ALERGIA ALIMENTAR
Por: MIBONATTE • 7/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.658 Palavras (7 Páginas) • 565 Visualizações
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Alergia Alimentar
Alunos:
Bruna Regina Machado - RA: C163HB - 7
Maíra Mascarenhas Figueredo - RA: C25916 - 0
Michele Aparecida Bonatte - RA: B6032D - 0
Weliton Maik dos Santos – RA: C1405F-1
Orientadora: Prof. Claudia Solano Rocha
Araraquara/2015
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO | 2 |
2 | DESENVOLVIMENTO | 3 |
2.1 Alergia alimentar | 3 | |
2.2 Anticorpos anafiláticos | 4 | |
2.3 Alergia Alimentar X Intolerância Alimentar | 4 | |
2.3.1 Leite | 5 | |
2.3.2 Ovo | 5 | |
2.3.3 Mariscos | 5 | |
2.3.4 Amendoim | 6 | |
2.3.5 Aditivos | 6 | |
2.4 Tratamento | 6 | |
3 | CONCLUSÃO | 7 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | 8 |
- INTRODUÇÃO
O sistema imunitário quando é exposto a uma substância que não é reconhecida em nosso organismo como inofensiva tem-se o início de um processo denominado alergia. Por mais que a substancia não apresente ameaça direta, o sistema imunitário reconhece e trata como algo estranho e prejudicial (PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008).
A alergia surge a partir do segundo contato com a substância, devido aos anticorpos começarem a se formar depois do primeiro contato. Essas substâncias podem fazer parte da composição de medicamentos ou podem chegar por meio dos alimentos, que é a forma que mais frequente.
Após o indivíduo apresentar rejeição a essa substancia, caso ocorra o contato direto e/ou indireto, poderá ser desencadeado o processo alérgico. As reações podem variar entre leves e ameaçadoras podendo acometer vários sistemas do organismo humano. Para o diagnostico é necessário ajuda médica que fará uma breve avaliação sobre o histórico alimentar, solicitar exames clínicos, laboratoriais e testes alérgicos para que seja possível definir a origem, visto que não há tratamento específico. O melhor tratamento é a profilaxia, ou seja, evitar o consumo do alimento que causa o problema.
No presente trabalho são apresentados os sintomas manifestados durante a reação alérgica, alguns dos alimentos que apresentam o maior índice de reações entre adultos e crianças e o que deve ser feito como prevenção.
- DESENVOLVIMENTO
- Alergia alimentar
Alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico que ocorre logo após a ingestão de um determinado alimento. Mesmo uma pequena quantidade do alimento que causa a alergia em algumas pessoas pode desencadear sinais e sintomas, que costumam variar de gravidade (CALICH & VAZ, 2001).
As reações de hipersensibilidade foram descritas no inicio do século , quando se observou que o segundo contato com o organismo com um agente infeccioso ou toxico podia levar não só a um aumento da resistência , mas também da sensibilidade ao agente indutor (CALICH & VAZ, 2001).
Em alguns casos, a alergia alimentar pode causar sintomas graves ou até mesmo reação com risco de morte, como o choque anafilático (PORTAL MINHA VIDA, 2015).
A alergia alimentar afeta de 6 a 8% das crianças com menos de três anos de idade e até 3% dos adultos. Enquanto não há cura, algumas crianças superam sua alergia à medida que envelhecem (PORTAL MINHA VIDA, 2015).
A primeira etapa para o estabelecimento de uma reação anafilática é a sensibilização ao antígeno em consequência da produção de anticorpos anafiláticos. Substancias capazes de estimular esse tipo de resposta imune são de natureza proteica, de origem vegetal (polens, principalmente) ou animal (pêlos, leite, ovos, frutos do mar, venenos, outros). Tais antígenos são chamados de alérgeno (CALICH & VAZ, 2001).
De modo geral, os alérgenos são ingeridos, entrando em contato com as células imunocompetentes presentes na mucosa do aparelho digestivo (CALICH & VAZ, 2001).
Quando o antígeno entra na circulação sanguínea pela segunda vez em um individuo sensibilizado, desenvolve-se uma reação anafilática sistêmica. Se a liberação de agentes vasoativos nesta situação estiver além da capacidade do organismo controlar as alterações no seu sistema vascular, o individuo ira sofrer um choque anafilático. A sintomatologia desta reação nas diversas espécies varia de acordo com o tipo de órgão ou tecido primariamente envolvido. Em humanos, a reação se caracteriza, principalmente, por distúrbios respiratórios resultantes da intensa broncoconstrição, edema de epiglote, erupções na pele e colapso vascular (CALICH & VAZ, 2001).
Além da reação sistêmica, o individuo sensibilizado pode apresentar reações localizadas, dependendo da via de contato com o antígeno(CALICH & VAZ, 2001).
Antígenos ingeridos podem provocar vômitos, cólicas, diarreia e erupções cutâneas, que caracterizam as alergias alimentares (CALICH & VAZ, 2001).
Algumas horas após o contato com o alérgeno (4 a 6 horas), ocorre uma segunda fase de inflamação, que consiste no acumulo de leucócitos inflamatórios e linfócitos T CD4+ (TH2) e mais tarde, os eosinófilos, que persiste por cerca de 24 horas (CALICH & VAZ, 2001).
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