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Anatomia Fisiologica Do Figado E Suas Funcoes Metabolicas

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Por:   •  5/6/2014  •  6.279 Palavras (26 Páginas)  •  1.228 Visualizações

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Índice

Introdução 4

Definições chaves 5

O fígado como um órgão 5

Anatomia e fisiologia do fígado 5

Funções hepáticas 6

Sistema vascular hepático 6

Fluxo sanguíneo através do fígado 6

Influência da cirrose hepática na resistência ao fluxo sanguíneo 6

Clínica da cirrose 7

O fígado como reservatório de sangue 9

Fluxo linfático do fígado 9

Elevadas pressões vasculares hepáticas 10

Regulação da massa hepática-regeneração 10

Depuração do sangue pelo sistema macrófago hepático 11

Funções metabólicas do fígado 11

Metabolismo dos carbohidratos 11

Metabolismo lipídico 11

Metabolismo proteico 12

Armazenamento de vitaminas 13

Relação do fígado com a coagulação sanguínea 13

Armazenamento de ferro 13

O fígado remove ou excreta drogas, hormônios e outras substâncias 13

Dosagem da bilirrubina biliar como um instrumento diagnostica clinico 14

Formação e destino do uribilinogenio 14

Icterícia- excesso de bilirrubina no líquido extracelular 14

Icterícia hemolítica 15

Icterícia obstrutiva 15

Diferença diagnostica entre a icterícia hemolítica e a obstrutiva 15

Conclusão 16

Bibliografia 17

Introdução

Definições chaves

Órgão-conjunto de tecidos que evoluiu para realizar uma determinada função biológica.

Sistema-é um conjunto de elementos interconectados, de modo organizado com o objetivo de realizar uma determinada função.

O fígado como um órgão

O fígado desempenha muitas funções diferentes, apesar de ser um órgão discreto, com muitas funções se relacionando reciprocamente. Isso se torna especialmente evidente nas anomalias hepáticas, uma vez que muitas de suas funções são perturbadas simultaneamente como a filtração e armazenagem de sangue, metabolismo dos carbohidratos, proteínas, gorduras, hormônios e produtos químicos estranhos, formação de bile, armazenamento de vitaminas e de ferro e formação de fatores de coagulação.

Anatomia e fisiologia do fígado

O fígado é o maior órgão interno do corpo, contribuindo com cerca de 2% do peso corporal total, algo em torno de 1,5kg em uma pessoa adulta, se localiza no quadrante superior da cavidade abdominal, protegido pelas costelas, o fígado junto com o baço e a medula óssea são órgãos responsáveis pela hematopoese, formação e desenvolvimento das células sanguíneas, são também denominados órgãos hematopoiéticos, sua unidade funcional básica é o lóbulo hepático, que se constitui em uma estrutura cilíndrica com alguns milímetros de comprimento e 0,8 a 2 milímetros de diâmetro.

O Fígado humano contém 50.000 a 100.000 lóbulos individuais. O lóbulo hepático e construído em torno de uma veia central que drena para as veias hepáticas e, dai, para a veia cava. O próprio lóbulo e composto principalmente, por diversas placas celulares que se irradiam a partir da veia central como os raios de uma roda, cada placa hepática geralmente possui a espessura de duas células, e entre as células adjacentes se situam os pequenos canalículos biliares, que drenam para os ductos biliares, nos septos fibrosos que separam os lóbulos hepáticos adjacentes.

Nos septos existem pequenas vénulas portais que recebem sangue principalmente do escoamento do trato gastrointestinal por meio da veia porta, a partir dessas vénulas, o sangue flui para os sinusoides hepáticos, lisos e ramificados, que existem entre as placas hepáticas e dai, para a veia central. Desse modo, as células hepáticas estão continuamente expostas ao fluxo venoso portal.

As arteríolas hepáticas estão igualmente presentes no septo interlobular, essas arteríolas fornecem sangue arterial para os tecidos septais entre os lóbulos adjacentes, e muitas das pequenas arteríolas também drenam diretamente para dentro dos sinusoides hepáticos, mais frequentemente drenado para dentro daqueles localizados a cerca de um terço da distância a partir do septo interlobular. Alem dos hepatócitos, os sinusoides venosos são revestidos por dois outros tipos de células: as células endoteliais típicas e as duas grandes células de kupffer (também denominadas células reticuloendoteliais), que são macrófagos residentes que revestem os sinusoides e são capazes de fagocitar bactérias e outras substancias estranhas no sangue dos sinusoides hepáticos. O revestimento endotelial dos sinusoides possui poros extremamente grandes, alguns dos quais com quase 1 micrómetro de diâmetro, abaixo desse revestimento situado entre as células endoteliais e as hepáticas, existem estreitos espaços teciduais denominados espaços de disse, também conhecidos como espaços perissinusoidais. Os milhões de espaços de disse se conectam com vasos linfáticos nos septos interlobulares, por esse motivo, o excesso de líquido nesses espaços é removido através dos linfáticos, devido aos grandes poros no endotélio, as substâncias do plasma se movimentam livremente para dentro dos espaços disse, da mesma forma, grandes porções de proteína plasmática difundem-se livremente para dentro desses espaços.

Funções hepáticas

O fígado recebe aproximadamente 27% do débito cardíaco total, o que lhe permite realizar numerosas funções vitais, essenciais à manutenção da homeostasia corporal. Destaca-se a regulação do metabolismo de diversos nutrientes, papel imunológico, síntese proteica e de outras moléculas, armazenamento de vitaminas e ferro, degradação hormonal e a inativação

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