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A Arte de abater animais, para o consumo humano, está ligado diretamente à higiene e saúde pública

Por:   •  9/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.291 Palavras (14 Páginas)  •  674 Visualizações

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Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Centro de Ensino Superior de Imperatriz – CESI

Curso de Medicina Veterinária

Disciplina de Higiene e saúde pública

Docente: Diego Carvalho

Camila Râmela

Jhessy Vieira

Mikaella Noleto

Raimunda Araújo

Vívian Mellyssa

Visita Técnica: Abate

Imperatriz – MA

2016

Camila Râmela

Jhessy Vieira

Mikaella Noleto

Raimunda Araújo

Vívian Mellyssa

Visita Técnica: Abate

Trabalho apresentado na disciplina de Higiene e Saúde Pública, ministrado pelo docente Diego Carvalho no curso de medicina veterinária, para obtenção de nota referente ao 6º período.

                                                         Docente: Profº Diego Carvalho

Imperatriz-MA

2016

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        4

2      VISITA TECNICA..................................................................................................6

3.        METODOLOGIA        9

4.    RESULTADOS.......................................................................................................13

5.   CONSIDERAÇÕES FINAIS        ...10

6.   REFERÊNCIAS.......................................................................................................15

  1. INTRODUÇÃO

A arte de abater animais, para o consumo humano, está ligado diretamente à higiene e saúde pública, para que estes tenham selos de garantia, e que estes produtos cheguem ao consumidor com o máximo de cuidados no bem estar animal, pois está prática implica diretamente com a qualidade da mesma.

Desde os primórdio é comum a prática de abater animais para saciar as necessidades alimentícias humana. Porém, muito precário ao início, foi criado os “matadouros” para facilitar a vida de toda a população, além de que é uma forma de economia, gerando assim empregos.

Não havia tanta importância assim para com o bem estar dos animais, e nem de como o estresse dos mesmos interferia no sabor e aspecto da carne. A preocupação com o bem estar animal pré-abate, iniciou-se na Europa no século XVI, onde relatos indicavam que os animais deviam ser alimentados, hidratados e descansados, antes do abate, este era realizado com um golpe a cabeça dos animais, para que ficassem inconscientes e não sentissem dor na sangria. Surgiu-se então a primeira lei do bem estar animal no ano de 1822, na Grã-Bretanha.

Com o decorrer dos anos, foram surgindo novas legislações para assegurar, entre outras finalidades, o cumprimento das normas de abate e bem-estar animal no manejo pré-abate dos animais de produção, como o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA), conforme o Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. Esse Decreto ao longo dos anos sofreu atualizações, tornando-se um importante instrumento para o cumprimento da lei na área de abate. As infrações ao RIISPOA, bem como a desobediência ou inobservância aos preceitos de bem-estar animal dispostos nele acarretarão, conforme sua gravidade, advertência e multa ou, até, suspensão de atividades do estabelecimento.

Juntamente com a RIISPOA, desfrutamos da Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Este aborda a segurança do alimento através da análise e controle dos riscos físicos, químicos e biológicos, desde a produção da matéria prima, suprimento, manuseio e fabricação. Portanto é essencial dentro do abatedouro, para assim o animal ter um abate humanitário e o seu produto tenha qualidades necessárias para o consumo.

Para a nossa realidade é notório ver a precária situação do nosso abatedouro Municipal de Imperatriz – MA, comparada ao abatedouro particular visitado, no caso a Fribal. Apesar de precário o Municipal, consumimos animais abatidos naquele local, falta uma limpeza, não tem salas suficientes, sem uniforme adequado, deixa a desejar no quesito limpeza, sanidade e higiene.

Apesar do outro ser particular é o mais próximo do ideal, serve como modelo para o Municipal, que dota de várias falhas ao longo da visita, e que é rotineiro para todos aqueles que lá trabalham e desembarcam seus animais.

Portanto, é de suma importância adequar o abatedouro municipal de Imperatriz, para que a carne adquira selo de qualidade até a chegada aos consumidores, visando o bem estar animal que ali falta. Quanto maior o conforto e bem estar animal, melhor a sua carne, tanto em sabor, frescor e fragrância.

  1. VISITA TÉCNICA

A visita técnica ocorreu na empresa FRIBAL, no dia 20.10.2016, sendo a parte de maior foco a hora do abate. A empresa FRIBAL é denominada pelo RIISPOA o Art. 8º - Estabelecimento de produtos de origem animal, para efeito do presente Regulamento, qualquer instalação ou local nos quais são abatidos ou industrializados animais produtores de carnes, bem como onde são recebidos, manipulados, elaborados, transformados, preparados, conservados, armazenados, depositados, acondicionados, embalados e rotulados com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, a caça e seus derivados, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados, o mel e a cera de abelhas e seus derivados e produtos utilizados em sua industrialização.

        A legislação frisa a adoção do Bem Estar Animal, que se caracteriza por procurar manter a completa satisfação entre o estado físico, mental e adaptativo do animal ao seu ambiente. Fazendo a utilização do conceito das Cinco Liberdades sendo elas: Livre de fome, sede e má nutrição; Livre de desconforto; Livre de dor injúria e doença; Livre para expressar seu comportamento normal e Livre de medo e de estresse.

Isso deve ser levado em consideração, pois se não houver uma boa aplicação o proprietário e/ou estabelecimento poderão responder legalmente por descumprimento da lei na atual Constituição Federal de 1988, no seu artigo nº 225, dota o poder público de competência para proteger a fauna e a flora, vedando práticas que submetam os animais a crueldade.

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