Alergia Alimentar
Artigo: Alergia Alimentar. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: flaviamotas22 • 28/8/2014 • 918 Palavras (4 Páginas) • 641 Visualizações
ALERGIA ALIMENTAR
A alergia alimentar, também nomeada hipersensibilidade alimentar, acontece em mais ou menos 10% dos animais domésticos com doenças de pele e corresponde entre 5% dos casos alérgicos, isto é, a terceira doença dermatológica de natureza alérgica mais frequente entre cães e gatos.
A patogênese desta doença abrange várias respostas de hipersensibilidade usualmente dos tipos II, III e IV a antígenos alimentares, em geral representados por glicoproteínas.
Estes antígenos são macromoléculas que possuem alto valor de proteínas e são solúveis à agua, logo absorvidos pela mucosa intestinal, conveniente a erros na barreira intestinal, e reconhecidos como antígenos por causa de falhas no sistema imunológico. A barreira intestinal é formada pela secreção de Ig A (Imunoglobulina A) de mucosa, células epiteliais fortemente unidas e, além disso, pela existência de muco.
Os animais podem ser infectados seja qual for a idade, de modo que, cerca de 50% dos casos são animais jovens, ou seja, menores de 1 ano. Ainda que o alimento, seja de origem caseira ou comercial, é cedido há muito tempo para um determinado animal, sem ter ocorrido qualquer mudança nos hábitos alimentares, deve-se suspeitar de alergia alimentar, visto que a manifestação inicial dos sintomas pode demorar meses e anos.
Em meio às raças caninas mais propensas pode-se citar: o Labrador, Lhasa Apso, Boxer, Cocker Spaniel, West Highland, Shar Pei, Collie, Teckel, Poodle, e o Schnauzer.
Os sintomas da alergia alimentar são coceira intensa, principalmente na região facial, orelhas, axilas, partes ventrais do corpo e dos membros. Podem estar presentes malasseziose cutânea (micose superficial) e piodermites secundárias (infecção bacteriana da pele), e também otites externas (infecção do ouvido).
As disqueratoses (pigmentação da pele, unhas atróficas, leucoplasia e falência de medula óssea) também acompanham grande parte dos casos de alergia alimentar. Aproximadamente 10 a 15% dos cães com alergia alimentar há coincidência com emese (vômito), diarréia e cólicas intestinais intermitentes.
Todas essas lesões incluem alopecia focal ou disseminada, eritema, pápulas, pústulas, crostas, hiperqueratose, descamação, untuosidade ou ressecamento cutâneo.
Nos gatos, a alergia alimentar pode se propor clinicamente de diversas formas: dermatite miliar (eczema), alopecia (queda do pêlo), prurido (principalmente facial e cervical), urticária (prurido), granuloma eosinfílico (placa eosinofílcia, úlcera indolente e granuloma linear). Proximamente 10% dos felinos também apresentam emese(vômito) e diarréia.
O uso de dietas comerciais, ditas hipoalergênicas, ou seja, produtos com baixa probabilidade de provocar reações alérgicas, não é apropriado com finalidade diagnóstica. Uma vez que, há riscos de contaminação da ração juntamente com outros ingredientes no decorrer do processo de industrialização, considerando o fato de que a fonte de gordura animal incluso na ração pode conter proteínas exóticas e, especialmente, à presença de conservantes e complementares, aos quais os animais podem ser alérgicos.
ETIOLOGIA
A alergia alimentar (hipersensibilidade alimentar) é uma resposta imunológica a uma ou mais proteínas da dieta. É consideravelmente a terceira dermatopatia de hipersensibilidade mais comum em cães e a
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