de insumos de saúde (compra ou doação), recebimento, classificação, armazenamento, administração e distribuição dos suprimentos destinados a satisfazer as necessidades da população atingida deve ser oportuna e satisfatória. Pode-se propor um termo de cooperação entre as instâncias de governo para facilitar o processo da logística.
Alguns critérios preestabelecidos são fundamentais para a aplicação da assistência humanitária, a fim de se conseguir que essa assistência seja realmente oportuna e satisfatória, tais como:
- A solicitação da assistência e a distribuição das doações devem ser baseadas na avaliação de danos;
- As áreas envolvidas devem trabalhar com base na comunicação entre as partes e na resposta rápida, para que os municípios atingidos sejam atendidos com a urgência que o caso requer;
- A doação de medicamentos por particulares deve ser evitada; e,
- A gestão das doações deve compreender recepção, classificação, transporte, armazenamento e distribuição.
2. Actuação do Sector Saúde
2.1 Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
Em situações decorrentes de inundação, os sistemas de abastecimento de água e as demais formas de abastecimento, tais como as soluções alternativas de abastecimento podem ser danificadas, destruídas ou contaminadas, afectando o suprimento de água, em quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade para atender as necessidades básicas da população. Os alimentos também podem ser contaminados quando em contacto com essa água infectada com vírus, protozoários, bactérias, outros patógenos ou parasitas, podendo causar diarreias e doenças parasitárias. Dessa forma, a população fica exposta a vários problemas de saúde decorrentes das condições inadequadas tanto de abastecimento de água, quanto de saneamento e higiene. A adoção rápida de medidas de controlo e vigilância da qualidade de água para consumo humano é necessária e indispensável para assegurar à população uma água com qualidade.
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