AS PRINCIPAIS AÇÕES DO ENFERMEIRO NAS DIVERSAS MODALIDADES DE TERAPIA DESUBSTITUIÇÃO DA FUNÇÃO RENAL CONTÍNUA E INTERMITENTE
Exames: AS PRINCIPAIS AÇÕES DO ENFERMEIRO NAS DIVERSAS MODALIDADES DE TERAPIA DESUBSTITUIÇÃO DA FUNÇÃO RENAL CONTÍNUA E INTERMITENTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vannecv • 7/7/2014 • 510 Palavras (3 Páginas) • 430 Visualizações
AS PRINCIPAIS AÇÕES DO ENFERMEIRO NAS DIVERSAS MODALIDADES DE TERAPIA DESUBSTITUIÇÃO DA FUNÇÃO RENAL CONTÍNUA E INTERMITENTE
As modalidades de Terapia de Substituição da Função Renal (TSR) ou Métodos Dialíticos são utilizadas em pacientes renais com Insuficiência Renal Aguda (IRA) e Insuficiência Renal Crônica (IRC). E, em alguns casos em pacientes com distúrbios hidroeletrolíticos, quando não há falha ou perda renal e o tratamento é utilizado para que os rins não se sobrecarreguem evitando assim uma IRA.
A IRA é reversível, e pode ser definida como a rápida deterioração da função renal por acúmulos de resíduos nitrogenados (uréia, creatinina). É considerada rápida, pois, tem a duração de alguns dias 1.
É de fundamental importância o envolvimento do enfermeiro intensivista na identificação da IRA, que, quando ocorre precocemente pode favorecer um melhor prognóstico2.
Para que a IRA seja diagnosticada, depende da observação da alteração de dois dados: aumento da creatinina sérica (Cr) ou diminuição do débito urinário2. O débito urinário é um controle direto realizado pela equipe de enfermagem e que pode contribuir precocemente com a identificação precoce da IRA.
Podemos então concluir que um dos dois critérios de diagnósticos da IRA depende exclusivamente do controle e observação da equipe de enfermagem, fazendo com que seja necessário a existência de profissionais que tenham esse conhecimento e saibam a importância do controle do débito urinário.
A IRC é uma síndrome metabólica decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. À medida que o paciente perde a função renal, surgem as manifestações clínicas e laboratoriais da IRC 1,3.
A perda gradativa da função renal ou abrupta da função renal confere ao paciente nefropata um déficit fisiológico, baixa auto-estima, depreciação da auto-imagem, muitas vezes irreverssíveis, que o afastam de suas atividades cotidianas, desde as mais simples às mais complexas 4.
Com isso, devemos sempre nos lembrar de enxergamos o paciente como um “todo”, não se preocupar somente com sua patologia, mas também em como ele está se sentindo em relação à sua doença. A enfermagem não pode esquecer do cuidado integral que deve ser dirigido ao paciente.
A atuação do enfermeiro ao paciente nefropata está inserida num contexto multiprofissional, com o objetivo de intervir no curso natural da doença, promovendo a saúde por meio da educação para o autocuidado e desenvolvendo planos de cuidados com base em metodologia científica 4.
O tratamento da IRA e IRC tem mudado muito nos últimos anos. Os métodos contínuos representam um enorme avanço no tratamento de pacientes renais, sobretudo pela grande vantagem da possibilidade de uma melhor estabilidade hemodinâmica e um aporte nutricional eficaz 3.
As Unidades de Terapia Intensiva têm uma incidência elevada de IRA, podendo, em alguns casos, chegar a 23%. A mortalidade desses pacientes é alta, principalmente nos casos em que há necessidade de diálise. Por isso, é extremamente importante a forma de como a enfermagem age e cuida desses pacientes e para isso é necessário conhecimento científico5.
Diante desta problemática, o objetivo deste capítulo será fornecerinformações atuais sobreTSR’scontínua e
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